MM 2023: conheça os empresários que mudaram o Brasil nos últimos 50 anos
Para marcar as cinco décadas de Melhores e Maiores, fundadores e executivos de algumas das companhias mais icônicas do Brasil falam sobre passado e futuro
André Esteves, Sócio Sênior do BTG Pactual*: “Nossa responsabilidade com a sociedade é fazer a EXAME estar equipada para contar histórias que sejam exemplos para toda a sociedade. Que inspirem jovens para que, como eu quase 50 anos atrás, olhem a EXAME e imaginem um dia estar ali dentro. Que a gente continue inspirando uma porção de jovens nos próximos 50 anos”. (Leandro Fonseca/Exame)
Última atualização em 14 de setembro de 2023 às 09h21.
Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual*: “Em sua maioria, os sócios do BTG entraram como estagiários e construíram sua carreira acreditando que poderiam virar sócios. Temos sempre a cabeça de dono, o que nos leva a construir um relacionamento de longo prazo com os clientes. As empresas que têm sucesso por muitos anos têm uma liderança para o longo prazo.” (Leandro Fonseca/Exame)
Abilio Diniz, empresário: “Tenho um propósito muito claro hoje na vida, que é ser feliz, aprender e compartilhar. Em tudo o que fiz, sempre busquei ser o melhor. Ser o maior pode virar consequência. A perfeição não existe, mas você precisa buscá-la. Não penso em legado, mas no que posso fazer aqui e agora para as pessoas, para o país.” (Leandro Fonseca/Exame)
Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza: “Acredito em gostar do que faz, trabalhar muito e buscar parcerias com funcionários, fornecedores, clientes. E é preciso saber que na vida se paga um preço. Por ser mulher, mãe e trabalhar fora, tive ônus e bônus. Nunca lamentei muito os ônus e sempre vibrei com os bônus. E valorizei muito o amor e a leveza.” (Leandro Fonseca/Exame)
Wesley Batista, acionista do grupo J&F e controlador da JBS: “Começamos pequenos e nunca perdemos a conexão com a base, com as raízes. Não acreditamos em caminho fácil e temos uma cultura mão na massa. Crescemos mantendo o simples, dando autonomia para as equipes e liderando as transformações do mercado. Nossa missão é sermos os melhores no que nos propomos a fazer.” (Leandro Fonseca/Exame)
Rubens Ometto, presidente do conselho do Grupo Cosan: “Sempre trabalhamos com pessoas talentosas e focadas no trabalho. Essas pessoas têm de ter dentro delas o espírito do inconformista. Sempre dá para superar os obstáculos. Fizemos isso várias vezes ao longo de nossa história. As empresas e as pessoas precisam focar o que sabem fazer. Isso as levará a sobressair.” (Leandro Fonseca/Exame)
Luiz Seabra, cofundador da Natura &Co: “A Natura nasceu modestíssima. Mas o que havia de riqueza eram duas paixões: pela cosmética e pelas relações. Na base da nossa história já achávamos que as empresas do futuro deveriam agir centradas nos valores da sustentabilidade. O lucro é fundamental, mas precisamos aprofundar a ideia de que as empresas podem ampliar consciências.” (Leandro Fonseca/Exame)
João Schmidt, CEO da Votorantim S.A.: “Nossos valores de integridade e coragem são atemporais, e a chave para nosso futuro. O compromisso de longo prazo com o mérito e a técnica vem da família que fundou o negócio há mais de 100 anos. Sempre pensamos nas próximas gerações, sem perder de vista a solidez financeira e a diversificação de negócios, dentro e fora do Brasil.” (Leandro Fonseca/Exame)
Eugênio Mattar, presidente do conselho da Localiza&Co: “Começamos sem recursos e sempre tivemos de ter o resultado superior ao custo. Sempre foi um mantra para nós, somos muito focados na geração de valor para o acionista. E temos paixão pelo cliente. O cliente é nossa longevidade. Também temos paixão por pessoas que inspiram, que sonham e que vencem os desafios.” (Leandro Fonseca/Exame)
Jorge Gerdau, acionista, e Gustavo Werneck, CEO da Gerdau: “Temos uma estratégia definida em cima de valores éticos, de atendimento ao cliente e de capacitação das equipes. Essa é a base”, diz Jorge Gerdau. “A receita para o longo prazo de uma empresa de 122 anos é ter foco nas pessoas, nos colaboradores, clientes, comunidades, investidores. Entender suas necessidades no curto e no longo prazo é o que nos levará para os próximos 100 anos”, afirma Gustavo Werneck. (Leandro Fonseca/Exame)
Da geopolítica à agenda ambiental, o ano de 2025 deve ser especialmente relevante — inclusive para a EXAME, que começa um novo ciclo a partir de janeiro