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Fundadores da 99 já estão de negócio novo – e captaram R$ 30 milhões

A Yellow é mais uma aposta de Ariel Lambrecht e Renato Freitas na mobilidade. A startup de compartilhamento de bicicletas já conseguiu um aporte

Ariel Lambrecht e Renato Freitas, fundadores da 99: os dois se juntaram para empreender no mercado de bicicletas (Germano Lüders/Exame)

Mariana Fonseca

Publicado em 15 de abril de 2018 às 08h00.

Última atualização em 26 de outubro de 2018 às 11h38.

São Paulo - Os fundadores do aplicativo de transporte urbano 99 venderam seu negócio para os chineses em uma transação bilionária no começo deste ano, mas já estão arregaçando as mangas em novos projetos. Enquanto Paulo Veras se dedica ao investimento anjo, por meio do fundo Canary, Ariel Lambrecht e Renato Freitas apostam em um novo negócio - que acabou de atrair um investimento milionário.

A Yellow , startup de compartilhamento de bicicletas , anunciou uma rodada de investimento semente no valor de 9 milhões de dólares (na cotação atual, 30,7 milhões de reais), informa o site TechCrunch. Além de Lambrecht e Freitas, o terceiro sócio do negócio é Eduardo Musa, ex-CEO da fabricante de bicicletas Caloi.

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O grande objetivo com o aporte é colocar suas primeiras 20 mil bicicletas à disposição por meio de seu aplicativo até julho. Não há a necessidade de ter “estações” para pegar o meio de transporte emprestado, como em outros negócios do tipo.

Logo da Yellow, startup de compartilhamento de bicicletas (Yellow/Reprodução)

“Como locais, sabemos as principais dores causadas pelo ineficiente sistema de transporte público brasileiro e construímos a Yellow especificamente para atendê-las”, afirmou Musa em comunicado reproduzido pelo TechCrunch.

“Nosso objetivo é melhorar a mobilidade e reduzir a emissão de gases que causam o efeito estufa por meio de um meio de transporte divertido, eficiente em termos de custo e que se integra com outras formas de locomoção, otimizando a rotina diária em grandes cidades.”

Os próximos passos da Yellow são tão ambiciosos quanto os da 99 no começo do negócio: ter 100 mil bicicletas nos próximos meses e, em longo prazo, um milhão de “magrelas”. Se a startup irá seguir os passos da gigante também em termos financeiros, só o tempo dirá.

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