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Morte de Michael Jackson completa 15 anos; conheça as principais curiosidades sobre o 'Rei do Pop'

Cantor morreu em 25 de junho de 2009, vítima de uma parada cardíaca

Michael Jackson: o "Rei do Pop" (Kevin Mazur/Getty Images)
Mateus Omena

Repórter da Home

Publicado em 25 de junho de 2024 às 16h08.

Última atualização em 25 de junho de 2024 às 18h05.

Michael Jackson , com seu pioneirismo, sucessos e até mesmo polêmicas, continua a ser considerado o maior artista de todos os tempos, mesmo após sua morte prematura em 2009.

Muitos fãs ainda têm grande curiosidade sobre a vida pessoal e a carreira do Rei do Pop, cuja morte completa 15 anos nesta terça-feira, 25.

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Relembre a seguir a perda do cantor e vários momentos que marcaram sua trajetória na música:

Morte

O músico morreu em 25 de junho de 2009, aos 50 anos, vítima de uma parada cardíaca, deixando três filhos: Prince Jackson, Paris Jackson e Bigi Jackson.

Naquela época, Michael enfrentava um grave problema: insônia crônica. Ele tinha dificuldade para dormir e, por isso, recorria frequentemente a medicamentos e drogas para tentar descansar. Naquela madrugada, seu médico pessoal, Conrad Murray, administrou alguns desses remédios, o que resultou em sua morte.

Ele tomou um comprimido de Valium e, em seguida, o ansiolítico Ativan, injetado pela veia. Horas depois, foi o sedativo, o Versed. Mas, nenhum dos medicamentos ajudou o cantor a dormir. Ainda acordado, ele ainda recebeu dois miligramas adicionais de Ativan e dois miligramas adicionais de Versed.

Em depoimento à polícia, Murray contou que Michael queria o anestésico propofol, o que teria sido negado pelo médico. Após vários pedidos do cantor, o médico cedeu e deu cerca de 25 miligramas do medicamento com um anestésico de forma intravenosa. Mas, Michael foi dormir e nunca mais acordou. O médico contou aos investigadores que foi ao banheiro e, ao voltar ao quarto, percebeu que o artista não respirava mais.

Após vários procedimentos para neutralizar os medicamentos e reanimar Michael, os seguranças e os bombeiros encaminharam o cantor às pressas para o UCLA Medical Center, em Los Angeles. No local, ele foi oficialmente declarado morto às 14h26. Na época, a causa da morte foi descoberta depois como intoxicação aguda por propofol, sendo considerado homicídio pela polícia.

Em 2010, os promotores de Los Angeles apresentaram a acusação de homicídio involuntário contra o médico Conrad Murray. No ano seguinte, um júri chegou ao veredito de culpado contra Murray, que foi sentenciado a quatro anos de prisão por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A defesa do médico continuou insistindo em sua inocência. Ele saiu da prisão em outubro de 2023.

Família

O cantor iniciou sua carreira ao lado dos irmãos no grupo Jackson 5. Agenciados pelo pai, Joe Jackson, os cinco garotos fizeram grande sucesso estrondoso na década de 70, com Michael se destacando como vocalista e principal dançarino.

No entanto, os cinco artistas mirins passaram a enfrentar a pressão e os abusos de Joe, especialmente Michael. Em entrevista à imprensa norte-americana, o cantor chegou a declarar que "sentia vontade de vomitar ao lembrar de seu pai", que faleceu em 2018 aos 89 anos de idade.

A mãe de Michael, Katherine, tem 92 anos e atualmente mora em Indiana. Os nove irmãos de Michael são Janet, La Toya, Jermaine, Rebbie, Tito, Randy, Jackie, Marlon e Brandon.

Em 1994, Michael Jackson se casou com Lisa Marie Presley, filha de Elvis Presley, mas o casal se separou em 1996.

Três anos depois, o artista se casou com Debbie Rowe, com quem teve dois filhos: Paris e Prince Jackson. O casamento terminou em 1999, e Michael não se casou novamente.

Mudança na cor da pele

Michael Jackson descobriu que tinha vitiligo ainda na adolescência, mas só falou abertamente sobre o assunto em 1993, durante uma entrevista no talk show de Oprah Winfrey.

Na época, Michael recebeu críticas de pessoas sobre sua nova aparência, muitas delas o acusaram de racismo, com alegações de que havia mudando de cor de pele propositalmente para negar sua origens negras. No entanto, Arnold Klein, dermatologista do cantor, afirmou em uma entrevista que a doença de Michael era muito severa e que a decisão final de "ficar branco" não foi do artista.

Apesar disso, o cantor decidiu se manifestar sobre o assunto na canção "Black or White", na qual diz "não vou passar minha vida sendo uma cor", em resposta aos ataques que sofreu.

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