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Franquias de alimentação esperam crescer 10%, diz ABF

De acordo com o balanço anual do franchising do ano passado, o segmento de alimentação faturou 25,6 milhões de reais

Alimentação (Thinkstock/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2015 às 12h42.

São Paulo - Apesar da instabilidade econômica, as franquias de alimentação estão otimistas e têm uma expectativa de crescimento de 10% em 2015. É o que revela a 9ª Pesquisa Setorial das Redes de Franquias de Alimentação 2014, encomendada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) e realizada pela ECD Food Service.

Para Enzo Donna, diretor da ECD Food Service, a expectativa para esse ano é conservadora, mas há espaço para crescer. “Precisa ter muito além de uma boa gastronomia, algumas outras coisas serão necessárias como investir em treinamentos”, afirmou durante a divulgação da pesquisa.

De acordo com o balanço anual do franchising do ano passado, o segmento de alimentação faturou 25,6 milhões de reais, cerca de 20% da receita total do setor. Ao todo, o segmento contabilizou 21.720 pontos de venda em 2014.

O levantamento teve como base um questionário respondido por 73 marcas do food service. O que contabiliza uma amostra de 9.134 lojas e representa 48,68% do total de associados da ABF desse segmento.

A pesquisa revela um aumento do ticket médio de 2014 em relação à 2013.

SegmentoVariação Ticket Médio (%)
Cafeteria15,8
Cervejaria10,8
Brasileira8,6
Italiana10,2
Japonesa e outras4,1
Variada7,4
Doceria e boleria8,7
Peixes e frutos do mar7,4
Pizzaria12,9
Sanduíche2,5
Sorveteria5,4
Outros7,7

No sistema de franquias, o segmento de alimentação é um dos que mais emprega. As redes responderam por 158.034 postos de trabalho criados.

Veja abaixo as taxas de crescimento dos subsegmentos de food service:

SegmentoCrescimento 2014/mesma baseCrescimento em 2014/geralExpectativa para 2015
Total5%12%10%
Cafeteria14%20%14%
Cervejaria13%58%38%
Brasileira5%10%13%
Italiana4%12%9%
Japonesa e outras2%9%13%
Variada8%12%24%
Doceria e boleria6%23%12%
Peixes e frutos do mar11%13%8%
Pizzaria8%22%23%
Sanduíche3%11%7%
Sorveteria32%34%66%
Outros12%34%68%

Custos

Os entrevistados afirmaram que os custos com mão de obra representaram 19% do faturamento das redes. A pesquisa também revela como as redes pesquisadas lidam com o consumo de água e energia. Nos 12 subsegmentos analisados, o custo médio da conta de água representa 1,02% do faturamento do ponto venda. A média do gasto com energia elétrica é de 3,28%, e o consumo de gás de 1,24% do faturamento.

Para Claudio Tieghi, diretor de Inteligência de Mercado, Relacionamento e Sustentabilidade da ABF, as redes ainda precisam evoluir bastante na questão do desperdício em atividades operacionais e no direcionamento do consumidor. “É envolver e pegar o consumidor pelo emocional, dar dicas para que ele possa fazer em casa. Essa mudança de hábito abre um espaço para interagir com o consumidor”, recomenda.

Tendências

Sobre políticas de sustentabilidade, grande parte (81%) das marcas entrevistadas revelou adotar ações para diminuir o impacto ambiental de suas atividades. Dessas, 69% praticam o consumo consciente de isumos, mas apenas 5% utilizam embalagens ecológicas nos negócios.

A pesquisa também indica que um número expressivo de marcas está usando produtos integrais e orgânicos nas redes. “Tem tudo a ver com o novo hábito do consumidor e mostra que as redes estão de olho atentas a isso”, conta Tieghi.

Veja abaixo o resumo da pesquisa divulgada:

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São Paulo - Apesar da instabilidade econômica, as franquias de alimentação estão otimistas e têm uma expectativa de crescimento de 10% em 2015. É o que revela a 9ª Pesquisa Setorial das Redes de Franquias de Alimentação 2014, encomendada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) e realizada pela ECD Food Service.

Para Enzo Donna, diretor da ECD Food Service, a expectativa para esse ano é conservadora, mas há espaço para crescer. “Precisa ter muito além de uma boa gastronomia, algumas outras coisas serão necessárias como investir em treinamentos”, afirmou durante a divulgação da pesquisa.

De acordo com o balanço anual do franchising do ano passado, o segmento de alimentação faturou 25,6 milhões de reais, cerca de 20% da receita total do setor. Ao todo, o segmento contabilizou 21.720 pontos de venda em 2014.

O levantamento teve como base um questionário respondido por 73 marcas do food service. O que contabiliza uma amostra de 9.134 lojas e representa 48,68% do total de associados da ABF desse segmento.

A pesquisa revela um aumento do ticket médio de 2014 em relação à 2013.

SegmentoVariação Ticket Médio (%)
Cafeteria15,8
Cervejaria10,8
Brasileira8,6
Italiana10,2
Japonesa e outras4,1
Variada7,4
Doceria e boleria8,7
Peixes e frutos do mar7,4
Pizzaria12,9
Sanduíche2,5
Sorveteria5,4
Outros7,7

No sistema de franquias, o segmento de alimentação é um dos que mais emprega. As redes responderam por 158.034 postos de trabalho criados.

Veja abaixo as taxas de crescimento dos subsegmentos de food service:

SegmentoCrescimento 2014/mesma baseCrescimento em 2014/geralExpectativa para 2015
Total5%12%10%
Cafeteria14%20%14%
Cervejaria13%58%38%
Brasileira5%10%13%
Italiana4%12%9%
Japonesa e outras2%9%13%
Variada8%12%24%
Doceria e boleria6%23%12%
Peixes e frutos do mar11%13%8%
Pizzaria8%22%23%
Sanduíche3%11%7%
Sorveteria32%34%66%
Outros12%34%68%

Custos

Os entrevistados afirmaram que os custos com mão de obra representaram 19% do faturamento das redes. A pesquisa também revela como as redes pesquisadas lidam com o consumo de água e energia. Nos 12 subsegmentos analisados, o custo médio da conta de água representa 1,02% do faturamento do ponto venda. A média do gasto com energia elétrica é de 3,28%, e o consumo de gás de 1,24% do faturamento.

Para Claudio Tieghi, diretor de Inteligência de Mercado, Relacionamento e Sustentabilidade da ABF, as redes ainda precisam evoluir bastante na questão do desperdício em atividades operacionais e no direcionamento do consumidor. “É envolver e pegar o consumidor pelo emocional, dar dicas para que ele possa fazer em casa. Essa mudança de hábito abre um espaço para interagir com o consumidor”, recomenda.

Tendências

Sobre políticas de sustentabilidade, grande parte (81%) das marcas entrevistadas revelou adotar ações para diminuir o impacto ambiental de suas atividades. Dessas, 69% praticam o consumo consciente de isumos, mas apenas 5% utilizam embalagens ecológicas nos negócios.

A pesquisa também indica que um número expressivo de marcas está usando produtos integrais e orgânicos nas redes. “Tem tudo a ver com o novo hábito do consumidor e mostra que as redes estão de olho atentas a isso”, conta Tieghi.

Veja abaixo o resumo da pesquisa divulgada:

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