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Pequena indústria paulista cresce em abril

O setor de serviços lidera, com 16%, seguido pelo comércio que faturou 7,2% a mais que no mesmo mês do ano passado

No comparativo mês a mês, os resultados fracos podem ser atribuídos aos efeitos dos aumentos dos juros básicos (taxa Selic) no primeiro semestre de 2011 (CARLOS CUBI)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 19h26.

São Paulo - Depois de três meses de queda consecutiva, as micro e pequenas indústrias paulistas registraram, em abril, desempenho positivo, com crescimento de 6,6% no faturamento, em relação ao mesmo mês de 2011.

Divulgada nesta terça-feira (19), a Pesquisa de Conjuntura do Sebrae em São Paulo revela que, na média geral, as micro e pequenas empresas (MPE) cresceram 10,3% no comparativo entre abril de 2011 e abril de 2012. O setor de serviços lidera o crescimento, com 16%, seguido pelo comércio, com 7,2%.

“Este resultado da indústria deve ser comemorado, mas é importante lembrar que houve um grande impacto da comparação com uma base de dados deprimida (abril/11 sobre abril/10).

No comparativo mês a mês, os resultados fracos podem ser atribuídos aos efeitos dos aumentos dos juros básicos (taxa Selic) no primeiro semestre de 2011 e à concorrência com importados. O segmento das MPE ainda é um dos setores que mais sofre com problemas de financiamento”, diz o superintendente do Sebrae em São Paulo, Bruno Caetano.

No período de janeiro a abril de 2012, no entanto, a indústria teve crescimento nulo. Por setores, o desempenho acumulado do ano foi de 11,4% para os serviços e 9% para o comércio. A comparação do acumulado de janeiro a abril deste ano com o mesmo período de 2011 aponta que a receita das MPE em geral teve aumento real de 8,5%.

“O crescimento da ocupação e da renda no mercado interno tem favorecido os setores de comércio e serviços, onde se concentram grande número de MPE. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A massa real dos salários subiu 8% em abril de 2012 sobre abril de 2011", afirma o consultor do Sebrae em São Paulo, Pedro João Gonçalves.


O estudo apontou ainda resultados positivos em todas as regiões, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O melhor desempenho do estado foi o da região do Grande ABC, com 13,8%. A Região Metropolitana de São Paulo cresceu 7,6%; o interior, 13%, e a capital, 6,9%.

No comparativo mês a mês, a pesquisa registrou queda de faturamento das MPE paulistas de 1,9% em abril sobre março, sendo que o comércio foi o setor mais afetado, com um registro de queda de 5,5%. A indústria teve crescimento de 5% e o setor de serviços variou 0,2% para cima.

Os resultados do mês de abril de 2012 representaram uma queda de faturamento da ordem de R$ 811 milhões para o universo das MPE paulistas, quando comparado ao mês anterior, e um acréscimo de R$ 3,8 bilhões, em relação a abril de 2011.

A pesquisa também mapeou a expectativa de faturamento dos empresários para os próximos seis meses, registrando um clima de estabilidade, tendo em vista que 52% dos proprietários de MPE esperam a manutenção da receita, 33% acreditam em seu crescimento e apenas 5%, temem por um desempenho pior.

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São Paulo - Depois de três meses de queda consecutiva, as micro e pequenas indústrias paulistas registraram, em abril, desempenho positivo, com crescimento de 6,6% no faturamento, em relação ao mesmo mês de 2011.

Divulgada nesta terça-feira (19), a Pesquisa de Conjuntura do Sebrae em São Paulo revela que, na média geral, as micro e pequenas empresas (MPE) cresceram 10,3% no comparativo entre abril de 2011 e abril de 2012. O setor de serviços lidera o crescimento, com 16%, seguido pelo comércio, com 7,2%.

“Este resultado da indústria deve ser comemorado, mas é importante lembrar que houve um grande impacto da comparação com uma base de dados deprimida (abril/11 sobre abril/10).

No comparativo mês a mês, os resultados fracos podem ser atribuídos aos efeitos dos aumentos dos juros básicos (taxa Selic) no primeiro semestre de 2011 e à concorrência com importados. O segmento das MPE ainda é um dos setores que mais sofre com problemas de financiamento”, diz o superintendente do Sebrae em São Paulo, Bruno Caetano.

No período de janeiro a abril de 2012, no entanto, a indústria teve crescimento nulo. Por setores, o desempenho acumulado do ano foi de 11,4% para os serviços e 9% para o comércio. A comparação do acumulado de janeiro a abril deste ano com o mesmo período de 2011 aponta que a receita das MPE em geral teve aumento real de 8,5%.

“O crescimento da ocupação e da renda no mercado interno tem favorecido os setores de comércio e serviços, onde se concentram grande número de MPE. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A massa real dos salários subiu 8% em abril de 2012 sobre abril de 2011", afirma o consultor do Sebrae em São Paulo, Pedro João Gonçalves.


O estudo apontou ainda resultados positivos em todas as regiões, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O melhor desempenho do estado foi o da região do Grande ABC, com 13,8%. A Região Metropolitana de São Paulo cresceu 7,6%; o interior, 13%, e a capital, 6,9%.

No comparativo mês a mês, a pesquisa registrou queda de faturamento das MPE paulistas de 1,9% em abril sobre março, sendo que o comércio foi o setor mais afetado, com um registro de queda de 5,5%. A indústria teve crescimento de 5% e o setor de serviços variou 0,2% para cima.

Os resultados do mês de abril de 2012 representaram uma queda de faturamento da ordem de R$ 811 milhões para o universo das MPE paulistas, quando comparado ao mês anterior, e um acréscimo de R$ 3,8 bilhões, em relação a abril de 2011.

A pesquisa também mapeou a expectativa de faturamento dos empresários para os próximos seis meses, registrando um clima de estabilidade, tendo em vista que 52% dos proprietários de MPE esperam a manutenção da receita, 33% acreditam em seu crescimento e apenas 5%, temem por um desempenho pior.

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