Inovar exige mudança de comportamento, afirma cientista
A informação é do cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), Silvio Lemos Meira
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2011 às 09h37.
Porto de Galinhas - Inovação não é patente, não é novidade. A palavra significa mudança de comportamento de fornecedores e consumidores, segundo o cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), Silvio Lemos Meira. Na sua análise, o termo inovar se tornou banal na linguagem popular.
“É preciso mudar o comportamento das pessoas frente ao atual cenário, em que cada vez mais, surgem oportunidades, em intervalos mais curtos. O empresário precisa redesenhar seu negócio para atender esse novo mercado que esse apresenta hoje”, afirma.
Para o cientista, os Agentes Locais de Iovação (ALI), que compõe o programa do Sebrae, são agentes do conhecimento, que têm papel importante no esclarecimento das micro e pequenas empresas sobre o que de fato é inovar. “O fazer diferente precisa ser tratado como princípio do negócio, é um processo contínuo. Estamos falando do compartilhamento de coisas, expectativas, processos, problemas e soluções”, disse.
Silvio mostrou o quadro das inovações ocorridas desde o Império Romano até o processo de mecanização, em 1970, e a atual explosão dos softwares e redes. “O processo de inovar acontece em ondas na sociedade, nas economias e nos mercados”. Segundo ele, “neste atual momento, as criações devem ser focadas no cliente, que cada vez mais quer algo complexo, porém com utilização simples. O cliente sabe que é possível. Isso é fazer diferente”.
Na avaliação do cientista, é preciso pensar produtos e serviços como um todo e articulados com as cadeias de valores. “O mercado é mutante. Se não nos adequarmos, vamos virar commodites”, advertiu. E acrescentou: "A tecnologia é suporte para inovação. Esta por sua vez, não é fim, e sim meio”.
Encontro ALI
A palestra de Silvio Meira encerrou as atividades do 2º Encontro Nacional dos Agentes Locais de Inovação (ALI), que acontece desde terça-feira (13) e teve seu encerramento na tarde desta sexta (15) em Porto de Galinhas em Pernambuco.
Ao finalizar o encontro, o diretor superintendente do Sebrae em Pernambuco, Roberto Castelo Branco, agradeceu pelo estado ter sido escolhido para sediar o evento e ressaltou: “O Sebrae está construindo um dos programas mais sérios de inovação que o país precisa”. Já o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, afirmou que daqui a um ano, não serão 432 ALI, e sim, mil Agentes Locais de Inovação”, Santos propôs: "No próximo ano, o encontro se chamará ‘Encontro da Rede dos Agentes Locais de Inovação do Brasil’.
Porto de Galinhas - Inovação não é patente, não é novidade. A palavra significa mudança de comportamento de fornecedores e consumidores, segundo o cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), Silvio Lemos Meira. Na sua análise, o termo inovar se tornou banal na linguagem popular.
“É preciso mudar o comportamento das pessoas frente ao atual cenário, em que cada vez mais, surgem oportunidades, em intervalos mais curtos. O empresário precisa redesenhar seu negócio para atender esse novo mercado que esse apresenta hoje”, afirma.
Para o cientista, os Agentes Locais de Iovação (ALI), que compõe o programa do Sebrae, são agentes do conhecimento, que têm papel importante no esclarecimento das micro e pequenas empresas sobre o que de fato é inovar. “O fazer diferente precisa ser tratado como princípio do negócio, é um processo contínuo. Estamos falando do compartilhamento de coisas, expectativas, processos, problemas e soluções”, disse.
Silvio mostrou o quadro das inovações ocorridas desde o Império Romano até o processo de mecanização, em 1970, e a atual explosão dos softwares e redes. “O processo de inovar acontece em ondas na sociedade, nas economias e nos mercados”. Segundo ele, “neste atual momento, as criações devem ser focadas no cliente, que cada vez mais quer algo complexo, porém com utilização simples. O cliente sabe que é possível. Isso é fazer diferente”.
Na avaliação do cientista, é preciso pensar produtos e serviços como um todo e articulados com as cadeias de valores. “O mercado é mutante. Se não nos adequarmos, vamos virar commodites”, advertiu. E acrescentou: "A tecnologia é suporte para inovação. Esta por sua vez, não é fim, e sim meio”.
Encontro ALI
A palestra de Silvio Meira encerrou as atividades do 2º Encontro Nacional dos Agentes Locais de Inovação (ALI), que acontece desde terça-feira (13) e teve seu encerramento na tarde desta sexta (15) em Porto de Galinhas em Pernambuco.
Ao finalizar o encontro, o diretor superintendente do Sebrae em Pernambuco, Roberto Castelo Branco, agradeceu pelo estado ter sido escolhido para sediar o evento e ressaltou: “O Sebrae está construindo um dos programas mais sérios de inovação que o país precisa”. Já o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, afirmou que daqui a um ano, não serão 432 ALI, e sim, mil Agentes Locais de Inovação”, Santos propôs: "No próximo ano, o encontro se chamará ‘Encontro da Rede dos Agentes Locais de Inovação do Brasil’.