Número de empresas abertas cresce 11,3%
Rio de Janeiro - A Junta Comercial do Rio de Janeiro (Jucerja) registrou, no primeiro semestre deste ano, a abertura de 18.837 empresas no estado, superando em 11,13% o movimento de igual período do ano passado (16.950). O presidente da Jucerja, Carlos De La Roque, atribuiu o crescimento dos negócios ao "momento bom" vivido […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Rio de Janeiro - A Junta Comercial do Rio de Janeiro (Jucerja) registrou, no primeiro semestre deste ano, a abertura de 18.837 empresas no estado, superando em 11,13% o movimento de igual período do ano passado (16.950).
O presidente da Jucerja, Carlos De La Roque, atribuiu o crescimento dos negócios ao "momento bom" vivido pelo estado do Rio de Janeiro, com a perspectiva da realização de megaeventos esportivos, como os Jogos Mundiais Militares em 2011, a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. "Isso tudo faz com que as empresas venham para o Rio. Quer dizer, tem mercado consumidor e as pessoas começam a abrir os seus negócios", disse hoje (13) De La Roque.
A ascensão da nova classe social C, que permitiu o aumento do consumo, também favorece o surgimento de novas empresas. "Muita gente está virando empregador. As empresas de pequeno porte estão crescendo", assinalou De La Roque.
As áreas com maior crescimento de novos empreendimentos são o comércio varejista de vestuário, com 6.481 empresas, bebidas, bares, restaurantes, cabeleireiros, informática. "Informática, inclusive, significa o crescimento do estado que necessita da área de tecnologia da informação", observou o presidente da Jucerja..
A modernização dos serviços da Jucerja, como a informatização dos processos, ajudou a criar um ambiente de negócios, afirmou De La Roque. Desde 2007, as empresas abertas no estado do Rio de Janeiro têm mostrado evolução positiva, passando de 29.321 para 37.709 no ano passado. O presidente da Jucerja acredita que até o final de 2010, o número de empresas abertas no estado deverá crescer 20%.
A instalação de grandes empresas no estado, como a Companhia Atlântico Sul (CSA), que acabam ajudando a criar ao seu redor uma série de pequenas empresas fornecedoras, também contribui para transformar em realidade essa projeção, disse La Roque. Terá destaque também nesse processo o Registro Mercantil Integrado (Regin), resultado de parceria entre a Jucerja, a Secretaria da Receita Federal, a Secretaria Estadual de Fazenda e os governos municipais. O Regin simplifica e agiliza o processo de abertura e fechamento de negócios. O sistema está disponível no site da Jucerja: http://www.jucerja.rj.gov.br.
Até agora, 30 dos 92 municípios fluminenses aderiram ao Regin. La Roque espera que até dezembro a capital do estado, que representa 50% do movimento de empresas registradas, faça a sua adesão, de modo a que o prazo de concessão de registros possa cair de 72 horas para 24 horas.
Depois dos municípios, La Roque buscará incluir os cartórios de todo o estado. O número de delegacias da Junta Comercial do Rio será elevado de 14 para 20 até o final deste ano. Ele pretende ainda, a partir de janeiro de 2011, dar um "diferencial de preço" para estimular o uso da internet pelos empresários que usam os serviços da Jucerja. O desconto será em torno de 20% a 30% do valor cobrado, informou.