Belo Horizonte - Projetos de 40 startups desenvolvidos nos últimos seis meses em Belo Horizonte pelo SEED (Programa de Desenvolvimento do Ecossistema de Empreendedorismo e Startups) e pelo Acelera MGTI, foram avaliados nesta sexta-feira como propulsores do estado como polo "de inovação e empreendedorismo ".
O diretor-presidente do Escritório de Prioridades Estratégicas de Gerais, André Barrence, aproveitou para anunciar a parceria com o Conselho Nacional de Imigração para estimular que os pesquisadores de startups internacionais continuem no Brasil por meio do programa do governo estadual.
"Ampliamos a nossa parceria com o Conselho Nacional de Imigração. A partir de agosto deste ano, o SEED irá solicitar visto permanente para os empreendedores que queiram constituir legalmente suas startups em Minas Gerais", disse.
Segundo ele, o prazo esperado entre a solicitação do visto ao Conselho Nacional de Imigração e sua concessão será de um mês.
"Vamos ficar em Belo Horizonte porque, além do custo de vida aqui ser ótimo, é uma cidade maravilhosa (...) e tem as melhores iniciativas de tecnologia do Brasil", destacou Drew Beaurline, CEO da Construct, startup norte-americana acelerada pelo SEED.
A feira "Demoday", realizada ontem, reuniu 426 participantes, entre eles 95 investidores e 40 startups, com o objetivo de contribuir para desenvolvimento de network e atrair investimento para os projetos que estão sendo desenvolvidos na capital mineira.
Entre as startups brasileiras está a "Cabe na Mala", em que a empresa carioca desenvolveu uma intermediação entre pessoas que querem comprar produtos no exterior e viajantes que podem trazer a compra na bagagem.
Outras iniciativas estão na área de logística, transportadoras e até mesmo terceirização de serviços de publicidade mais baratos.
"Companhias quebram. Ideias falham. Os empreendedores devem estar certos disso e ter força para começar de novo", afirmou Mike Lyons, da Shadow Networks e professor da Stanford University, que fez uma palestra de abertura para as 100 pessoas que participaram do projeto.
De acordo com Barrence, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) aprovou investimentos no Fundo da Microsoft, o Brasil Aceleradora de Startups.
"Isto significa que as startups sediadas em Minas terão a oportunidade de receber um novo aporte de recursos e uma nova rodada de aceleração na fase mais crítica do ciclo de vida dessas empresas", explicou o diretor.
- 1. Boas ideias!
1 /7(Dreamstime.com)
São Paulo – Tecnologia e inovação. As
startups de sucesso costumam ter essas duas características como chaves para se desenvolver. Romper padrões e criar novas necessidades são fatores que fazem estas
pequenas empresas serem promissoras. Segundo um
estudo do instituto americano IBISWorld, no últimos 10 anos a porcentagem de serviços realizados on-line mais do que dobrou e isso só deve crescer. Com base no seu banco de dados de mais de mil indústrias, os pesquisadores identificaram os cinco setores mais promissores para começar uma startup hoje.
2. Apps para smartphones 2 /7(Getty Images)
Há dez anos, o mercado de apps era praticamente nulo. Com o crescimento do iPhone, e mais tarde de outros smartphones, este setor se tornou um dos mais promissores para empreender. O crescimento anual esperado para esta área é de quase 30% ao ano, com faturamento médio chegando a 34,7 bilhões de dólares em 2019. O Brasil é o quarto país no ranking de acesso a smartphones, com mais de 70 milhões de usuários. Muito fragmentada, essa indústria favorece as pequenas empresas, além de ter baixas barreiras de entrada. Hoje, segundo o estudo, os quatro principais players respondem por 11,8% da receita do setor, mas a quantidade de novos entrantes deve crescer 26,9% ao ano, nos próximos cinco anos.
3. Impressão de fotos online 3 /7(AFP/Arquivos)
O mercado de fotografia passou por uma reviravolta nos últimos anos, com a ajuda da tecnologia. Fadadas ao esquecimento, as fotos impressas ganharam uma nova perspectiva graças a apps como o Instagram. Nos próximos 5 anos, os pesquisadores esperam que o mercado de impressão de fotos através da internet alcance faturamento de 2,5 bilhões de dólares, crescendo 15,3% ao ano. Esse crescimento, segundo eles, está ancorado no aumento de vendas de tablets e smartphones, que vêm ocupando o lugar das câmeras digitais desde 2008 e facilitam muito o envio de fotos para impressão. O investimento neste tipo de negócio não é tão baixo, mas as margens de lucro compensam, segundo a pesquisa.
4. Processamento de dados e serviços de hospedagem 4 /7(Getty Images)
Depois de uma queda em 2009, esta indústria deve voltar a crescer a taxas de 4,4% ao ano, nos próximos 5 anos, ultrapassando a receita de 90 bilhões de dólares. O motivo é que mais empresas devem usar serviços de hospedagem e processamento de dados terceirizados ao invés de manter uma estrutura interna. O modelo de pagamento de espaço na nuvem conforme o uso deve ter destaque nos próximos cinco anos. Apesar de grandes concorrentes, mais de 50% dos operadores deste setor são pequenas empresas, com menos de cinco funcionários.
5. Consultoria de segurança de TI 5 /7(Getty Images)
O crescimento do acesso a banda larga e internet móvel abriu novas oportunidades no mercado de segurança de TI. Grandes empresas e governos querem se proteger de cyberataques e a busca por consultorias é crescente. Nos próximos 5 anos, o crescimento do mercado deve ser de 8,2%.
6. Impressão 3D 6 /7(Divulgação/MakerBot)
Maquiagem, comida ou grama. O mercado de impressão 3D tem crescimento a taxas de 16,2% ao ano e já consegue imprimir quase tudo. Em 2014, deve chegar a 9,2 bilhões de dólares de receita. O avanço rápido de novas tecnologias tem ajudado a divulgar as impressoras 3D mais acessíveis ao mercado consumidor. O uso de impressões 3D nas áreas médica e automotiva deve dar um impulso importante ao mercado, que nos próximos 5 anos deve crescer 31,1% no período.
7. Agora, veja mais sobre empreendedorismo 7 /7(Photo Pin)