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O que os investidores procuram nos empreendedores

Além de boas ideias de negócio, descubra o que eles buscam antes de investir em uma startup

Pessoas conversando (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 06h00.

São Paulo – O sucesso de uma startup , às vezes, não depende somente de uma boa ideia, mas também das habilidades do empreendedor e da sua equipe. “Quando a gente avalia um projeto, temos vários critérios. Alguns são objetivos e outros, subjetivos. A primeira coisa é ver se o empreendedor tem energia e é engajado”, explica Fernando Campos, investidor-anjo e gestor da Devise.

Entretanto, é importante não confundir agitação e um pitch animado com engajamento. O que os investidores querem observar é o comportamento do empreendedor. “Isso faz muita diferença e é o que mostra se ele tem capacidade para entregar o negócio”, afirma Frederico Lacerda, sócio fundador da aceleradora 21212.

Para conquistar a atenção de investidores-anjo e conseguir o aporte necessário para a sua empresa é preciso se atentar a alguns detalhes. Veja abaixo como pensam os investidores.

1.Engajamento e interesse

A força de vontade e a persistência de um empreendedor são o combustível de uma startup. Para os especialistas, ver um empreendedor que corre atrás e tem resiliência é um critério importante.

“Se não anotam nada durante uma reunião com investidores, já é um sinal errado. Empreendedor que não tem o costume de se preparar e nem se dá ao trabalho de ler o site da empresa também”, explica Campos. Levar um material para apresentar e estar preparado para responder perguntas sobre a startup são atitudes essenciais.

2.Postura profissional

A capacidade de fazer negócio e networking são habilidades indispensáveis para empreendedores . “Um defeito hoje é fazer networking de business, querendo se dar bem e sair por cima”, afirma Lacerda. Ser capaz de encontrar situações para se posicionar bem no mercado é um detalhe que conta a favor para quem quer receber investimento.


Aceitar novas ideias e conceitos para o seu negócio também é um diferencial. “Tem empreendedor muito cabeça dura e tem aquele que aceita tudo e não discute. O pior é aquele que finge que não é cabeça dura, aceita tudo, e depois ignora”, explica Campos.

3.Capacidade de execução

O empreendedor não precisa dominar completamente o mercado que a startup atua, mas sim ter conhecimento suficiente para tocar o projeto. “Na prática, o que a gente gosta muito de avaliar é a capacidade de execução: do que foi feito e como foi feito, pois demonstra uma equipe funcional”, explica Campos.

Para Lacerda, esse critério é fundamental para investidores-anjo. “O que aquele negócio pode virar? E, em relação ao empreendedor, o quão sustentável aquele time é”, afirma.

4.Equipe unida

O tipo de relacionamento que os integrantes da startup têm mostra muito como vai ser a relação do investidor com o empreendedor. “É um casamento, não pode esquecer que o investimento-anjo é assim como uma sociedade. Tentamos avaliar o tipo de pessoa que vamos conviver no dia a dia”, explica Campos.

Não basta a equipe ser boa tecnicamente, os sócios precisam se complementar também nas habilidades comportamentais. Um integrante pode ser mais introspectivo, mas outro precisa compensar para lidar com clientes e fornecedores, por exemplo.

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São Paulo – O sucesso de uma startup , às vezes, não depende somente de uma boa ideia, mas também das habilidades do empreendedor e da sua equipe. “Quando a gente avalia um projeto, temos vários critérios. Alguns são objetivos e outros, subjetivos. A primeira coisa é ver se o empreendedor tem energia e é engajado”, explica Fernando Campos, investidor-anjo e gestor da Devise.

Entretanto, é importante não confundir agitação e um pitch animado com engajamento. O que os investidores querem observar é o comportamento do empreendedor. “Isso faz muita diferença e é o que mostra se ele tem capacidade para entregar o negócio”, afirma Frederico Lacerda, sócio fundador da aceleradora 21212.

Para conquistar a atenção de investidores-anjo e conseguir o aporte necessário para a sua empresa é preciso se atentar a alguns detalhes. Veja abaixo como pensam os investidores.

1.Engajamento e interesse

A força de vontade e a persistência de um empreendedor são o combustível de uma startup. Para os especialistas, ver um empreendedor que corre atrás e tem resiliência é um critério importante.

“Se não anotam nada durante uma reunião com investidores, já é um sinal errado. Empreendedor que não tem o costume de se preparar e nem se dá ao trabalho de ler o site da empresa também”, explica Campos. Levar um material para apresentar e estar preparado para responder perguntas sobre a startup são atitudes essenciais.

2.Postura profissional

A capacidade de fazer negócio e networking são habilidades indispensáveis para empreendedores . “Um defeito hoje é fazer networking de business, querendo se dar bem e sair por cima”, afirma Lacerda. Ser capaz de encontrar situações para se posicionar bem no mercado é um detalhe que conta a favor para quem quer receber investimento.


Aceitar novas ideias e conceitos para o seu negócio também é um diferencial. “Tem empreendedor muito cabeça dura e tem aquele que aceita tudo e não discute. O pior é aquele que finge que não é cabeça dura, aceita tudo, e depois ignora”, explica Campos.

3.Capacidade de execução

O empreendedor não precisa dominar completamente o mercado que a startup atua, mas sim ter conhecimento suficiente para tocar o projeto. “Na prática, o que a gente gosta muito de avaliar é a capacidade de execução: do que foi feito e como foi feito, pois demonstra uma equipe funcional”, explica Campos.

Para Lacerda, esse critério é fundamental para investidores-anjo. “O que aquele negócio pode virar? E, em relação ao empreendedor, o quão sustentável aquele time é”, afirma.

4.Equipe unida

O tipo de relacionamento que os integrantes da startup têm mostra muito como vai ser a relação do investidor com o empreendedor. “É um casamento, não pode esquecer que o investimento-anjo é assim como uma sociedade. Tentamos avaliar o tipo de pessoa que vamos conviver no dia a dia”, explica Campos.

Não basta a equipe ser boa tecnicamente, os sócios precisam se complementar também nas habilidades comportamentais. Um integrante pode ser mais introspectivo, mas outro precisa compensar para lidar com clientes e fornecedores, por exemplo.

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