Fuja dos mitos de marketing que só atrapalham a sua empresa
Veja os mitos que só atrapalham a divulgação da sua empresa.
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2016 às 15h00.
Fuja dos mitos de marketing que só atrapalham a sua empresa
Escrito por Mônica Lobenschuss, especialista em marketing e mídias sociais
Termos técnicos, lendas e mitos fazem parte do dia a dia do marketing e, muitas vezes, podem confundir o empreendedor. Para fugir dessas armadilhas, reunimos os sete principais mitos atuais e mostramos como dá para ser feliz, desenvolver a empresa e vender mais com atitudes simples:
Mito nº 1: “eu sei tudo sobre marketing”: isso é impossível, especialmente hoje em dia, pois, enquanto escrevo essa coluna, possivelmente, já surgiram novidades para melhorar os resultados de marketing das empresas. Se algum candidato à vaga de gerente de marketing ou até uma agência disser isso, fuja.
Mito nº 2: “é preciso ter muita verba de marketing”: toda empresa, de qualquer porte, hoje pode fazer um bom marketing nas redes sociais até com pouca verba. A criatividade, a qualidade nos posts e a interação com a audiência podem compensar a falta de investimento, em muitos casos.
Mito nº 3: “basta copiar o concorrente”: o que funciona para uma marca não é sinônimo de garantia para outra. Cada empresa tem os seus valores, diferenciais e a forma de conversar com os clientes. Nas redes sociais, a regra é ser autêntico, comprometido, acompanhar as novidades e usá-las quando for pertinente.
Mito nº 4: “redes sociais são coisa de adolescente”: quem ficou parado na Idade da Pedra precisa se conscientizar de que todos os seus clientes e prospects estão conectados nas redes e isso só vai ficar mais intenso. É um caminhos sem volta. Ou a sua empresa assume esse fato agora, e começa desde já a aproveitar os benefícios digitais, ou vai ter de fazer isso em breve (mas já vai ter perdido clientes para outras marcas).
Mito nº 5: “rede social é Facebook”: novos canais estão aparecendo e consolidando a sua vocação. Ter uma página no Facebook é básico, mas a empresa precisa estar onde estão os clientes. Se é loja de roupa, por exemplo, precisa estar no Instagram. Se é um negócio B2B, ative também o Linkedin. Os vídeos estão tomando o espaço dos textos. Então, vale a pena usar o YouTube, além de acompanhar o crescimento do Snapchat.
Mito nº 6: “para vender é preciso investir no Google Adwords”: você pode impulsionar posts no Facebook, montar campanhas de FaceAds e até usar a publicidade no Linkedin para vender, muitas vezes usando menos verba e saindo da competição acirrada do Google Adwords.
Mito nº 7: “campanha de e-mail marketing não funciona mais”: ao contrário, a comunicação por e-mail ainda é muito valorizada nas vendas. Mas hoje pode ser aprimorada com uma redação estratégica e próxima, que valorize o uso de gatilhos mentais e de técnicas de SEO (Search Engine Optimization) para melhorar a conversão.
O fato é que sempre há novidades no marketing e formas de usar melhor os recursos! Aproveite parte do seu tempo para se atualizar e conhecer o que o mercado está fazendo. Estudando casos de sucesso, muitas vezes, você terá mais conhecimento e ainda poderá ter ideias para aplicar no seu negócio.
Mônica Lobenschuss é especialista em marketing digital e fundadora da Social Lounge
Envie também suas dúvidas sobre marketing e redes sociais parapme-exame@abril.com.br.
“Tenha uma equipe multidisciplinar. Dessa forma você não precisará terceirizar nem contratar pessoas nos primeiros meses da sua empresa. O time ideal que eu montaria se fosse criar uma nova empresa seria um desenvolvedor, uma pessoa de marketing e uma pessoa de negócios.”
“Fazer o plano de negócios e definir uma estratégia consistente é o começo de tudo. Porém, também é fundamental conversar com pessoas e procurar consultores ou mentores de marketing, financeiros e administrativos. “Em um determinado momento me indicaram o curso do EMPRETEC, que pra mim foi um divisor de águas. Hoje eu aconselharia qualquer um a iniciar com este curso, pois ele me deu uma visão muito clara de como devemos nos posicionar perante a nossa empresa. "Hoje, muitos clientes chegam aqui na Unius sem uma visão clara do seu negócio. Grande parte desses empresários perde parte do investimento inicial com a compra ou contratação de pessoas, empresas e serviços que não foram bem planejados”.
“Para iniciar sem dinheiro, é importante ter um bom plano definido, pois as vendas precisarão acontecer rapidamente para que o negócio gire. Outra alternativa é ter fontes alternativas de renda, caso o plano demore a se concretizar. “No caso da Involves, o plano de negócios era baseado no desenvolvimento de um software que demoraria um tempo razoável para ser comercializável — tempo este que não poderíamos esperar. Para contornar essa limitação, posicionamos a empresa como prestadora de serviços de desenvolvimento de portais, sites e como fábrica de software. Sabíamos que um dia encerraríamos estes serviços alternativos, o que aconteceu no quarto ano de negócio, quando o ‘plano B’ representava somente 10% da receita da empresa, optamos por encerrar estes serviços. “Outra questão muito relevante é o apoio incondicional da família. Como não tínhamos receita nem dinheiro no bolso, contávamos com o apoio dos nossos familiares — ainda morávamos com os pais e não tínhamos custos fixos pessoais. Estava claro que ficaríamos um tempo considerável sem pró-labore nem dividendos, e é preciso estar psicologicamente preparado para isso.”
“Para quem está começando e tem pouco dinheiro, é preciso conhecer e gostar muito do segmento que está querendo empreender. Tendo o conhecimento e gostando muito, o empreendedor precisará trabalhar com afinco, não medindo esforços e horas, com resiliência em busca de seu objetivo e sonho. Aparecerão vários obstáculos que devem ser ultrapassados. Sugiro também dar um passo de cada vez e, à medida que a situação for melhorando, ir fazendo mais investimentos e reinvestindo todo o lucro no próprio negócio.”
Ideias boas devem vir acompanhadas de coragem e de ação. Acredito, seja com muito ou principalmente com pouco dinheiro, deve-se ter atitude e perseverança como aliadas principais para começar um negócio. Mesmo no início de tudo, é necessário identificar o público consumidor, acionar a rede de contatos e se planejar, para ter foco na hora de gastar aquilo que faturar. Ou seja, trabalhar as informações antes mesmo de qualquer investimento, para não gastar dinheiro sem necessidade.
“Comece!!! Todos nós temos pouco dinheiro e não existe o "perfect moment". Sei que nesse exato momento você pode estar com um problema na sua família, mas eu também estou! Comece agora do jeito que der.”
“Defina seu público alvo, seu nicho de mercado e teste sua ideia através de um MVP (minimum viable product). Caso seu público alvo não venha a se interessar pelo produto, é melhor reformular a estratégia ou mudar o business. Não existe coisa pior do que investir tempo e dinheiro em algo que ninguém quer. Uma vez que o business estiver validado, é importante que o empreendedor tenha resiliência, pois não existe sucesso da noite para o dia.”
Utilize o Google Forms [formulário do Google usado para fazer pesquisas, por exemplo] para viabilizar o seu negócio. Teste e converse com seu usuário. Inicie sua jornada com um protótipo, algo que você pode adaptar para a necessidade real do mercado.
“Foque desde o primeiro dia em vender e gerar receita. Não existe negócio sem receita aqui no Brasil. Lá fora é mais comum acontecer de empresas conseguirem aportes de investidores só com a ideia e sem tração (receita). Então, esteja preparado para gastar bastante sola de sapato e muito telefonema! Invista tempo em marketing digital. Existem diversas estratégias e canais que têm um investimento muito baixo ou sem necessidade de investimento, como a geração de conteúdo para o blog da sua empresa.”
“Tem que ter espírito empreendedor e ter como meta realizar as 100 primeiras vendas. Entender absolutamente tudo que passou com esses 100 primeiros clientes antes, durante e depois da compra. Tentar escalar o negócio ao máximo, sem investimento de terceiros, e só procurar por investimento quando seu negócio estiver validado de ponta a ponta.”