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Startup quer oferecer internet de 1 Gbps por US$ 65

Por enquanto, a internet super-rápida da OneGigabit está disponível apenas na região central de Vancouver, no Canadá

Pessoa usando internet (GettyImages)

Pessoa usando internet (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2013 às 13h57.

São Paulo - Uma nova startup canadense, baseada em Vancouver, está começando um plano ambicioso. Batizada com o sugestivo nome de OneGigabit, a provedora de internet deve oferecer aos locais conexões de fibra óptica com velocidade de 1 Gbps – e por 65 dólares ao mês, pouco mais de 130 reais.

Uma conexão assim é suficiente para fazer o streaming de cinco vídeos em alta definição ao mesmo tempo ou mesmo baixar um filme de 14 GB em cerca de dois minutos. Além disso, com uma internet tão rápida, a velocidade de transferência de dados pela web chega a ser maior do que a de escrita em um disco rígido. Os dados são do Google, que começou a oferecer recentemente, em Kansas City, planos de internet de 1 Gbps por 70 dólares.

A tarefa da OneGigabit não vai ser fácil, dadas as dificuldades e os altos investimentos que envolve implantar redes de fibra óptica. Há ainda diversas estruturas antigas em Vancouver, que apenas colaboram para tornar a obra ainda mais complicada. Segundo o site CBC News, apenas 2% dos prédios da cidade já têm redes do tipo instaladas, e são, em sua maioria, grandes construções comerciais, de escritórios.

No entanto, a startup, junto com investidores, planeja negociar diretamente com os donos e gerentes de locais. Assim, espera dividir os custos de instalação e manutenção de redes de fibra óptica.

Além disso, para evitar que estruturas mais antigas sejam danificadas, a OneGigabit pretende trabalhar com transmissores de micro-ondas colocados no topo das construções. Funcionando de forma parecida com os usados por operadoras de celular, as pequenas antenas transmitiriam o sinal de internet de prédio em prédio.

Por enquanto, a internet super-rápida da OneGigabit está disponível apenas na região central de Vancouver, no Canadá. Se tudo correr como planejado, o território coberto deve se expandir ao longo dos próximos meses. Sair do país, no entanto, não deve estar nos planos da empresa, mas o modelo de negócio, quem sabe, pode ser aproveitado por aqui.

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