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Petrobras dobra fornecedores na Baixada Santista

Objetivo é aumentar os negócios com micro e pequenas empresas na região. Sebrae realizou levamento da demanda e oferta do setor

Empresa investiu, nos últimos 12 meses, R$ 2 milhões em compras, sendo que cerca de 5% ficaram com pequenas empresas fornecedoras da Baixada Santista (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)

Empresa investiu, nos últimos 12 meses, R$ 2 milhões em compras, sendo que cerca de 5% ficaram com pequenas empresas fornecedoras da Baixada Santista (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 07h50.

São Paulo - A Petrobras investiu, nos últimos 12 meses, R$ 2 milhões em compras só para atender as demandas da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos e da Refinaria Presidente Bernardes, de Cubatão. Desse total, cerca de 5% ficaram com pequenas empresas fornecedoras da Baixada Santista.

Para diminuir os custos com operações logísticas e, principalmente, estimular a inserção das empresas locais na cadeia de suprimentos de bens e serviços, a meta da estatal é dobrar a participação dos pequenos negócios entre os fornecedores até 2020.

Com o objetivo de orientar as micro e pequenas empresas (MPE) da região para atenderem as necessidades da petrolífera, o Sebrae em São Paulo desenvolveu o programa Cadeia Produtiva Petróleo, Gás e Energia.

A instituição elaborou, com apoio da Petrobras, o Mapeamento da Demanda e Oferta de Bens e Serviços dessa cadeia produtiva, um estudo inédito sobre as necessidade das grandes empresas do segmento de petróleo e gás, bem como as dificuldades encontradas pelas MPE nessa comercialização.

O documento informa quais serão as ações de capacitação do Sebrae para os empresários de micro e pequeno portes.

O levantamento de dados incluiu a realização de 600 entrevistas com MPE que apresentam potencial para fornecer bens e serviços, 120 consultas a empresas que já são cadastradas como fornecedoras da Petrobras, além de 37 questionários respondidos por executivos das unidades da estatal e parceiros institucionais.

Os potenciais fornecedores estão divididos nas categorias de serviços (54,83%), comércio (43,17%) e indústria (2%). O estudo apontou que estas empresas registram média de funcionamento de 15 anos e evolução na força de trabalho de aproximadamente 5% durante o período analisado.

Cada empresa emprega, em média, 11 funcionários. Além disso, 60% das MPE apresentam crescimento médio de 13,72% nas atividades. A pesquisa identificou também melhoras significativas no desempenho das pequenas empresas que já conseguiram tornarem-se fornecedoras do setor: o faturamento da maioria cresceu, em média, 19% e, a fora de trabalho, 14%.

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