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Mais de 500 mil micro e pequenas empresas aderem ao Simples

A Secretaria da Micro e Pequena Empresa informou a entrada de 502.692 companhias no regime fiscal Simples Nacional em janeiro

Pequenas empresas: as empresas do segmento aumentaram em 7,23% o volume de impostos e tributos pagos em relação a 2013 (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 15h21.

Brasília - A Secretaria da Micro e Pequena Empresa informou nesta segunda-feira, 02, a entrada de 502.692 companhias no regime fiscal Simples Nacional em janeiro, que no ano passado abriu espaço a mais 140 atividades e empreendimentos com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões.

O ministério apresentou também um balanço da arrecadação fiscal das micro e pequenas no ano passado.

As empresas do segmento aumentaram em 7,23% o volume de impostos e tributos pagos, na comparação com 2013, atingindo o total de R$ 61,945 bilhões.

Em ICMS e ISS, tributos estadual e municipal, as empresas recolheram 6,14% a mais que em 2013, encerrando 2014 com R$ 14,608 bilhões. O número total de optantes pelo Simples atingiu 4,653 milhões de empresas em 2014.

As micro e pequenas representaram 14,5% do faturamento das empresas brasileiras no ano passado, somando R$ 833 bilhões, de acordo com o Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Elas encerraram 2014, com a geração 1,1 milhão de empregos, contra 396 mil vagas criadas por grandes e médias empresas.

As pequenas apresentaram um saldo positivo de 3,547 milhões de vagas entre 2011 e 2014, o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, contra o fechamento de 263,325 milhões de postos pelas grandes e médias.

Na avaliação do ministro Guilherme Afif Domingos, os números mostram que é necessário criar mais mecanismos de financiamento para que as pequenas cresçam mais evitando a "brutal concentração" de recursos pelas grandes que crescem "desmesuradamente".

Segundo ele, elas empregam e crescem a taxas maiores do que as grandes, mas têm pouco acesso a crédito subsidiado pelo governo. "Estamos debruçados em cima da política creditícia. Ela é muito ingrata", disse, afirmando que "há uma determinação da presidente Dilma" para se criar linhas de financiamento específicas.

O ministro disse que "há uma espécie de contenção do crescimento" das pequenas para evitar sair do regime do Simples, o que representaria pagar mais impostos. "Essa é a grande preocupação do governo e é por isso que precisamos investir nesse pessoal para que ele possa crescer", afirmou.

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Brasília - A Secretaria da Micro e Pequena Empresa informou nesta segunda-feira, 02, a entrada de 502.692 companhias no regime fiscal Simples Nacional em janeiro, que no ano passado abriu espaço a mais 140 atividades e empreendimentos com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões.

O ministério apresentou também um balanço da arrecadação fiscal das micro e pequenas no ano passado.

As empresas do segmento aumentaram em 7,23% o volume de impostos e tributos pagos, na comparação com 2013, atingindo o total de R$ 61,945 bilhões.

Em ICMS e ISS, tributos estadual e municipal, as empresas recolheram 6,14% a mais que em 2013, encerrando 2014 com R$ 14,608 bilhões. O número total de optantes pelo Simples atingiu 4,653 milhões de empresas em 2014.

As micro e pequenas representaram 14,5% do faturamento das empresas brasileiras no ano passado, somando R$ 833 bilhões, de acordo com o Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Elas encerraram 2014, com a geração 1,1 milhão de empregos, contra 396 mil vagas criadas por grandes e médias empresas.

As pequenas apresentaram um saldo positivo de 3,547 milhões de vagas entre 2011 e 2014, o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, contra o fechamento de 263,325 milhões de postos pelas grandes e médias.

Na avaliação do ministro Guilherme Afif Domingos, os números mostram que é necessário criar mais mecanismos de financiamento para que as pequenas cresçam mais evitando a "brutal concentração" de recursos pelas grandes que crescem "desmesuradamente".

Segundo ele, elas empregam e crescem a taxas maiores do que as grandes, mas têm pouco acesso a crédito subsidiado pelo governo. "Estamos debruçados em cima da política creditícia. Ela é muito ingrata", disse, afirmando que "há uma determinação da presidente Dilma" para se criar linhas de financiamento específicas.

O ministro disse que "há uma espécie de contenção do crescimento" das pequenas para evitar sair do regime do Simples, o que representaria pagar mais impostos. "Essa é a grande preocupação do governo e é por isso que precisamos investir nesse pessoal para que ele possa crescer", afirmou.

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