Para apoiar startups, Facebook lança dois programas de aceleração
Gigante da tecnologia irá acelerar soluções de conectividade e e-commerce no Brasil, México, Colômbia e Argentina
Carolina Ingizza
Publicado em 4 de agosto de 2020 às 11h25.
Última atualização em 4 de agosto de 2020 às 11h42.
O Facebook anunciou esta semana o lançamento de dois novos programas de aceleração para apoiar startups na América Latina. Durante 12 semanas, empresas de inovação das áreas de conectividade e e-commerce do Brasil, México, Colômbia e Argentina receberão mentorias de especialistas.
No programa para empresas que ajudam a melhorar a conectividade, o Facebook Accelerator: Connectivity, feito em parceria com a aceleradora americana MassChallenge, procura startups da América que estejam criandosoluções e novos modelos que ofereçam disponibilidade e acessibilidade para conexão à Internet. No total, 30 empresas serão aceleradas. As inscrições podem ser feitas pelo site.
Já o Facebook Accelerator: Commerce, para acelerar startups que desenvolvem plataformas de comércio online, é feito em parceria com a aceleradora Plug and Play, do Vale do Silício. Até 20 startups da América Latina serão selecionadas para o programa, que está com inscrições abertas. O objetivo, segundo o Facebook, é melhorar a experiência de compra e venda dentro de suas redes sociais, possibilitando que pequenas e grandes marcas se conectem com clientes.
“Esperamos nos associar com startups e encontrar áreas em seus negócios que fortaleçam a conectividade global e forneçam soluções de comércio eletrônico para seu sucesso a longo prazo", afirma Caroline Dalmolin, líder de programas de startups e desenvolvedores do Facebook na América Latina.
Hoje, mais de 180 milhões de empresas usam o Facebook, Instagram, Messenger ou WhatsApp diariamente para alcançar seus clientes. A pandemia do novo coronavírus acelerou essa digitalização. Durante o período, no Brasil, 47% das pequenas e médias empresas operacionais no Facebook relatam que 25% ou mais de suas vendas foram realizadas online nos últimos meses. Apesar do crescimento, a crise evidenciou que ainda há regiões em que o acesso à internet é complicado.