Funcionário desmotivado: é necessário tomar ações de curto e longo prazo (Foto/Thinkstock)
Mariana Fonseca
Publicado em 4 de janeiro de 2017 às 15h00.
Última atualização em 4 de janeiro de 2017 às 15h00.
Os tipos de chefe que você não quer ser e só atrapalham seu negócio
Uma grande dificuldade para todo empreendedor é ser o líder necessário para que seu negócio tenha sucesso. Ao mesmo tempo, ele quer evitar que um comportamento seu possa revelar um chefe inapropriado, ou mesmo desastroso, para as operações.
Por isso, confira a seguir alguns tipos de chefe que só atrapalham seu negócio - e que você com certeza não quer ser:
O primeiro tipo de chefe que você não pode ser é o imutável. Aquele indivíduo que é sempre do mesmo jeito, não importa o que aconteça. É o gerente que é excessivamente duro, mesmo quando a empresa vai bem. Ou democrático e bonzinho quando as operações estão no vermelho e exigem velocidade e decisões difíceis.
Os mercados e as situações com que um chefe tem de lidar se transformam o tempo todo, portanto, o líder tem de acompanhá-las, ou corre o risco de sucumbir a elas, por não saber transformar-se também.
O segundo tipo a ser evitado é aquele chefe que deseja liderar e simultaneamente ser amado por todos. Esse tipo de liderança é uma aplicação da fórmula do fracasso: querer agradar a todos. Isso é impossível.
Por conta das condições de restrição a que um negócio está submetido, sempre haverá pressões e decisões que vão desagradar alguém, na empresa, ou em seu entorno. O líder deve ser capaz de ver o que é melhor para o negócio e agir. E aguentar críticas faz parte da formação dos grandes líderes.
Outro tipo terrível é aquele que não assume erros. Aquele chefe que deseja sempre estar certo, mesmo quando os números e os eventos mostram que sua ação foi errada. Saber desculpar-se dos erros não é uma questão de humildade, mas de normalidade.
Ninguém é infalível, mas falhar e não assumir erros, ou, pior, culpar outros por eles, é uma forma infeliz de liderar.
Infelizmente, muitos gestores desejam ficar onde estão indefinidamente. Ou seja, para eles, se a empresa não vendesse mais, se os concorrentes não viessem atrás de seus clientes, seria ótimo: eles não desejam ser maiores do que são.
O problema é que isso faz com que toda sua equipe fique também estagnada, e, em longo prazo, somente pessoas sem ambição vão querer trabalhar na empresa. O que, seguramente, vai comprometer seu futuro.
Não reconhecer os indivíduos e a equipe pelo bom trabalho. Há líderes que relutam em reconhecer que o sucesso do departamento (ou da empresa) ocorreu porque ele (ela) conta com profissionais dedicados, inteligentes e empenhados em resolver os problemas dos clientes e da companhia. O líder que acha que o sucesso da empresa é exclusivamente por conta dele está fadado a acabar sozinho.
Por último, há aquele chefe que não desenvolve os indivíduos de seu time. É aquele líder que não se atualiza, não aprende nada de novo e não estimula seu time a fazer o mesmo.
Como consequência, as novas tecnologias surgem, e ele não sabe usá-las. Seus concorrentes desenvolvem algo novo que coloca em risco a empresa, e ele não está preparado para responder.
Além disso, por vezes, não deixa seus liderados se desenvolverem, cria limitações para que isso aconteça e acaba perdendo os melhores do time, ficando somente com os medíocres.
Portanto, o bom líder é capaz de acompanhar as transformações do seu mercado, do mundo e das novas gerações. Tem grande habilidade em usar o estilo de liderança adequado para cada situação. Nunca para de aprender e, acima de tudo, sabe que seu papel é formar novos e bons líderes - preferencialmente melhores que ele mesmo. Tudo aquilo que um mau chefe não faz!
Vamos em frente!
Sílvio Celestino é sócio-fundador da Alliance Coaching e autor do livro "Conversa de Elevador – Uma Fórmula de Sucesso para sua Carreira."
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