São Paulo – A consultoria Conversion analisou o mercado de marketing digital e descobriu que os jovens entre 26 e 33 anos representam 37% dos empreendedores da área.
Além disso, mais de 40% dos profissionais deste mercado estão empreendendo e não trabalhando como funcionários.
Sobre a faixa de renda desses empreendedores, o levantamento mostrou que os rendimentos não ultrapassam muito os 12 mil reais. Cerca de 3% dos entrevistados disseram ganhar entre 700 e 1,4 mil reais ao mês, 36% ganham de 3 mil a 6 mil reais e apenas 10% têm um rendimento mensal acima de 12 mil reais.
Mais do que conhecimento técnico, saber gestão é essencial para que os negócios desta área se desenvolvam. “Muitos desses jovens fazem dois turnos: trabalham em um lugar e tocam o negócio próprio, que, na maioria das vezes, é embrionário”, diz Diego Ivo, CEO da Conversion, em nota.
Ainda em desenvolvimento, o mercado demanda mais cursos e capacitação para os profissionais da área: 90% disseram que os cursos de graduação, como publicidade, marketing e administração, não preparam bem para o mercado de trabalho.
Hoje, 48% dos entrevistados trabalham com marketing digital há menos de 12 meses. Entre os funcionários, 30% são analistas, 13% ocupam cargos gerenciais, 10% fazem estágio e 4% atuam em diretorias. Apenas 20% dos profissionais da área são mulheres.
O estudo ouviu 600 pessoas que atuam com marketing digital no país.
São Paulo – Um
app está deixando os taxistas enfurecidos. Criado em São Francisco, o Uber permite que praticamente qualquer pessoa com um carro possa oferecer o mesmo serviço que um taxi. Com mais de 1,5 bilhão de dólares de investimento, está causando polêmica em várias cidades, como Paris
(foto), Berlim e
São Paulo . Assim como o Uber, outras
startups usaram a polêmica como forma de publicidade. Com a ajuda da Abstartups, Fernando de la Riva, da Concrete Solutions, e Camila Farani, da Lab22 e do Mulheres Investidoras Anjo, selecionamos essa e outras histórias de startups que estão mexendo com o mercado no Brasil e no mundo.
2. Uber 2 /11(Divulgação/Uber)
Criado em 2009, em São Francisco, o Uber é um app que permite que veículos comuns atuem como taxis, conectando passageiros e motoristas através da plataforma. A startup recebeu mais de 1 bilhão de dólares em investimento de 33 investidores. Índia, Japão, Alemanha, Brasil, Inglaterra, Espanha e França são alguns países onde o app está disponível e também causando polêmica. Muitos dizem que o serviço é ilegal e desrespeita as regras locais de transporte. Até agora, a empresa não tem se mostrado abalada e tenta continuar as operações na maioria dos países.
3. AirBnb 3 /11(Divulgação)
O AirBnb foi fundado em 2008 e tem sede em São Francisco, nos Estados Unidos. É uma comunidade online onde as pessoas podem encontrar hospedagem em outras cidades. Já recebeu 749 milhões de dólares de investimento. O primeiro grande conflito da empresa foi com hotéis, que começaram a perder clientes que preferiam ficar em apartamentos. Além disso, existem problemas legais. Em Nova York, por exemplo, alugar apartamentos por menos de 10 dias é proibido. Há ainda uma questão tributária, já que hotéis recolhem taxas de turistas na maioria das cidades no mundo.
4. Lulu 4 /11(Reprodução)
Criado em Londres, em 2010, o app Lulu ficou famoso neste ano. Feito só para mulheres, o aplicativo permite compartilhar informações sobre homens, com base em relacionamentos. Com 3,5 milhões de dólares de investimento, o app criou polêmica ao permitir que os garotos fossem avaliados como objetos. No Brasil, perdeu força depois de alguns processos e mudou sua política, permitindo a avaliação apenas dos homens que se cadastrassem na plataforma.
5. Bang With Friends 5 /11(Divulgação)
Este app causou polêmica ao incentivar relações sexuais entre contatos do Facebook e chegou a ser retirado da loja da Apple. Depois de algum tempo e algumas modificações, voltou ao mercado com o nome de Down.
6. Zaznu 6 /11(Reprodução/Zaznu/Facebook)
O Zaznu é um app de carona, criado no Brasil. A plataforma conecta motoristas e passageiros. A polêmica está, principalmente, na questão da segurança, já que pode ser perigoso entrar no carro de um desconhecido. Além disso, assim como o Uber, também irritou os taxistas, que podem perder corridas.
7. Descola Aí 7 /11(Reprodução)
O site foi criado como uma plataforma para aluguel de produtos, mas migrou para trocas e vendas com uma pegada colaborativa. Segundo Camila, problemas com impostos fizeram a empresa escolher um novo caminho para continuar. Hoje, faz parcerias com marcas como Natura, explorando o lado sustentável do site. Os usuários encontram de celulares a serviços como aulas de dança no site.
8. Tinder 8 /11(Divulgação)
O Tinder surgiu como app de relacionamento, que ajudava a encontrar possíveis parceiros próximos. Além da polêmica moral, de que a plataforma colocava as pessoas em um cardápio para outras, o Tinder deu o que falar quando uma das fundadoras acusou os sócios de serem machistas e preconceituosos apenas por ela ser mulher.
9. Ashley Madison, Ohhtel e Second Love 9 /11(©AFP/Arquivo / Koca Sulejmanovic)
Essas três redes sociais foram criadas para facilitar a traição. Apesar de adultério não ser mais crime no Brasil, as startups têm de lidar com dilemas morais. O site Ohhtel, por exemplo, usou uma imagem do Cristo Redentor em uma publicidade e causou ira na Igreja.
10. ManServants 10 /11(Getty Images)
Segundo o site
Mashable, o que a startup faz parece piada, mas não. A ManServants “aluga” acompanhantes masculinos para pequenas tarefas ou passeios. Muitos consideram o site como uma forma de agenciamento para garotos de programa, mas os fundadores garantem que nada mais é do que “ter um homem para fazer o que você quiser”.
11. Agora, veja mais sobre startups 11 /11(Justin Sullivan/Getty Images)