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Quem é o executivo 'quase' milionário finalista de quadro do Huck

Rafael Cunha participou do quadro "Quem Quer Ser um Milionário", do Domingão do Huck, e levou R$ 500 mil para casa; fora da sala de aula, ele é também sócio do Descomplica, uma das maiores startups de educação do país

Professor Rafael Cunha é o primeiro participante a chegar na pergunta do milhão na história do 'Quem Quer Ser Um Milionário'. (TV Globo/Reprodução)
MC

Maria Clara Dias

Publicado em 28 de dezembro de 2021 às 13h19.

Última atualização em 29 de dezembro de 2021 às 10h46.

O professor de redação Rafael de Andrade Cunha, de 41 anos, foi o primeiro participante a chegar à final do quadro de "Quem Quer Ser um Milionário" no programa Domingo do Huck, no último domingo, 26. Prestes a responder a pergunta final do desafio, ele desistiu e decidiu "congelar" seu prêmio em 500.000 reais.

Fora das salas de aula, Cunha também acumula conquistas no ambiente corporativo. Além de professor, ele é também um dos sócios do Descomplica, plataforma educacional que prepara alunos para o vestibular e uma das principais startups de educação do país. Na empresa, Cunha leciona e também ocupa o cargo de diretor desde 2013.

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Antes do Descomplica, Cunha — que é formado em direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) — já foi monitor de turma, professor e empreendedor: há alguns anos, ele abriu duas unidades educacionais, vendidas para uma instituição de ensino em 2013.

O Descomplica

Fundado em 2010 pelo professor carioca de física Marco Fisbhen, o Descomplica começou como um tímido canal no YouTube com vídeos curtos dedicados a preparar alunos para o vestibular. De lá para cá o modelo vingou e o Descomplica passou a cobrar mensalidades, em um formato de streaming de vídeo, para os mais de 5 milhões de alunos inscritos.

Pouco mais de uma década depois, o Descomplica acumula aquisições e decidiu inaugurar um novo braço educacional com cursos de graduação próprios. No início de fevereiro, o projeto ganhou novos contornos após captação de 450 milhões de reais em aporte envolvendo Invus Opportunities e o SoftBank — o maior investimento já feito em um edtech da América Latina.

Em boa medida, a pandemia também impulsionou o bom desempenho da edtech nos últimos meses. Com a iminência da educação digital e aulas a distância, a startup entrou também na onda das aquisições ao comprar a UniAmérica, centro universitário paranaense. A nova empresa no grupo veio para engordar a lista de cursos de graduação oferecidos — de quatro para 22.

A grande vantagem do Descomplica com os cursos online é que, diferente das instituições de ensino tradicionais, que tiveram que migrar para o meio digital, a empresa já nasceu produzindo conteúdo para ser consumido pela internet.

Com o valor do prêmio, Cunha pretende investir em saúde e conforto para a família, mas também colocar alguns reais no Descomplica. A longo prazo, o plano do executivo é passar uma temporada de estudos no exterior.

 

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