Beal, da Kiper: celular para acessar o condomínio (Divulgação/Divulgação)
Leo Branco
Publicado em 19 de agosto de 2020 às 09h26.
Última atualização em 8 de setembro de 2020 às 01h13.
No meio da pandemia, a Kiper, uma startup de Florianópolis dedicada a tecnologias para condomínios deve crescer 50% neste ano e faturar 30 milhões de reais ao atender a uma demanda prosaica criada pela crise sanitária: como evitar o contato entre moradores, visitantes e porteiros ou outros profissionais que mantêm um condomínio em funcionamento.
Aberta em 2015, a Kiper cresceu até a chegada da pandemia com soluções para a vigilância remota de condomínios. Entre essas ferramentas estão softwares para controle de acesso, sistemas com câmeras de vigilância para monitorar o entra e sai de pessoas, entre outras soluções.
Com a crise sanitária, o negócio foi investir em tecnologias para reduzir o contato entre as pessoas. “Queríamos permitir ao residente entrar no condomínio aproximando o celular na porta de acesso”, diz Fabio Beal, fundador da Kiper, que usa a tecnologia do QR Code, popularizada em meios de pagamentos.
A pandemia também expandiu outras linhas de produtos utilizadas por condomínios, como armários inteligentes para recebimento de encomendas e até uma solução para assembleia virtual, lançada de graça para atender condomínios impactados pelas restrições impostas pela crise sanitária.
Beal é um empreendedor serial em tecnologias para condomínios. Em 2012, ele fundou a Porter, uma prestadora de serviços de portaria remota a condomínios com o uso de tecnologia.
A Porter opera entregando de ponta a ponta uma experiência de portaria remota e controle de acesso a condomínios, desde a instalação dos equipamentos, oferta de uma central de atendimento aos condôminos e convidados, e soluções tecnológicas. A empresa atua como uma franqueadora – são 50 franqueadas em todas as regiões do país.
Além disso, fundou a Villaro, uma fintech que atua como garantidora de crédito com foco em condomínios, com uso da tecnologia. Entre as ofertas da fintech está a garantia de créditos, que permite o pagamento do montante total da taxa de condomínio esteja em dia para fazer reparos e outros serviços necessários.
Daqui para frente, conta Beal, Kiper, Porter e Villaro vão fundir os negócios sob um mesmo nome: Porter Group. Nos planos está alcançar 10 mil condomínios em três anos.
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