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Veja o que pode ser feito para reduzir o risco de inadimplência

  Prevenir-se contra maus pagadores Os sistemas de proteção ao crédito, como Equifax, Serasa ou RIPC (Rede de Informações e Proteção ao Crédito), estão entre as ferramentas mais comuns para prevenir calotes. Eles coletam dados em cartórios, varas cíveis, entidades comerciais e bancos, cruzam números e fornecem relatórios que variam entre simples confirmação do endereço […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

 

Prevenir-se contra maus pagadores

Os sistemas de proteção ao crédito, como Equifax, Serasa ou RIPC (Rede de Informações e Proteção ao Crédito), estão entre as ferramentas mais comuns para prevenir calotes. Eles coletam dados em cartórios, varas cíveis, entidades comerciais e bancos, cruzam números e fornecem relatórios que variam entre simples confirmação do endereço de um fornecedor a um estudo completo da saúde financeira de um cliente corporativo. A Serasa, por exemplo, tem um sistema que calcula a probabilidade de uma empresa consultada apresentar ocorrências negativas a médio prazo. Outro serviço ajuda os fornecedores a estabelecer limites de crédito para cada cliente.

 

Cobrar as dívidas de quem deve

Quando o cliente não paga, há duas saídas. Uma delas é protestar a fatura no cartório e fazer com que o nome da empresa ou do consumidor inadimplente vá para listas de devedores, como a do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).  O devedor também pode ser acionado na justiça. De modo geral, isso significa cortar as relações com o cliente. O outro meio de conseguir o ressarcimento é a negociação. É a estratégia mais recomendada pelos consultores.  "Avalie a importância do cliente, o quanto ele deve e vá pessoalmente negociar, analisando a possibilidade de aumentar os prazos e parcelar a dívida", afirma Erickson Fassi, professor de finanças da Unicamp e sócio-diretor da Fass Consulting. "Demonstre que sua intenção é ajudar. Não pense duas vezes em perguntar qual é a proposta do seu devedor".

 

Saber quando entregar a cobrança para uma empresa especializada

Quando a empresa passa a despender esforço contínuo com atividades de cobrança, pode ser mais interessante a contratação de uma empresa terceirizada que faz esse tipo de serviço. Elas costumam ficar com 10%, em média, do valor que conseguirem cobrar, mas apenas quando conseguem reaver o débito. "Há casos em que essa decisão é a mais acertada ou ainda a única possível, quando há clientes distantes ou quando o contato já foi totalmente perdido, por exemplo", diz Erickson. Ele alerta que a imagem da empresa também esta em jogo no ato de cobrar um inadimplente. "A terceirização não exime a empresa dona do crédito de ter de responder ações judiciais devido as atitudes tomadas pela cobradora. Por isso, a escolha do serviço deve ser criteriosa".

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