Startup que cria diamantes ganha investimento de DiCaprio
A Diamond Foundry desenvolveu uma técnica para "cultivar" diamantes que ficam parecidos com pedras naturais. Um grupo de 10 bilionários investiu na startup
Victor Caputo
Publicado em 12 de novembro de 2015 às 13h00.
São Paulo – Com um foco bastante ousado, uma empresa chamada Diamond Foundry conseguiu conquistar o apoio (e dinheiro) de dez bilionários, com Leonardo DiCaprio entre eles. A startup fica em Santa Barbara, nos Estados Unidos, e diz ser capaz de “cultivar” diamantes.
Após anos de desenvolvimento, a Diamond Foundry afirma ter chegado à fórmula final. Ao contrário de pedras completamente sintéticas, a nova técnica usa um pedacinho de um diamante natural. O resultado são centenas de diamantes de até nove quilates cultivados em apenas duas semanas em um laboratório.
Com isso, a Diamond Foundry despertou interesse. Em três rodadas de investimentos, a empresa arrecadou dinheiro de bilionários de grande cacife.
Entre eles estão: Leonardo DiCaprio (ator), Evan Williams (fundador Twitter /Medium), Mark Pincus (fundador da Zynga ), Andrew McCollum (cofundador do Facebook ), entre outros. Mesmo com esses nomes envolvidos, a startup diz que levantou menos de 100 milhões de dólares até agora.
Negócios
O modelo no qual a Diamond Foundry está investindo é trabalhar com designers de joias. As pedras são vendidas a mais de 200 profissionais, que as usam em brincos, colares ou anéis. Essas vendas ainda são a única fonte de receita.
Para os designers, a vantagem de comprar com a startup é não ter negociadores intermediários nas transações. Empresas tradicionais de joias também trabalham com a venda de pedras para artesãos.
Apesar disso, as pedras são serão muito mais baratas. Diamantes sintéticos custam menos do que pedras verdadeiras. A Diamond Foundry, no entanto, já disse que suas pedras vão custar o mesmo, ou até mais, do que as gemas naturais disponíveis no mercado.
“Cozinhando” um diamante
Diamantes são pedras feitas de carbono. Geólogos acreditam que as pedras são resultado de milhares de anos de pressão e calor do magma presente no centro da Terra.
A Diamond Foundry está trabalhando em um método similar, usando uma fatia de um diamante natural como “semente”. A empresa não abre o método de forma completa. Eles afirmam que a técnica faz com que novas camadas de átomos se unam às existentes. Tudo isso é feito em reator que atinge 8.000 graus Celsius (na foto abaixo).
Com isso, as pedras produzidas são extremamente similares às naturais. Mesmo imperfeições que podem ser observadas nos diamantes minerados também estariam presentes naqueles produzidos pela Diamond Foundry.
“100% puro. 100% sustentável”
Em seu site, a empresa se coloca como uma alternativa ética para o mercado. “A indústria de diamantes infelizmente está manchada por abusos aos direitos humanos, trabalho infantil , destruição ecológica, práticas similares a carteis e proveniência desconhecia”, escreve a Diamond Foundry.
Leonardo DiCaprio (que protagonizou o filme Diamante de Sangue ) tocou no assunto ao anunciar seu investimento. “Orgulhoso de investir na Diamond Foundry—que reduz o custo humano e ambiental cultivando diamantes sustentavelmente”, escreveu no Twitter.
Economicamente, a empresa afirma que a sua produção de diamantes é tão pequena, que não será o suficiente para impactar o preço da pedra no mercado.
São Paulo – Com um foco bastante ousado, uma empresa chamada Diamond Foundry conseguiu conquistar o apoio (e dinheiro) de dez bilionários, com Leonardo DiCaprio entre eles. A startup fica em Santa Barbara, nos Estados Unidos, e diz ser capaz de “cultivar” diamantes.
Após anos de desenvolvimento, a Diamond Foundry afirma ter chegado à fórmula final. Ao contrário de pedras completamente sintéticas, a nova técnica usa um pedacinho de um diamante natural. O resultado são centenas de diamantes de até nove quilates cultivados em apenas duas semanas em um laboratório.
Com isso, a Diamond Foundry despertou interesse. Em três rodadas de investimentos, a empresa arrecadou dinheiro de bilionários de grande cacife.
Entre eles estão: Leonardo DiCaprio (ator), Evan Williams (fundador Twitter /Medium), Mark Pincus (fundador da Zynga ), Andrew McCollum (cofundador do Facebook ), entre outros. Mesmo com esses nomes envolvidos, a startup diz que levantou menos de 100 milhões de dólares até agora.
Negócios
O modelo no qual a Diamond Foundry está investindo é trabalhar com designers de joias. As pedras são vendidas a mais de 200 profissionais, que as usam em brincos, colares ou anéis. Essas vendas ainda são a única fonte de receita.
Para os designers, a vantagem de comprar com a startup é não ter negociadores intermediários nas transações. Empresas tradicionais de joias também trabalham com a venda de pedras para artesãos.
Apesar disso, as pedras são serão muito mais baratas. Diamantes sintéticos custam menos do que pedras verdadeiras. A Diamond Foundry, no entanto, já disse que suas pedras vão custar o mesmo, ou até mais, do que as gemas naturais disponíveis no mercado.
“Cozinhando” um diamante
Diamantes são pedras feitas de carbono. Geólogos acreditam que as pedras são resultado de milhares de anos de pressão e calor do magma presente no centro da Terra.
A Diamond Foundry está trabalhando em um método similar, usando uma fatia de um diamante natural como “semente”. A empresa não abre o método de forma completa. Eles afirmam que a técnica faz com que novas camadas de átomos se unam às existentes. Tudo isso é feito em reator que atinge 8.000 graus Celsius (na foto abaixo).
Com isso, as pedras produzidas são extremamente similares às naturais. Mesmo imperfeições que podem ser observadas nos diamantes minerados também estariam presentes naqueles produzidos pela Diamond Foundry.
“100% puro. 100% sustentável”
Em seu site, a empresa se coloca como uma alternativa ética para o mercado. “A indústria de diamantes infelizmente está manchada por abusos aos direitos humanos, trabalho infantil , destruição ecológica, práticas similares a carteis e proveniência desconhecia”, escreve a Diamond Foundry.
Leonardo DiCaprio (que protagonizou o filme Diamante de Sangue ) tocou no assunto ao anunciar seu investimento. “Orgulhoso de investir na Diamond Foundry—que reduz o custo humano e ambiental cultivando diamantes sustentavelmente”, escreveu no Twitter.
Economicamente, a empresa afirma que a sua produção de diamantes é tão pequena, que não será o suficiente para impactar o preço da pedra no mercado.