Caro? Preço da Netflix no Brasil é o terceiro mais barato do mundo
O serviço de streaming tem um dos menores preços do mundo no Brasil, segundo levantamento de consultoria
Lucas Agrela
Publicado em 22 de setembro de 2021 às 10h20.
Última atualização em 22 de setembro de 2021 às 16h11.
A Netflix aumentou seus preços no Brasil neste ano e gerou insatisfação dos usuários. O plano mais avançado vendido pela empresa chega agora a 55,90 reais ao mês. No entanto, um novo estudo feito pela consultoria Comparitech, e compilado pela Statista, aponta que o preço da assinatura da Netflix no Brasil é o terceiro mais barato do mundo.
Com valores considerados na moeda norte-americana, o dólar, em 21 de setembro de 2021, o preço da assinatura no Brasil era de 6,18 dólares. Nos Estados Unidos, sede da Netflix, o valor da assinatura mais básica é de 13,99 dólares.
O preço da assinatura da Netflix considerado na análise representa 0,8% do salário médio anual dos brasileiros. Na Argentina, que tem o menor preço do serviço de streaming no mundo 4,67 dólares), a assinatura representa 0,5% do ganho médio mensal da população. Já na Turquia, o segundo local com preço mais reduzido do mundo (4,75 dólares), a assinatura representa 0,6% da renda dos habitantes do país.
No ano passado e no começo de 2021, a Netflix registrou forte crescimento no número de assinaturas durante a adoção de medidas sanitárias para conter o avanço da pandemia de covid-19, que restringiu as opções de entretenimento fora de casa. No balanço do segundo trimestre deste ano, a companhia reportou ter 209 milhões de assinantes em seu serviço de streaming, que, vale notar, tem diferentes configurações de assinaturas e preços em cada um dos 190 países nos quais atua.
Para continuar a crescer no longo prazo, a Netflix faz testes de aceitação de novos formatos, algo inerente a todas as empresas de tecnologia e que não garante lançamentos em escala mundial. Um desses testes é feito no Quênia, onde a empresa tem uma versão do seu aplicativo para celulares com sistema operacional Android e não cobra de potenciais assinantes pelo acesso a um quarto do seu catálogo digital de filmes e séries.