Pecados ao usar a tesoura
Os erros mais frequentes na hora de cortar custos nas pequenas e médias empresas - e o dano que eles causam à construção de uma cultura de frugalidade entre os funcionários
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2010 às 10h51.
1. Cortar tudo por igual
Fixar um percentual de corte e aplicá-lo indiscriminadamente na empresa toda pode criar disparidades. Áreas que poderiam economizar acabam com mais dinheiro que o necessário, enquanto as responsáveis pelo crescimento do negócio ficam à míngua
Leitura dos funcionários : Acumular gorduras pode ser bom para que o próximo corte doa menos
2. Fazer igual aos concorrentes
A decisão sobre onde enxugar deve levar em conta o retorno que uma empresa vai ter ao destinar menos ou mais recursos para sua atividade - e não o exemplo do que os concorrentes estejam fazendo para adaptar-se a um momento de crise
Leitura dos funcionários: Os responsáveis pela gestão não sabem como fazer as próprias contas
3. Cortar com base no passado
Na prática, cortar custos tendo como referência despesas do passado quer dizer apenas que a empresa vai gastar menos - não que esteja trabalhando do modo mais eficiente e econômico possível para ser mais competitiva frente à concorrência
Leitura dos funcionários: A empresa vai se contentar se os funcionários fizerem reduções de pouco impacto
4. Começar pelo insignificante
Os cortes devem ter início pelas contas mais relevantes. Suspender o cafezinho enquanto se desperdiça matéria-prima, por exemplo, não vai melhorar o caixa e ainda pode fazer a política de austeridade ser motivo de riso ou com que os funcionários se sintam humilhados
Leitura dos funcionários: Os gestores não sabem direito o que acontece na empresa e são incapazes de planejar
5. Não envolver a equipe
Deixar claro para os funcionários o que está sendo cortado, os motivos, por quanto tempo e quais os objetivos ajuda a evitar rumores sobre a situação da empresa que podem se espalhar pelo mercado - e minar a confiança de clientes e fornecedores
Leitura dos funcionários : Suas sugestões de economia não serão ouvidas - então não vale a pena colaborar
6. Aumentar a burocracia
Criar um labirinto de regras e formulários a preencher para autorizar despesas sob o pretexto de controlar custos pode criar uma carga extra de trabalho, tomar tempo dos funcionários com tarefas improdutivas e retardar ações que podem ser urgentes
Leitura dos funcionários: Antecipar pedidos não tão necessários é uma forma de evitar atrasos e problemas
7. Não dar exemplo
Dificilmente um programa de corte de custos se transformará numa cultura de frugalidade se o empreendedor não demonstrar que está apertando o cinto também. Não é hora, portanto, de comprar mobília nova para sua sala se a antiga puder ser mantida
Leitura dos funcionários : O discurso dos donos é uma desculpa para camuflar outros problemas
1. Cortar tudo por igual
Fixar um percentual de corte e aplicá-lo indiscriminadamente na empresa toda pode criar disparidades. Áreas que poderiam economizar acabam com mais dinheiro que o necessário, enquanto as responsáveis pelo crescimento do negócio ficam à míngua
Leitura dos funcionários : Acumular gorduras pode ser bom para que o próximo corte doa menos
2. Fazer igual aos concorrentes
A decisão sobre onde enxugar deve levar em conta o retorno que uma empresa vai ter ao destinar menos ou mais recursos para sua atividade - e não o exemplo do que os concorrentes estejam fazendo para adaptar-se a um momento de crise
Leitura dos funcionários: Os responsáveis pela gestão não sabem como fazer as próprias contas
3. Cortar com base no passado
Na prática, cortar custos tendo como referência despesas do passado quer dizer apenas que a empresa vai gastar menos - não que esteja trabalhando do modo mais eficiente e econômico possível para ser mais competitiva frente à concorrência
Leitura dos funcionários: A empresa vai se contentar se os funcionários fizerem reduções de pouco impacto
4. Começar pelo insignificante
Os cortes devem ter início pelas contas mais relevantes. Suspender o cafezinho enquanto se desperdiça matéria-prima, por exemplo, não vai melhorar o caixa e ainda pode fazer a política de austeridade ser motivo de riso ou com que os funcionários se sintam humilhados
Leitura dos funcionários: Os gestores não sabem direito o que acontece na empresa e são incapazes de planejar
5. Não envolver a equipe
Deixar claro para os funcionários o que está sendo cortado, os motivos, por quanto tempo e quais os objetivos ajuda a evitar rumores sobre a situação da empresa que podem se espalhar pelo mercado - e minar a confiança de clientes e fornecedores
Leitura dos funcionários : Suas sugestões de economia não serão ouvidas - então não vale a pena colaborar
6. Aumentar a burocracia
Criar um labirinto de regras e formulários a preencher para autorizar despesas sob o pretexto de controlar custos pode criar uma carga extra de trabalho, tomar tempo dos funcionários com tarefas improdutivas e retardar ações que podem ser urgentes
Leitura dos funcionários: Antecipar pedidos não tão necessários é uma forma de evitar atrasos e problemas
7. Não dar exemplo
Dificilmente um programa de corte de custos se transformará numa cultura de frugalidade se o empreendedor não demonstrar que está apertando o cinto também. Não é hora, portanto, de comprar mobília nova para sua sala se a antiga puder ser mantida
Leitura dos funcionários : O discurso dos donos é uma desculpa para camuflar outros problemas