Maioria de adesões ao Vale-Cultura é de pequenas empresas
As pequenas empresas não contabilizam o benefício como salário, fazendo com que elas não tenham custos adicionais
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 18h18.
São Paulo – As p equenas empresas são até agora as que mais aderiram ao Programa Vale Cultura. De acordo com a ministra da Cultura , Marta Suplicy, entre as mais de 1,2 mil empresas cadastradas, elas representam 73% do total. “São oficinas mecânicas com 16 funcionários; creche em Tabatinga, com quatro; doceria em São Paulo, com seis”, disse. As pequenas empresas não contabilizam o benefício como salário, fazendo com que elas não tenham custos adicionais.
O programa oferta um crédito mensal, cumulativo e sem vencimento, para ser utilizado em bens culturais, como teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo ou mesmo comprar CDs, DVDs, livros, revistas e jornais.
O recurso também pode ser utilizado para custear cursos no âmbito cultural. A ministra destaca a liberdade de escolha que os brasileiros terão para definir os produtos que desejam acessar. “O mais interessante é que nós não sabemos como a população vai gastar”, declarou a ministra.
Marta Suplicy participou hoje (17), na capital paulista, da entrega dos cartões vale-cultura para os funcionários do Banco do Brasil (BB). A instituição é uma das primeiras a aderir ao programa. Dos 42 mil funcionários que estão aptos a receber o recurso, 28 mil já se cadastraram. Em todo o país, 1.253 empresas solicitaram inscrição no programa até o momento, o que beneficiaria 340.422 assalariados.
Com os R$ 50 que vai receber mensalmente, a partir do dia 31 de janeiro, a escriturária Andreia Teixeira faz planos para os produtos e programas culturais que pretende consumir. “Minha leitura predileta é de livros sobre a Palestina. Gosto muito da área de letras, porque sinto que posso ser útil, posso contribuir para o pensamento de outra pessoa para melhorar. Quando não estou trabalhando, gosto de ir ao shopping, ao cinema e shows”, disse.
A estimativa do Banco do Brasil é que sejam investidos R$ 22,6 milhões com o Vale-Cultura ao longo deste ano. “A cultura atua fortemente na construção de sentidos e isso se reflete no mundo do trabalho, todos se beneficiam disso”, disse Carlos Netto, diretor de Gestão de Pessoas do BB. De acordo com o decreto do Vale-Cultura, as grandes empresas podem gastar até 1% do lucro real.
Segundo estimativa do Ministério da Cultura, 42 milhões de brasileiros estão aptos a aderir à iniciativa, desde que o empregador tenha feito a adesão ao programa. O órgão estima que o potencial de investimentos na cadeira produtiva do setor cultural é R$ 25 bilhões.
São Paulo – As p equenas empresas são até agora as que mais aderiram ao Programa Vale Cultura. De acordo com a ministra da Cultura , Marta Suplicy, entre as mais de 1,2 mil empresas cadastradas, elas representam 73% do total. “São oficinas mecânicas com 16 funcionários; creche em Tabatinga, com quatro; doceria em São Paulo, com seis”, disse. As pequenas empresas não contabilizam o benefício como salário, fazendo com que elas não tenham custos adicionais.
O programa oferta um crédito mensal, cumulativo e sem vencimento, para ser utilizado em bens culturais, como teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo ou mesmo comprar CDs, DVDs, livros, revistas e jornais.
O recurso também pode ser utilizado para custear cursos no âmbito cultural. A ministra destaca a liberdade de escolha que os brasileiros terão para definir os produtos que desejam acessar. “O mais interessante é que nós não sabemos como a população vai gastar”, declarou a ministra.
Marta Suplicy participou hoje (17), na capital paulista, da entrega dos cartões vale-cultura para os funcionários do Banco do Brasil (BB). A instituição é uma das primeiras a aderir ao programa. Dos 42 mil funcionários que estão aptos a receber o recurso, 28 mil já se cadastraram. Em todo o país, 1.253 empresas solicitaram inscrição no programa até o momento, o que beneficiaria 340.422 assalariados.
Com os R$ 50 que vai receber mensalmente, a partir do dia 31 de janeiro, a escriturária Andreia Teixeira faz planos para os produtos e programas culturais que pretende consumir. “Minha leitura predileta é de livros sobre a Palestina. Gosto muito da área de letras, porque sinto que posso ser útil, posso contribuir para o pensamento de outra pessoa para melhorar. Quando não estou trabalhando, gosto de ir ao shopping, ao cinema e shows”, disse.
A estimativa do Banco do Brasil é que sejam investidos R$ 22,6 milhões com o Vale-Cultura ao longo deste ano. “A cultura atua fortemente na construção de sentidos e isso se reflete no mundo do trabalho, todos se beneficiam disso”, disse Carlos Netto, diretor de Gestão de Pessoas do BB. De acordo com o decreto do Vale-Cultura, as grandes empresas podem gastar até 1% do lucro real.
Segundo estimativa do Ministério da Cultura, 42 milhões de brasileiros estão aptos a aderir à iniciativa, desde que o empregador tenha feito a adesão ao programa. O órgão estima que o potencial de investimentos na cadeira produtiva do setor cultural é R$ 25 bilhões.