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Os 4 principais erros na hora de negociar um empréstimo

Antes de negociar com as instituições financeiras, o empresário precisa ter em mente o valor que realmente precisa para quitar suas dívidas

Garra tirando dinheiro do lixo (Marcelo Calenda / VOCÊ S/A)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 05h00.

São Paulo – Recorrer a um empréstimo pode ser essencial para resolver uma questão pontual como um problema de fluxo de caixa ou para financiar uma reforma da sua pequena empresa . Mas, para João Carlos Natal, consultor do Sebrae-SP, um erro básico e que a maioria dos pequenos empresários comete é o de não estar a par das finanças da sua empresa na hora de negociar com instituições financeiras.

Antes de pedir um empréstimo para o seu negócio é recomendável ter certeza de qual é a razão do financiamento , quais são as opções no mercado, qual o prazo da dívida e qual é o Custo Efetivo Total (CET). Tendo respondido a essas perguntas, a próxima etapa é buscar referências para obter o recurso mais barato.

“Para ter o poder de persuasão, sempre é bom pesquisar a concorrência”, ensina Alexandre Galvão, professor de finanças do Ibmec/MG. Veja outros erros cometidos por pequenos empresários.

1.Não conhece a própria empresa

Buscar uma oferta de crédito é como uma negociação e o empreendedor precisa estar preparado para isso. “O banco tem toda a ficha do empresário e sabe como é a movimentação da empresa e do empresário”, conta Natal.

A organização das finanças da empresa é essencial para que o empresário esteja munido das informações necessárias para buscar as melhores condições. “Às vezes, uma empresa precisa tomar recursos porque não administrou seu estoque, por exemplo”, afirma Galvão.

2.Calcula mal o quanto quer pedir

Antes de negociar com o gerente do seu banco, é preciso ter em mente o valor que você realmente precisa para quitar as suas dívidas. Para Galvão, o empreendedor precisa ter noção do quanto precisa para atingir o fluxo de caixa do período que estará pagando o empréstimo.


“Ele vai ao banco somente com o valor que ele está devendo, mas é preciso também visualizar o quanto a empresa necessita de capital de giro, por exemplo”, ensina Natal. Caso contrário, ele terá que buscar outra ajuda financeira após um curto período.

3.Não tem um planejamento financeiro

Você pode até conhecer bem o seu negócio, mas, sem um planejamento financeiro de fato, fica difícil conseguir a melhor condição. Existem alguns números que dizem muito sobre a sua empresa e, sem um histórico detalhado, o empresário acaba sem informação.

Para pedir um empréstimo, o gerente de uma instituição financeira tem como base esse mesmo histórico e depois oferece as condições para o financiamento. “Deveria ser o contrário: eu preciso de tanto e posso pagar é tanto”, diz Natal. Para avaliar qual é a melhor prestação e qual o limite da negociação, as contas da empresa têm que estar em ordem.

4.Não fazer uma pesquisa

Para ter o poder de negociar as taxas que encarecem um empréstimo é preciso fazer uma pesquisa no mercado. Para Natal, as melhores linhas de crédito nem sempre estão nos bancos que o empresário tem um relacionamento. “É preciso buscar outras referências de outras instituições e confrontar essas informações”, afirma Galvão.

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São Paulo – Recorrer a um empréstimo pode ser essencial para resolver uma questão pontual como um problema de fluxo de caixa ou para financiar uma reforma da sua pequena empresa . Mas, para João Carlos Natal, consultor do Sebrae-SP, um erro básico e que a maioria dos pequenos empresários comete é o de não estar a par das finanças da sua empresa na hora de negociar com instituições financeiras.

Antes de pedir um empréstimo para o seu negócio é recomendável ter certeza de qual é a razão do financiamento , quais são as opções no mercado, qual o prazo da dívida e qual é o Custo Efetivo Total (CET). Tendo respondido a essas perguntas, a próxima etapa é buscar referências para obter o recurso mais barato.

“Para ter o poder de persuasão, sempre é bom pesquisar a concorrência”, ensina Alexandre Galvão, professor de finanças do Ibmec/MG. Veja outros erros cometidos por pequenos empresários.

1.Não conhece a própria empresa

Buscar uma oferta de crédito é como uma negociação e o empreendedor precisa estar preparado para isso. “O banco tem toda a ficha do empresário e sabe como é a movimentação da empresa e do empresário”, conta Natal.

A organização das finanças da empresa é essencial para que o empresário esteja munido das informações necessárias para buscar as melhores condições. “Às vezes, uma empresa precisa tomar recursos porque não administrou seu estoque, por exemplo”, afirma Galvão.

2.Calcula mal o quanto quer pedir

Antes de negociar com o gerente do seu banco, é preciso ter em mente o valor que você realmente precisa para quitar as suas dívidas. Para Galvão, o empreendedor precisa ter noção do quanto precisa para atingir o fluxo de caixa do período que estará pagando o empréstimo.


“Ele vai ao banco somente com o valor que ele está devendo, mas é preciso também visualizar o quanto a empresa necessita de capital de giro, por exemplo”, ensina Natal. Caso contrário, ele terá que buscar outra ajuda financeira após um curto período.

3.Não tem um planejamento financeiro

Você pode até conhecer bem o seu negócio, mas, sem um planejamento financeiro de fato, fica difícil conseguir a melhor condição. Existem alguns números que dizem muito sobre a sua empresa e, sem um histórico detalhado, o empresário acaba sem informação.

Para pedir um empréstimo, o gerente de uma instituição financeira tem como base esse mesmo histórico e depois oferece as condições para o financiamento. “Deveria ser o contrário: eu preciso de tanto e posso pagar é tanto”, diz Natal. Para avaliar qual é a melhor prestação e qual o limite da negociação, as contas da empresa têm que estar em ordem.

4.Não fazer uma pesquisa

Para ter o poder de negociar as taxas que encarecem um empréstimo é preciso fazer uma pesquisa no mercado. Para Natal, as melhores linhas de crédito nem sempre estão nos bancos que o empresário tem um relacionamento. “É preciso buscar outras referências de outras instituições e confrontar essas informações”, afirma Galvão.

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