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SP terá uma empresa a cada 17 habitantes em 2020, diz Sebrae

Cenários 2020, do Sebrae, afirma que número de mulheres nos negócios também deve crescer; tendência é de fortalecimento no setor de serviços

Empreendedor (Dreamstime.com)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 16h09.

São paulo - O empreendedorismo deve crescer no estado de São Paulo. É o que aponta o levantamento Cenários 2020, do Sebrae/SP, divulgado nesta quinta-feira (2/2),. A quantidade de habitantes por micro e pequena empresa deve saltar de 22 para 17. Segundo as informações, o estado deve se aproximar de países mais empreendedores como Espanha e Itália, que tem 15 e 17 habitantes para cada PME, respectivamente. Nos Estados Unidos, essa taxa é de 10 pessoas por empresa.

O relatório apresenta tendências que podem influenciar o universo das micro e pequenas empresas paulistas nos próximos anos e traça um cenário sobre a evolução dos negócios de micro e pequeno porte até 2020. A intenção é subsidiar instituições que trabalham com este público.

A expectativa é uma crescente participação de mulheres na População Economicamente Ativa (PEA) de São Paulo, que deve saltar de 45% para 49%. O público feminino à frente de empreendimentos tende a um crescimento ainda mais visível: deve passar de 31%, em 2009, para 42%, em 2020. Para o mesmo período, a participação das mulheres que trabalham por conta própria (sem empregados) deverá crescer de 38% para 47%.

A última Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), realizada em 2009, destaca 1,1 milhão de empregadores e 3,3 milhões de empreendedores que trabalham por conta própria em São Paulo. A expectativa do estudo realizado pelo Sebrae é que esses números cheguem a 1,5 milhão e 3,7 milhão, respectivamente, em 2020.


De acordo com o Sebrae, há 657 mil pessoas com intenção de iniciar um negócio em um ano. Em 2020, os candidatos a empreendedor devem chegar a 787 mil. Estima-se que atualmente a população empreendedora do estado de São Paulo é da ordem de 5 milhões de pessoas e deve alcançar 6 milhões em 2020.

Setores

Com uma tendência de aumento percebida nos últimos anos, o setor de serviços deve permanecer aquecido. A pesquisa também relaciona atividades com maior presença em cada setor. No comércio, 9,9% estão nas mãos do varejo de vestuário, que registra um crescimento de 4,9% ao ano no número de MPEs. Seguem-se varejo de materiais de construção, com participação de 6,5% e crescimento médio anual de 3,1%, e comércio de autopeças, que detém 6,6% do setor e cresce 3,4% por ano.

Em serviços, a alimentação ocupa a primeira posição no ranking de participações, com 19,4% e crescimento de 3,3% por ano, seguida de serviços de escritório e apoio administrativo, com 11,% do setor e presença aumentada em 6,7%. Transporte terrestre detém 9,2% dos serviços e cresce 4,8%.

Quando se trata de indústria, a construção representa 15,3% da quantidade de micro e pequenas empresas, com taxa de crescimento de 8,8%, seguida da confecção de artigos de vestuário, com 14% de participação e 1,7% de aumento por ano. Serviços especializados em construção vem na sequência e têm 12,4% do setor industrial, aumentando 15,5% ao ano.

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São paulo - O empreendedorismo deve crescer no estado de São Paulo. É o que aponta o levantamento Cenários 2020, do Sebrae/SP, divulgado nesta quinta-feira (2/2),. A quantidade de habitantes por micro e pequena empresa deve saltar de 22 para 17. Segundo as informações, o estado deve se aproximar de países mais empreendedores como Espanha e Itália, que tem 15 e 17 habitantes para cada PME, respectivamente. Nos Estados Unidos, essa taxa é de 10 pessoas por empresa.

O relatório apresenta tendências que podem influenciar o universo das micro e pequenas empresas paulistas nos próximos anos e traça um cenário sobre a evolução dos negócios de micro e pequeno porte até 2020. A intenção é subsidiar instituições que trabalham com este público.

A expectativa é uma crescente participação de mulheres na População Economicamente Ativa (PEA) de São Paulo, que deve saltar de 45% para 49%. O público feminino à frente de empreendimentos tende a um crescimento ainda mais visível: deve passar de 31%, em 2009, para 42%, em 2020. Para o mesmo período, a participação das mulheres que trabalham por conta própria (sem empregados) deverá crescer de 38% para 47%.

A última Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), realizada em 2009, destaca 1,1 milhão de empregadores e 3,3 milhões de empreendedores que trabalham por conta própria em São Paulo. A expectativa do estudo realizado pelo Sebrae é que esses números cheguem a 1,5 milhão e 3,7 milhão, respectivamente, em 2020.


De acordo com o Sebrae, há 657 mil pessoas com intenção de iniciar um negócio em um ano. Em 2020, os candidatos a empreendedor devem chegar a 787 mil. Estima-se que atualmente a população empreendedora do estado de São Paulo é da ordem de 5 milhões de pessoas e deve alcançar 6 milhões em 2020.

Setores

Com uma tendência de aumento percebida nos últimos anos, o setor de serviços deve permanecer aquecido. A pesquisa também relaciona atividades com maior presença em cada setor. No comércio, 9,9% estão nas mãos do varejo de vestuário, que registra um crescimento de 4,9% ao ano no número de MPEs. Seguem-se varejo de materiais de construção, com participação de 6,5% e crescimento médio anual de 3,1%, e comércio de autopeças, que detém 6,6% do setor e cresce 3,4% por ano.

Em serviços, a alimentação ocupa a primeira posição no ranking de participações, com 19,4% e crescimento de 3,3% por ano, seguida de serviços de escritório e apoio administrativo, com 11,% do setor e presença aumentada em 6,7%. Transporte terrestre detém 9,2% dos serviços e cresce 4,8%.

Quando se trata de indústria, a construção representa 15,3% da quantidade de micro e pequenas empresas, com taxa de crescimento de 8,8%, seguida da confecção de artigos de vestuário, com 14% de participação e 1,7% de aumento por ano. Serviços especializados em construção vem na sequência e têm 12,4% do setor industrial, aumentando 15,5% ao ano.

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