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Startups: especialistas mostram suas dificuldades no Brasil

A opinião é compartilhada por especialistas em empreendedorismo e inovação que participam da 15ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica

Startup: “O principal desafio do empreendedor é [o fato de] estar sozinho”, disse a diretora da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Rawpixel Ltd/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 11h07.

Compartilhar ideias, rever metas, inovar, buscar financiamentos e parcerias, assimilar conhecimentos, estar atento às novas tecnologias e, em muitos casos, rever práticas são alguns dos desafios das pequenas empresas brasileiras de base tecnológica ( startups ) para dar os primeiros passos na busca por mercados.

A opinião é compartilhada por especialistas em empreendedorismo e inovação que participam da 15ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica – evento que se encerra hoje (26) em Cabo de Santo Agostinho, no Recife (PE).

“O principal desafio do empreendedor é [o fato de] estar sozinho”, disse à Agência Brasil a diretora da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Taíla Lemos.

Para alcançar o mercado, segundo ela, o principal desafio das startups é, além de inovar, buscar parcerias com empresas de maior porte.

A fim de facilitar essa parceria, a Anpei tem atuado como gestora de uma ferramenta desenvolvida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: a plataforma virtual iTec –  disponível no site http://www.plataformaitec.com.br.

Por meio dela, empresas já estabelecidas apresentam demandas e desafios internos que podem ser solucionados com a contratação de startups, empresas incubadas ou instituições de ciência e tecnologia (ICTs).

Os ICTs também podem ajudar as startups a crescer. Nesse sentido, uma ferramenta útil, segundo o coordenador do Comitê de Interação ICT/Empresa, Leonardo Augusto Garnica, é o Guia Anpei de Interação ICT/Empresa.

“Ele traz uma série de caminhos para que a empresa faça uma avaliação, possa escolher formas de identificação de tecnologia nas universidades e firmar contratos que vão permitir a aceleração dos seus negócios”, explica Garnica.

Fundador de três startups do setor de software para equipamentos de telecomunicação, o coordenador do Comitê de Relação entre Startaps e Grandes Empresas, Kleber Teraoka, diz que de nada adianta ter a melhor ferramenta de gestão do mundo se o empreendedor não tiver um “comportamento adequado” na hora de enfrentar problemas como escassez de recursos e de abundância de “não” às propostas que apresentam.

O diretor de Inovação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Elias Ramos, sugere às startups que busquem apoio de sua entidade para superar o que chama de “vale da morte” desses empreendimentos.

“Trata-se da fase que, na nossa opinião, é a mais crítica, quando a empresa, mesmo já tendo conseguido desenvolver um bom projeto e  uma boa tecnologia, não reúne condições para levar essa tecnologia ao mercado”.

Para ajudar as startups a lidar com essa situação, Ramos sugere que as empresas se informem a respeito dos programas e editais preparados pela Financiadora de Estudos e Projetos e, por meio deles, levem seus projetos para avaliação.

“As boas propostas receberão nosso apoio. Há recursos de diversas modalidades, em particular não reembolsáveis”.

*O repórter viajou a convite da Anpei

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Compartilhar ideias, rever metas, inovar, buscar financiamentos e parcerias, assimilar conhecimentos, estar atento às novas tecnologias e, em muitos casos, rever práticas são alguns dos desafios das pequenas empresas brasileiras de base tecnológica ( startups ) para dar os primeiros passos na busca por mercados.

A opinião é compartilhada por especialistas em empreendedorismo e inovação que participam da 15ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica – evento que se encerra hoje (26) em Cabo de Santo Agostinho, no Recife (PE).

“O principal desafio do empreendedor é [o fato de] estar sozinho”, disse à Agência Brasil a diretora da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Taíla Lemos.

Para alcançar o mercado, segundo ela, o principal desafio das startups é, além de inovar, buscar parcerias com empresas de maior porte.

A fim de facilitar essa parceria, a Anpei tem atuado como gestora de uma ferramenta desenvolvida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: a plataforma virtual iTec –  disponível no site http://www.plataformaitec.com.br.

Por meio dela, empresas já estabelecidas apresentam demandas e desafios internos que podem ser solucionados com a contratação de startups, empresas incubadas ou instituições de ciência e tecnologia (ICTs).

Os ICTs também podem ajudar as startups a crescer. Nesse sentido, uma ferramenta útil, segundo o coordenador do Comitê de Interação ICT/Empresa, Leonardo Augusto Garnica, é o Guia Anpei de Interação ICT/Empresa.

“Ele traz uma série de caminhos para que a empresa faça uma avaliação, possa escolher formas de identificação de tecnologia nas universidades e firmar contratos que vão permitir a aceleração dos seus negócios”, explica Garnica.

Fundador de três startups do setor de software para equipamentos de telecomunicação, o coordenador do Comitê de Relação entre Startaps e Grandes Empresas, Kleber Teraoka, diz que de nada adianta ter a melhor ferramenta de gestão do mundo se o empreendedor não tiver um “comportamento adequado” na hora de enfrentar problemas como escassez de recursos e de abundância de “não” às propostas que apresentam.

O diretor de Inovação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Elias Ramos, sugere às startups que busquem apoio de sua entidade para superar o que chama de “vale da morte” desses empreendimentos.

“Trata-se da fase que, na nossa opinião, é a mais crítica, quando a empresa, mesmo já tendo conseguido desenvolver um bom projeto e  uma boa tecnologia, não reúne condições para levar essa tecnologia ao mercado”.

Para ajudar as startups a lidar com essa situação, Ramos sugere que as empresas se informem a respeito dos programas e editais preparados pela Financiadora de Estudos e Projetos e, por meio deles, levem seus projetos para avaliação.

“As boas propostas receberão nosso apoio. Há recursos de diversas modalidades, em particular não reembolsáveis”.

*O repórter viajou a convite da Anpei

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