PMEs ganham incentivos no setor petrolífero
Parceria entre o Sebrae e a Petrobras vai desenvolver projetos na Baixada Santista, Vale do Paraíba, ABCD e Paulínia
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 09h42.
Brasília - Pequenas empresas paulistas terão mais acesso a oportunidades no setor petrolífero. O Sebrae em São Paulo participará do Programa da Cadeia Petróleo e Gás, um convênio entre a Petrobras e o Sebrae Nacional que já acontece em 15 estados do país. Quatro projetos deverão ser desenvolvidos na Baixada Santista (litoral de São Paulo), Vale do Paraíba, ABCD e Paulínia, na região de Campinas.
“O estado de São Paulo é um dos maiores fornecedores da estatal, por isso estamos comemorando a sua entrada no convênio”, diz o gerente de Desenvolvimento do Mercado Fornecedor da Petrobras, Ernani Turazzi. Segundo dados de novembro, 3.807 empresas estão cadastradas, sendo que 36,7% delas são paulistas. Para a coordenadora estadual do programa em São Paulo, Juliana Ribeiro, os pedidos para que micro e pequenos empreendimentos atendam à cadeia petrolífera têm crescido no estado. “Queremos o mais rápido possível assinar os quatro convênios e começar a trabalhar as demandas da Petrobras e das suas grandes fornecedoras”.
Das 16 refinarias da petrolífera existentes no país, quatro ficam em São Paulo. O objetivo do convênio é promover a inserção competitiva e sustentável dos micro e pequenos negócios, fornecedores efetivos e potenciais, na cadeia. Até 2014, deverão ser investidos R$ 41 bilhões em todo esse segmento.
Segundo Turazzi, o aumento do número de fornecedores no entorno das refinarias, principalmente de empresas de pequeno porte, promove o desenvolvimento local, além de aumentar a qualidade dos produtos e serviços da Petrobras. Mais de oito mil empreendimentos em todo o país já participaram do programa. Uma das vantagens é o incentivo do governo federal à produção nacional. Determinado por lei, o Conteúdo Local obriga a aquisição de um percentual mínimo de bens, sistemas e serviços fornecidos por empresas brasileiras.
De acordo com a coordenadora da Carteira de Petróleo e Gás do Sebrae, Eliane Borges, ser fornecedor da Petrobras abre portas tanto para o mercado interno quanto para o externo. Das integrantes do projeto, 25% aumentaram seu volume de vendas e 13% registraram crescimento nos postos de trabalho. “A participação da Petrobras nesta parceria é a chave para o desenvolvimento de todo o projeto. Esse é um setor altamente exigente mas, ao fazer parte do cadastro de fornecedores, muitas portas se abrem para a empresa. A Petrobras compra de tudo, desde canetas esferográficas até turbinas, passando por serviços de eventos e alimentação”, explica.
Cada projeto em São Paulo terá 17 ações diferentes, envolvendo diagnósticos de gestão, capacitação de empresas, desenvolvimento de novas tecnologias, rodadas de negócios, participação em feiras e eventos, consultorias, entre outras. Uma reunião de nivelamento de informações sobre o programa, realizada na quarta-feira (1º), em São Paulo, envolveu representantes das refinarias da Petrobras no estado, gestores do Sebrae em São Paulo e o Comitê Gestor Nacional do Programa.
Inclusão
A gerente do Sebrae em São Paulo no Grande ABC, Josephina Irene Cardelli, diz que o convênio em sua região terá o apoio dos sete prefeitos envolvidos e também de parceiros e universidades locais. “Já temos empresários trabalhando com a rede de negócios criada na Baixada Santista para atender ao setor petrolífero. Agora, com o desenvolvimento de um convênio específico para o nosso território, será mais fácil a inclusão de novas empresas”.
Nos últimos 12 meses, de novembro de 2010 a novembro de 2011, a Petrobras investiu R$ 2 milhões em compras com foco nas demandas da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos e da Refinaria Presidente Bernardes, de Cubatão. Desse total, cerca de 5% tiveram como destino pequenas empresas fornecedoras da Baixada Santista, segundo o Mapeamento da Demanda e Oferta de Bens e Serviços dessa cadeia produtiva, divulgado no ano passado pelo Sebrae em São Paulo.
A estatal produz atualmente 2,77 milhões de barris de óleo - petróleo e gás - por dia. Até 2020, espera-se que a produção alcance, diariamente, 6,41 milhões barris. A previsão é que, até 2015, a empresa invista US$ 224,7 bilhões na cadeia, divididos em 688 projetos. A grande concentração dos investimentos será na área de exploração (57%). A descoberta de petróleo e gás na região do Pré-Sal deve contribuir para transformar o Brasil no quarto maior produtor de petróleo do mundo, em 2030.
Brasília - Pequenas empresas paulistas terão mais acesso a oportunidades no setor petrolífero. O Sebrae em São Paulo participará do Programa da Cadeia Petróleo e Gás, um convênio entre a Petrobras e o Sebrae Nacional que já acontece em 15 estados do país. Quatro projetos deverão ser desenvolvidos na Baixada Santista (litoral de São Paulo), Vale do Paraíba, ABCD e Paulínia, na região de Campinas.
“O estado de São Paulo é um dos maiores fornecedores da estatal, por isso estamos comemorando a sua entrada no convênio”, diz o gerente de Desenvolvimento do Mercado Fornecedor da Petrobras, Ernani Turazzi. Segundo dados de novembro, 3.807 empresas estão cadastradas, sendo que 36,7% delas são paulistas. Para a coordenadora estadual do programa em São Paulo, Juliana Ribeiro, os pedidos para que micro e pequenos empreendimentos atendam à cadeia petrolífera têm crescido no estado. “Queremos o mais rápido possível assinar os quatro convênios e começar a trabalhar as demandas da Petrobras e das suas grandes fornecedoras”.
Das 16 refinarias da petrolífera existentes no país, quatro ficam em São Paulo. O objetivo do convênio é promover a inserção competitiva e sustentável dos micro e pequenos negócios, fornecedores efetivos e potenciais, na cadeia. Até 2014, deverão ser investidos R$ 41 bilhões em todo esse segmento.
Segundo Turazzi, o aumento do número de fornecedores no entorno das refinarias, principalmente de empresas de pequeno porte, promove o desenvolvimento local, além de aumentar a qualidade dos produtos e serviços da Petrobras. Mais de oito mil empreendimentos em todo o país já participaram do programa. Uma das vantagens é o incentivo do governo federal à produção nacional. Determinado por lei, o Conteúdo Local obriga a aquisição de um percentual mínimo de bens, sistemas e serviços fornecidos por empresas brasileiras.
De acordo com a coordenadora da Carteira de Petróleo e Gás do Sebrae, Eliane Borges, ser fornecedor da Petrobras abre portas tanto para o mercado interno quanto para o externo. Das integrantes do projeto, 25% aumentaram seu volume de vendas e 13% registraram crescimento nos postos de trabalho. “A participação da Petrobras nesta parceria é a chave para o desenvolvimento de todo o projeto. Esse é um setor altamente exigente mas, ao fazer parte do cadastro de fornecedores, muitas portas se abrem para a empresa. A Petrobras compra de tudo, desde canetas esferográficas até turbinas, passando por serviços de eventos e alimentação”, explica.
Cada projeto em São Paulo terá 17 ações diferentes, envolvendo diagnósticos de gestão, capacitação de empresas, desenvolvimento de novas tecnologias, rodadas de negócios, participação em feiras e eventos, consultorias, entre outras. Uma reunião de nivelamento de informações sobre o programa, realizada na quarta-feira (1º), em São Paulo, envolveu representantes das refinarias da Petrobras no estado, gestores do Sebrae em São Paulo e o Comitê Gestor Nacional do Programa.
Inclusão
A gerente do Sebrae em São Paulo no Grande ABC, Josephina Irene Cardelli, diz que o convênio em sua região terá o apoio dos sete prefeitos envolvidos e também de parceiros e universidades locais. “Já temos empresários trabalhando com a rede de negócios criada na Baixada Santista para atender ao setor petrolífero. Agora, com o desenvolvimento de um convênio específico para o nosso território, será mais fácil a inclusão de novas empresas”.
Nos últimos 12 meses, de novembro de 2010 a novembro de 2011, a Petrobras investiu R$ 2 milhões em compras com foco nas demandas da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos e da Refinaria Presidente Bernardes, de Cubatão. Desse total, cerca de 5% tiveram como destino pequenas empresas fornecedoras da Baixada Santista, segundo o Mapeamento da Demanda e Oferta de Bens e Serviços dessa cadeia produtiva, divulgado no ano passado pelo Sebrae em São Paulo.
A estatal produz atualmente 2,77 milhões de barris de óleo - petróleo e gás - por dia. Até 2020, espera-se que a produção alcance, diariamente, 6,41 milhões barris. A previsão é que, até 2015, a empresa invista US$ 224,7 bilhões na cadeia, divididos em 688 projetos. A grande concentração dos investimentos será na área de exploração (57%). A descoberta de petróleo e gás na região do Pré-Sal deve contribuir para transformar o Brasil no quarto maior produtor de petróleo do mundo, em 2030.