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Xô, laticínios: Nude, startup de leite de aveia, capta R$ 25 mi

A fabricante de produtos que substituem bebidas lácteas Nude concluiu uma rodada série A e já é avaliada em R$ 125 milhões

 (Nude/Divulgação)

(Nude/Divulgação)

A startup Nude é a criação de um casal que enxergou o potencial do mercado plant-based, de produtos de origem vegetal que substituem itens de origem animal. Juntos, Giovanna Meneghel e Alexander Appel criaram, em dezembro de 2020, a foodtech que fabrica susbtitutos lácteos à base de aveia e que é também a primeira empresa de alimentação a conquistar o título de "carbono neutra" no país.

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Nesta quinta-feira, 27, a Nude concluiu uma rodada de captação série A de 25 milhões de reais liderada pela Vox Capital, fundo dedicado ao investimento em empresas de impacto socioambiental positivo. A rodada também teve a participação dos fundos Lever VC (que já apostou nas gigantes de carne vegetal Beyond Meat e Impossible Foods), Endeavor Scale-up Ventures, Ecoa Capital e a mexicana Angel Ventures — que inaugura seu portfólio brasileiro a partir da inejção de capital na Nude. Agora, o leite de aveia da foodtech já vale 125 milhões de reais.

Agora capitalizada, a Nude quer expandir o portfólio de produtos à base de aveia para além do leite, a começar pelo creme de leite. "Queremos chegar em mais lares brasileiros e já estamos trabalhando nisso”, disse, em nota, Alexander Appel, cofundador e diretor de operações da Nude. Hoje, a Nude tem cinco opções de leite de aveia, além de um chocolate e um sorvete vegano.

Ao que tudo indica, espaço para essa expansão não vai faltar. A demanda global por bebidas de aveia crescerá 8,2% até 2027, de acordo com estudo da Future Market Insights. Além disso, o valor global de leite de aveia pode chegar a quase 11 bilhões de reais até 2026, segundo o relatório da Market Research Future (MRF).

Nos Estados Unidos, os leites vegetais já representam mais de 10% do mercado. A crença da Nude é de que essa mesma tendência se repita em solo brasileiro.

Para sustentar esse crescimento, uma das apostas da foodtech é de que a aveia deve se tornar preferência de bares e cafeterias que utilizam leites vegetais à base de amêndoas ou castanhas em suas bebidas, graças ao sabor. A startup tem uma edição de produtos voltadas a esse segmento e que já é vendida em mais de 500 cafeterias pelo país.

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