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Com queda no público, boate Love Story pede recuperação judicial

A capacidade da casa noturna é de 500 pessoas, mas a média tem sido de cerca de 200 pessoas por noite

Casa noturna: Aberta de terça-feira a sábado a partir das 23h, não é incomum que a festa se estenda até a manhã do dia seguinte (Stock.Xchange/Divulgação)

Karin Salomão

Publicado em 8 de agosto de 2018 às 14h39.

São Paulo – Aberta desde 1989 na República, em São Paulo, a boate Love Story dizia que era a “casa de todas as casas”. No entanto, com a crise econômica, dívidas trabalhistas e diminuição de público, a casa pediu recuperação judicial .

O documento foi enviado à Justiça de São Paulo na segunda-feira, 6. De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, a petição diz que a empresa sofre com a “forte crise financeira que aflige o Brasil nos últimos anos”.

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O clube tem dívidas de cerca de 1,7 milhão de reais, a maior parte trabalhista, disse o dono João Tiago de Freitas ao jornal.

Nos últimos 18 meses, a empresa demitiu 30 funcionários e hoje tem 40. O advogado da companhia, Marcelo Melino, afirmou que dezenas de ex-colaboradores entraram com ações trabalhistas, mesmo após o pagamento de rescisões. A empresa precisou, por isso, recorrer a empréstimos bancários.

Além disso, o faturamento vem caindo desde 2015, quando foi de 4,4 milhões de reais. Em 2017, a casa arrecadou 2,96 milhões de reais e este ano, até julho, faturou 1,91 milhão de reais. A capacidade da casa noturna é de 500 pessoas, mas a média tem sido de cerca de 200 pessoas por noite.

Aberta de terça-feira a sábado a partir das 23h, não é incomum que a festa se estenda até a manhã do dia seguinte. A casa ficou famosa depois que foi mencionada por “Bruna Surfistinha”, garota de programa que relatava suas experiências.

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