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Santander prorroga parcelas do Pronampe por três meses

Empresas que aderiram ao programa de crédito no ano passado podem solicitar até domingo a prorrogação da carência

Pronampe: programa foi criado em maio de 2020 para ajudar as pequenas empresas durante a pandemia (Jakub Porzycki/Getty Images)

Pronampe: programa foi criado em maio de 2020 para ajudar as pequenas empresas durante a pandemia (Jakub Porzycki/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2021 às 19h51.

Última atualização em 26 de março de 2021 às 20h01.

O Santander anunciou que vai dar mais tempo para as pequenas empresas que aderiram ao crédito pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o Pronampe, começarem a pagar as parcelas.

Na época de contratação, o prazo de carência era de oito meses. Agora, com o agravamento da pandemia, o banco decidiu prorrogar o período por mais três meses. Para isso, os clientes devem fazer uma solicitação até o dia 28 de março pelo internet banking ou pelo aplicativo do Santander.

Conforme definido pelo governo federal, por conta da extensão da carência e manutenção do prazo final dos contratos, o valor das parcelas para as empresas que aderirem será reajustado considerando o período que deixará de ser pago. As demais condições, como taxa de juro e datas de vencimento, não mudam.

Até agora, 25% dos clientes do banco que têm contrato de Pronampe já fizeram a solicitação.

O Pronampe é o programa de crédito para as pequenas empresas mais bem-sucedido criado pelo governo para enfrentar a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. A lei que criou o programa foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 19 de maio. Ela é fruto de um projeto de autoria do Senado que foi aprovado no Congresso no fim de abril.

O objetivo da linha de crédito era assegurar capital para que as pequenas e médias empresas mantivessem os empregos durante o período de calamidade pública decorrente da pandemia do novo coronavírus.

O empréstimo tem prazo de pagamento de 36 meses e taxa de juro anual de 1,25% mais a Selic (atualmente em 2,25%). Em contrapartida, a empresa precisa se comprometer a manter o número de funcionários durante o pagamento das parcelas.

 

 

 

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