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Os perigos de copiar uma startup estrangeira

Especialista fala sobre os riscos de copiar um modelo gringo, os chamados copycats

Clones (Rob Young/Flickr/Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de dezembro de 2012 às 09h24.

Os perigos de copiar uma startup estrangeira

Respondido por Camila Farani, especialista em startups

Entre as startups , o termo copycat significa copiar modelos de negócios que já foram testados e validados em outros países, via de regra Estados Unidos e Europa, para operar em mercados onde ainda não existam.

Algumas startups muito inovadoras alegam que, caso forem bem sucedidas, fatalmente um novo player irá copiá-la, já que não há proteção intelectual legal em muitos casos.

Existe também uma insatisfação por parte dos empreendedores brasileiros alegando que investidores apenas investem em copycats, assim, a captação do recurso tem se tornado cada vez mais difícil.

Em contrapartida, cabe analisar que modelos de negócios não são tão facilmente copiáveis. Um ótimo exemplo foi o boom de compras coletivas nos últimos anos, cujos números vêm caindo expressivamente restando apenas as empresas em que a execução se garante de forma consistente e permanente.

Um outro ponto que vale evidenciar é que as copycats não podem apenas copiar, sem inovação. Alguns aspectos ligados a regionalização devem ser levados em conta para o sucesso do negócio, adaptando condições ambientais e culturais do local. Muitas vezes o empreendedor precisa inovar em diversos quesitos para atingir a demanda local e garantir a sustentabilidade do negócio.

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Respondido por Camila Farani, especialista em startups

Entre as startups , o termo copycat significa copiar modelos de negócios que já foram testados e validados em outros países, via de regra Estados Unidos e Europa, para operar em mercados onde ainda não existam.

Algumas startups muito inovadoras alegam que, caso forem bem sucedidas, fatalmente um novo player irá copiá-la, já que não há proteção intelectual legal em muitos casos.

Existe também uma insatisfação por parte dos empreendedores brasileiros alegando que investidores apenas investem em copycats, assim, a captação do recurso tem se tornado cada vez mais difícil.

Em contrapartida, cabe analisar que modelos de negócios não são tão facilmente copiáveis. Um ótimo exemplo foi o boom de compras coletivas nos últimos anos, cujos números vêm caindo expressivamente restando apenas as empresas em que a execução se garante de forma consistente e permanente.

Um outro ponto que vale evidenciar é que as copycats não podem apenas copiar, sem inovação. Alguns aspectos ligados a regionalização devem ser levados em conta para o sucesso do negócio, adaptando condições ambientais e culturais do local. Muitas vezes o empreendedor precisa inovar em diversos quesitos para atingir a demanda local e garantir a sustentabilidade do negócio.

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