Ri Happy entra devagar no mercado de franquias
A maior rede de lojas de brinquedos do país vai priorizar operações em cidades com até 400 mil habitantes
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2010 às 17h06.
São Paulo - Prestes a inaugurar sua centésima unidade, a Ri Happy, maior do segmento de vendas de brinquedos no país, começa a pensar aos poucos no seu plano de franquias. Com duas décadas de existência, a empresa estrutura sua expansão com foco nas cidades que tem entre 200 mil e 400 mil habitantes.
"A franquia tem um papel estratégico extremamente importante para a Ri Happy, que é acelerar a expansão para o interior", explica Sérgio Godoy, diretor de estratégia da empresa. Segundo ele, essa é uma forma de garantir o crescimento das franquias sem prejudicar as lojas próprias. "Assim, conciliamos o crescimento nos grandes centros com a expansão nessas cidades menores sem criar conflitos entre a rede e os franqueados", explica.
Novas lojas
Não é a primeira vez que a empresa esboça vender franquias. Segundo Godoy, eles tentaram alguns pilotos no passado. "Mas não tão bem estruturado como agora. Tudo o que a gente faz é tijolinho por tijolinho", conta.
A primeira loja franqueada começou a funcionar em abril de 2009, na cidade de Itu, a 100 quilômetros da capital paulista. Desde então, o executivo conta que recebe até 30 consultas por mês de gente interessada nas franquias. "A idéia é fazer essa segunda onde de crescimento e abrir mais quatro franquias até o final de 2011. Depois de 2012 pretendemos chegar a um ritmo de 10 lojas por ano, o que consideramos viável", diz. Hoje, a empresa abre até sete lojas próprias por ano.
Presente em 18 estados, a companhia foca os municípios de São Paulo e Minas Gerais no primeiro momento de expansão. "Justamente para que essas operações estejam próximas da gente nesse começo", afirma Godoy. Americana, Franca e Poços de Caldas são locais de interesse da marca.
Quanto custa?
Com faturamento estimado em 630 milhões de reais para 2010, o investimento para um franquia da Ri Happy é de 1 milhão de reais para lojas entre 250 m² e 300 m² e o retorno deve acontecer entre "três e quatro natais". "É a grande época de vendas de brinquedo", explica.
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