Por que as pequenas empresas devem olhar para a Bolsa
Conheça as vantagens e desvantagens de se preparar para a abertura de capital - mesmo que você desista no meio do caminho
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2012 às 16h03.
São Paulo - Há quem pense que investir na bolsa de valores é privilégio apenas de grandes e poderosas corporações. Essa visão, porém, já está obsoleta. Como afirmou na manhã desta quinta-feira (5/4) durante o 3º curso Exame PME, a gerente de prospecção de empresas da BM&F Bovespa, Edna Souza Holanda, há mais pontos positivos do que negativos em abrir o capital.
Segundo a especialista, além de um crescimento mais acelerado, o empresário poderá ter acesso ao mercado de capitais e passa a dividir o controle da empresa com os acionistas. “Quem cresce com recursos próprios, concentra as decisões no dono, mas tem um limite menor de caixa, experimenta um crescimento mais vagaroso e concentra mais riscos”, afirma
Ai está, na visão de alguns empreendedores , um ponto negativo de investir na bolsa. Como explica Edna, as decisões não são mais tomadas individualmente, mas por um conselho de administração, que direciona a estratégia da companhia. “Tem também uma grande modificação na cultura empresarial de qualquer negócio que abre o capital”.
Motivações
Edna Holanda lista alguns aspectos que motivam empresários a abrirem capital. Além de motivos óbvios, como captação de recursos e diversificação da fonte de financiamento, a entrada na bolsa facilita o processo de sucessão, assim como o relacionamento com investidores, bancos e até funcionários. “A aquisição de ativos sem utilização do caixa, utilizando ações da empresa como moeda de troca, também atrai empreendedores”.
Esses negócios precisam também profissionalizar a administração. “Você começa a ser monitorado por muita gente, sejam novos investidores ou analistas de investimento. Se promete algo e não entrega, será questionado”.
Além disso, o mercado financeiro exige uma precificação constante e uma relação com diversos investidores. Quem aposta nesse modelo, também tem acesso a negociações de ações em bolsa.
São Paulo - Há quem pense que investir na bolsa de valores é privilégio apenas de grandes e poderosas corporações. Essa visão, porém, já está obsoleta. Como afirmou na manhã desta quinta-feira (5/4) durante o 3º curso Exame PME, a gerente de prospecção de empresas da BM&F Bovespa, Edna Souza Holanda, há mais pontos positivos do que negativos em abrir o capital.
Segundo a especialista, além de um crescimento mais acelerado, o empresário poderá ter acesso ao mercado de capitais e passa a dividir o controle da empresa com os acionistas. “Quem cresce com recursos próprios, concentra as decisões no dono, mas tem um limite menor de caixa, experimenta um crescimento mais vagaroso e concentra mais riscos”, afirma
Ai está, na visão de alguns empreendedores , um ponto negativo de investir na bolsa. Como explica Edna, as decisões não são mais tomadas individualmente, mas por um conselho de administração, que direciona a estratégia da companhia. “Tem também uma grande modificação na cultura empresarial de qualquer negócio que abre o capital”.
Motivações
Edna Holanda lista alguns aspectos que motivam empresários a abrirem capital. Além de motivos óbvios, como captação de recursos e diversificação da fonte de financiamento, a entrada na bolsa facilita o processo de sucessão, assim como o relacionamento com investidores, bancos e até funcionários. “A aquisição de ativos sem utilização do caixa, utilizando ações da empresa como moeda de troca, também atrai empreendedores”.
Esses negócios precisam também profissionalizar a administração. “Você começa a ser monitorado por muita gente, sejam novos investidores ou analistas de investimento. Se promete algo e não entrega, será questionado”.
Além disso, o mercado financeiro exige uma precificação constante e uma relação com diversos investidores. Quem aposta nesse modelo, também tem acesso a negociações de ações em bolsa.