Pedidos de registro para marcas próprias crescem 19% entre as PMEs
Mesmo com a pandemia, pequenas empresas foram responsáveis por quase metade do número de pedidos para a criação de novas marcas em 2020, segundo dados do INPI e Sebrae
Maria Clara Dias
Publicado em 26 de abril de 2021 às 19h10.
Última atualização em 26 de abril de 2021 às 19h46.
Mesmo em meio à crise provocada pela pandemia do coronavírus, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por um aumento de 19% no número total de pedidos para registros de marcas próprias em 2020, segundo dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Os resultados foram divulgados em parceria com o Sebrae nesta segunda-feira, 26, quando se comemora o Dia Mundial da Propriedade Intelectual.
Em termos gerais, o INPI recebeu cerca de 275 mil pedidos para abertura de novas marcas no último ano, um aumento de 28% frente aos pedidos realizados em 2019. Destes, 126 mil foram feitos apenas por pequenos negócios. Em 2019, os resultados foram inferiores: foram 254 mil pedidos, sendo cerca de 106 mil de microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas.
“Sem dúvida, o processo de análise dos pedidos, feito pelo INPI, ficou mais eficiente. Vários empresários tiveram essa percepção”, disse, em nota, a analista de inovação do Sebrae, Raquel Minas. “Antes, o processo demorava mais de três anos até sair a decisão final. Hoje, isso é feito em menos de um ano”.
Segundo Minas, o Sebrae tem mobilizado ações para pequenas e médias empresas a respeito da importância da propriedade intelectual. Na prática, o registro garante a exclusividade de um nome, marca, produto ou ideia, impedindo o uso por terceiros, por exemplo.