Pop

Nasa descobre indícios de 'colisão apocalíptica' entre planetas no Sistema Solar

Estudo se baseia em evidências de uma nuvem de poeira e gás com luminosidade

Ilustração mostra consequências de uma colisão entre dois exoplanetas gigantes ( Mark A. Alho/Nasa/Divulgação)

Ilustração mostra consequências de uma colisão entre dois exoplanetas gigantes ( Mark A. Alho/Nasa/Divulgação)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 27 de fevereiro de 2024 às 11h44.

Nesta terça-feira, 27, a Nasa revelou indícios de enormes colisões planetárias que podem ter sacudido o sistema solar há muitos anos. Segundo os pesquisadores, as evidências se baseiam no surgimento de uma nuvem de poeira e gás com luminosidade flutuante.

A agência espacial informa que está investigando os eventos além do nosso sistema solar, em busca de exoplanetas distantes, com a expectativa de deparar-se com pistas semelhantes, indicando que colisões planetárias são eventos comuns no universo.

Neste estudo, os pesquisadores examinaram a inclinação de Urano e a formação da Lua da Terra para entender a origem desses fenômenos.

Para os especialistas, esses elementos apontam para épocas em que planetas vizinhos dentro de nosso sistema solar se chocaram, alterando permanentemente suas órbitas e formações.

Observação surpreendente

A Nasa também explica que uma estrela jovem, parecida com o Sol (com cerca de 300 milhões de anos), estava sob observação quando os astrônomos perceberam uma súbita e marcante redução em seu brilho.

Esse aumento repentino de luminosidade persistiu por mil dias. No entanto, 2,5 anos depois, a estrela foi eclipsada por um objeto desconhecido, resultando numa queda acentuada de brilho. Esse eclipse prolongado durou 500 dias.

Os cientistas concluíram que a vasta nuvem de gás e poeira foi a responsável por essas mudanças no brilho da estrela. Acredita-se que essa nuvem tenha se formado devido à colisão cósmica entre dois exoplanetas, sendo que um deles provavelmente era rico em gelo.

O choque teria vaporizado completamente ambos os planetas, deixando para trás um núcleo derretido envolto por uma atmosfera de gás, rocha incandescente e poeira. Para os pesquisadores, a descoberta traz uma visão singular dos eventos extraordinários que moldaram ao longo dos anos o sistema solar do qual a Terra faz parte.

LEIA TAMBÉM

Acompanhe tudo sobre:NasaAstronomiaTecnologiaExoplanetasPlaneta Terra

Mais de Pop

Diretor de Batman defende ator após crítica de Tarantino

Meses antes de comprar Warner, CEO da Netflix chamou cinema de ultrapassado

Todos os vencedores do BBB: relembre quem ganhou cada edição

'Desastre' e acusação de monopólio: reações à compra da Warner pela Netlfix