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O que é uma taxa de franquia e como saber e ela é justa?

Você quer abrir uma franquia? Então precisa saber o que é a taxa de franquia e entender como calculá-la.

Taxa de franquia: antes de assinar o contrato, o franqueado deve saber se a taxa é compatível com o negócio (Ivelin Radkov/ThinkStock)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 12h32.

O que é uma taxa de franquia e quais as premissas para a sua definição?
Escrito por Lyana Bittencourt, especialista em franquias

A taxa de franquia é o valor pago para adesão do candidato à rede de franquias, tornando-se um franqueado.

De uma forma geral, essa taxa deve cobrir os custos que o franqueador precisa arcar para colocar um franqueado em operação, tais como: seleção do franqueado, assessoria para questões pré-operacionais - abertura de empresa, identificação e negociação do ponto comercial, transferência de know-how (manuais e capacitação) para o franqueado e eventualmente da equipe – e também, assessoria para implantação efetiva da unidade franqueada – montagem da loja, equipamentos, estoque inicial, insumos e outros bens e serviços que o franqueado deverá adquirir, além da assistência na inauguração.

No entanto, a valoração dessa taxa, deve ser apoiada em estudo de viabilidade. Tal estudo deve incluir as simulações financeiras de resultado do franqueado, onde será demonstrada a evolução de resultado do empreendedor desde o primeiro mês de operação até o mês em que retornará o capital investido.

Como a taxa de franquia compõe os investimentos que deverão ser realizado pelo franqueado para abrir o negócio, ela tem um impacto direto no prazo de retorno do investimento. Este prazo deve ser plausível, com base em projeções fidedignas, de forma que, no prazo contratual, o franqueado possa recuperar o valor investido e obter lucro.

Ao obter o prazo de retorno, a análise a ser feita é em relação à competitividade do negócio em relação a outros existentes no mercado, com o mesmo valor de investimento, o que com certeza vai influenciar na decisão do empreendedor em qual negócio investir.

A taxa de franquia pode representar abusividade ou não ser considerada adequada se não cumprir com sua finalidade, que é o apoio inicial ao franqueado, que envolve a transferência de know-how e um conjunto de serviços que caracterizam uma franquia. Ao optar por uma franquia o empreendedor espera receber apoio da franqueadora e um modelo de negócio comprovadamente de sucesso. Se isso não acontece a cobrança da taxa pode ser questionada.

O alerta para o empresário que quer franquear o negócio é para fazer um bom plano de negócio e avaliar mais de um cenário em relação à taxa de franquia que comporta na equação financeira da operação do franqueado. No franchising se fala muito na relação ganha-ganha e é ela que atrai e mantêm franqueados para a rede. Por outro lado cabe ao potencial franqueado analisar essa questão antes de assinar qualquer contrato ou efetuar qualquer pagamento.

Esclarecer todas as dúvidas quanto às possibilidade de ganho nesse momento é o mais recomendado. Nada cai do céu, existe um esforço grande das partes envolvidas, franqueador e franqueado, que deve ser aplicado para que o negócio de franquia se sustente, gere lucro e engajamento de todos envolvidos no sistema.

Portanto, recomenda-se que, ao escolher uma franquia, o candidato esteja atento às projeções financeiras apresentadas e ao assessoramento inicial que a franqueadora se propõe.

Lyana Bittencourt é especialista em franchising e diretora de Marketing e Desenvolvimento do Grupo Bittencourt.

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O que é uma taxa de franquia e quais as premissas para a sua definição?
Escrito por Lyana Bittencourt, especialista em franquias

A taxa de franquia é o valor pago para adesão do candidato à rede de franquias, tornando-se um franqueado.

De uma forma geral, essa taxa deve cobrir os custos que o franqueador precisa arcar para colocar um franqueado em operação, tais como: seleção do franqueado, assessoria para questões pré-operacionais - abertura de empresa, identificação e negociação do ponto comercial, transferência de know-how (manuais e capacitação) para o franqueado e eventualmente da equipe – e também, assessoria para implantação efetiva da unidade franqueada – montagem da loja, equipamentos, estoque inicial, insumos e outros bens e serviços que o franqueado deverá adquirir, além da assistência na inauguração.

No entanto, a valoração dessa taxa, deve ser apoiada em estudo de viabilidade. Tal estudo deve incluir as simulações financeiras de resultado do franqueado, onde será demonstrada a evolução de resultado do empreendedor desde o primeiro mês de operação até o mês em que retornará o capital investido.

Como a taxa de franquia compõe os investimentos que deverão ser realizado pelo franqueado para abrir o negócio, ela tem um impacto direto no prazo de retorno do investimento. Este prazo deve ser plausível, com base em projeções fidedignas, de forma que, no prazo contratual, o franqueado possa recuperar o valor investido e obter lucro.

Ao obter o prazo de retorno, a análise a ser feita é em relação à competitividade do negócio em relação a outros existentes no mercado, com o mesmo valor de investimento, o que com certeza vai influenciar na decisão do empreendedor em qual negócio investir.

A taxa de franquia pode representar abusividade ou não ser considerada adequada se não cumprir com sua finalidade, que é o apoio inicial ao franqueado, que envolve a transferência de know-how e um conjunto de serviços que caracterizam uma franquia. Ao optar por uma franquia o empreendedor espera receber apoio da franqueadora e um modelo de negócio comprovadamente de sucesso. Se isso não acontece a cobrança da taxa pode ser questionada.

O alerta para o empresário que quer franquear o negócio é para fazer um bom plano de negócio e avaliar mais de um cenário em relação à taxa de franquia que comporta na equação financeira da operação do franqueado. No franchising se fala muito na relação ganha-ganha e é ela que atrai e mantêm franqueados para a rede. Por outro lado cabe ao potencial franqueado analisar essa questão antes de assinar qualquer contrato ou efetuar qualquer pagamento.

Esclarecer todas as dúvidas quanto às possibilidade de ganho nesse momento é o mais recomendado. Nada cai do céu, existe um esforço grande das partes envolvidas, franqueador e franqueado, que deve ser aplicado para que o negócio de franquia se sustente, gere lucro e engajamento de todos envolvidos no sistema.

Portanto, recomenda-se que, ao escolher uma franquia, o candidato esteja atento às projeções financeiras apresentadas e ao assessoramento inicial que a franqueadora se propõe.

Lyana Bittencourt é especialista em franchising e diretora de Marketing e Desenvolvimento do Grupo Bittencourt.

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