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Os empreendedores não desistiram do Brasil, diz Coutinho

Luciano Coutinho, presidente do BNDES, disse que está “relativamente otimista” com a economia brasileira

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, durante CEO Summit (Camila Lam/Exame.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2014 às 08h49.

São Paulo – Relativo otimismo. É assim que o presidente do BNDES , Luciano Coutinho, enxerga os próximos quatro anos da econômica brasileira.

“Eu enxergo com relativo otimismo. Os empreendedores não desistiram do Brasil, o potencial da economia brasileira está lá, e isso me dá uma confiança de que vamos caminhar nessa direção”, diz.

Coutinho participou de um painel do CEO Summit, evento organizado pela Endeavor e pela EY, em São Paulo.

Segundo o presidente do BNDES, um panorama anual do banco mostra que os investimentos devem acontecer neste ano.

“Fazemos um panorama de investimento para o país. Esse panorama mostra que, embora nesse ano, que foi um ano volátil e difícil, tenha ocorrido uma postergação de decisões de investimento, o conjunto de projetos olhando para o futuro se manteve razoavelmente incólume”, diz.

Coutinho participou de uma conversa com Laércio Cosentino, presidente da Totvs, sobre como criar um ambiente de negócios que multiplica empreendedores.

“Temos muitas reformas a fazer, mas vejo que a consciência disso é mais importante e isso é um consenso no Brasil, o que me dá uma perspectiva relativamente otimista ao futuro do país”, diz Coutinho.

O crédito a pequenas empresas
Um dos principais impasses para o desenvolvimento de mais negócios de alto impacto hoje é o acesso a crédito.

“A pequena empresa é essencial para o futuro de uma sociedade como a brasileira. Eu vejo muitos desafios para o futuro, primeiro uma pergunta não respondida ainda no nosso sistema, que é a questão do crédito para pequenas empresas. Temos um problema estrutural, um perfil de crédito com prazo e condições adequadas a pequenas”, diz Coutinho.

Para Cosentino, esta questão já evoluiu, mas a melhoria no ambiente de negócios não depende só de iniciativas governamentais.

“O papel do governo é fundamental, mas mais do que fundamental é o posicionamento de cada um de nos como empreendedores e cidadãos”, afirma o presidente da Totvs.

A mobilização, para Cosentino, para fortalecer o mercado deve começar com os empresários. “Não adianta ir para a Avenida Paulista um dia antes da eleição. Tem que ir trabalhando para que isso aconteça, se unindo com empresários, até concorrentes, para discutir o que é comum e afeta o mercado. Nós empreendedores também temos que ter uma união para impactar com nossas ideias o que tem que ser reformado”, explica.

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São Paulo – Relativo otimismo. É assim que o presidente do BNDES , Luciano Coutinho, enxerga os próximos quatro anos da econômica brasileira.

“Eu enxergo com relativo otimismo. Os empreendedores não desistiram do Brasil, o potencial da economia brasileira está lá, e isso me dá uma confiança de que vamos caminhar nessa direção”, diz.

Coutinho participou de um painel do CEO Summit, evento organizado pela Endeavor e pela EY, em São Paulo.

Segundo o presidente do BNDES, um panorama anual do banco mostra que os investimentos devem acontecer neste ano.

“Fazemos um panorama de investimento para o país. Esse panorama mostra que, embora nesse ano, que foi um ano volátil e difícil, tenha ocorrido uma postergação de decisões de investimento, o conjunto de projetos olhando para o futuro se manteve razoavelmente incólume”, diz.

Coutinho participou de uma conversa com Laércio Cosentino, presidente da Totvs, sobre como criar um ambiente de negócios que multiplica empreendedores.

“Temos muitas reformas a fazer, mas vejo que a consciência disso é mais importante e isso é um consenso no Brasil, o que me dá uma perspectiva relativamente otimista ao futuro do país”, diz Coutinho.

O crédito a pequenas empresas
Um dos principais impasses para o desenvolvimento de mais negócios de alto impacto hoje é o acesso a crédito.

“A pequena empresa é essencial para o futuro de uma sociedade como a brasileira. Eu vejo muitos desafios para o futuro, primeiro uma pergunta não respondida ainda no nosso sistema, que é a questão do crédito para pequenas empresas. Temos um problema estrutural, um perfil de crédito com prazo e condições adequadas a pequenas”, diz Coutinho.

Para Cosentino, esta questão já evoluiu, mas a melhoria no ambiente de negócios não depende só de iniciativas governamentais.

“O papel do governo é fundamental, mas mais do que fundamental é o posicionamento de cada um de nos como empreendedores e cidadãos”, afirma o presidente da Totvs.

A mobilização, para Cosentino, para fortalecer o mercado deve começar com os empresários. “Não adianta ir para a Avenida Paulista um dia antes da eleição. Tem que ir trabalhando para que isso aconteça, se unindo com empresários, até concorrentes, para discutir o que é comum e afeta o mercado. Nós empreendedores também temos que ter uma união para impactar com nossas ideias o que tem que ser reformado”, explica.

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