O Brasil tem cidades empreendedoras?
Inovação e tecnologia aliadas a incentivos fazem uma cidade empreendedora
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2012 às 16h59.
O Brasil tem cidades empreendedoras?
Respondido por Marcio de Oliveira Santos Filho, especialista em empreendedorismo
Uma cidade empreendedora , além da presença de boas universidades, incubadoras de empresas e centros tecnológicos, deve favorecer a atividade de inovação, tecnologia e conhecimento aplicado, via iniciativa privada ou pública, por meio de incentivos fiscais, processos ágeis e proteção intelectual adequada.
Tel Aviv, em Israel, é um exemplo de cidade que alia boas políticas governamentais que favorecem o empreendedorismo, excelentes universidades e cultura empreendedora. Esses componente unidos resolveram o problema da agricultura local.
A região de Palo Alto na Califórnia, mais conhecida como Vale do Silício, também é um exemplo famoso de cidade empreendedora que, além de incentivar a criação constante de novas empresas de tecnologia, tem uma cultura e um ecossistema extremamente ricos, berço de gigantes da tecnologia.
O Brasil, infelizmente, ainda está caminhando a passos lentos para incentivar as cidades empreendedoras. De acordo com uma pesquisa do Banco Mundial, feita com 183 países, o Brasil é o 126º em termos de facilidade para começar um negócio. Esse fardo pesado é causado pela complexa e elevada política tributária, leis trabalhistas inadequadas e política de propriedade intelectual frágil que limitam o progresso de inúmeras empresas.
Além da desburocratização, as cidades brasileiras devem perseguir o conceito de cidades inteligentes (smart cities, em inglês) aliando tecnologia de ponta às necessidades reais da população, promovendo ganhos de eficiência para todos, seja em comunicação, mobilidade, infraestrutura ou energia, por exemplo.
O Rio de Janeiro saiu na frente quando fez uma parceria com a IBM, empresa americana de tecnologia, para a constituição de um centro de operações que antecipa eventos climáticos extremos, mas ainda podemos fazer muito se tivermos um ambiente mais favorável em termos tributários e trabalhistas.
Marcio de Oliveira Santos Filhoé associado da Inseed Investimentos e coordenador do Desafio Brasil.Envie suas dúvidas sobre empreendedorismo para
examecanalpme@abril.com.br
O Brasil tem cidades empreendedoras?
Respondido por Marcio de Oliveira Santos Filho, especialista em empreendedorismo
Uma cidade empreendedora , além da presença de boas universidades, incubadoras de empresas e centros tecnológicos, deve favorecer a atividade de inovação, tecnologia e conhecimento aplicado, via iniciativa privada ou pública, por meio de incentivos fiscais, processos ágeis e proteção intelectual adequada.
Tel Aviv, em Israel, é um exemplo de cidade que alia boas políticas governamentais que favorecem o empreendedorismo, excelentes universidades e cultura empreendedora. Esses componente unidos resolveram o problema da agricultura local.
A região de Palo Alto na Califórnia, mais conhecida como Vale do Silício, também é um exemplo famoso de cidade empreendedora que, além de incentivar a criação constante de novas empresas de tecnologia, tem uma cultura e um ecossistema extremamente ricos, berço de gigantes da tecnologia.
O Brasil, infelizmente, ainda está caminhando a passos lentos para incentivar as cidades empreendedoras. De acordo com uma pesquisa do Banco Mundial, feita com 183 países, o Brasil é o 126º em termos de facilidade para começar um negócio. Esse fardo pesado é causado pela complexa e elevada política tributária, leis trabalhistas inadequadas e política de propriedade intelectual frágil que limitam o progresso de inúmeras empresas.
Além da desburocratização, as cidades brasileiras devem perseguir o conceito de cidades inteligentes (smart cities, em inglês) aliando tecnologia de ponta às necessidades reais da população, promovendo ganhos de eficiência para todos, seja em comunicação, mobilidade, infraestrutura ou energia, por exemplo.
O Rio de Janeiro saiu na frente quando fez uma parceria com a IBM, empresa americana de tecnologia, para a constituição de um centro de operações que antecipa eventos climáticos extremos, mas ainda podemos fazer muito se tivermos um ambiente mais favorável em termos tributários e trabalhistas.