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Fluxo de caixa: você pode afundar o seu negócio se não monitorá-lo

O fluxo de caixa é a principal ferramenta para acompanhar e manter a saúde financeira de um negócio. Veja como fazer

Fluxo de caixa (Yozayo/Thinkstock)
Isabel Rocha

Jornalista

Publicado em 4 de outubro de 2021 às 18h30.

Última atualização em 1 de julho de 2024 às 16h04.

Se você já empreende (ou está pensando em começar), deve saber que o planejamento financeiro é parte essencial do processo de abertura de uma empresa.

Do investimento inicial ao valor que será necessário ter em caixa para sustentar a operação antes de começar a ter retorno, manter as finanças organizadas é fundamental para ver o negócio prosperar e evitar que as contas entrem no vermelho diante de adversidades.

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Para isso, dentre os cálculos que o empreendedor deve se acostumar a fazer, está o acompanhamento detalhado da entrada e saída de recursos financeiros do caixa. Tecnicamente, o nome que se dá para esse processo é fluxo de caixa.

O que é fluxo de caixa?

Estamos falando de um instrumento de gestão financeira que, ao monitorar entradas e projetar futuras saídas de recursos da empresa, ajuda na tomada de decisões e impede que as finanças empresariais saiam do controle.

Em outras palavras, o fluxo de caixa é a ferramenta que vai auxiliar o empreendedor a manter a saúde financeira de seu negócio em dia.

Para tirar melhor proveito desse indicador, é essencial que os registros sejam feitos constante e detalhadamente — e que os valores gastos estejam alinhados com seu orçamento e plano de negócios.

Como fazer um fluxo de caixa eficiente?

Ainda que muitos empreendedores optem por realizar o fluxo de caixa mensal, o mais indicado é fazê-lo diariamente. Isso porque fica mais fácil incluir na conta todas as despesas do dia a dia, além de eventuais gastos com contratações de funcionários, reposição de estoques ou manutenções, por exemplo.

Com o controle diário do fluxo de caixa, o empreendedor sabe exatamente quanto, quando e como o dinheiro entrou e saiu do caixa. Assim, vai entendendo como seu negócio se comporta ao longo dos meses e consegue decidir, em momentos de vendas mais baixas do que o esperado, se é possível utilizar os recursos que aparecem como disponíveis no caixa para arcar com as despesas sem causar rombos irreversíveis no orçamento.

Além do acompanhamento diário, um fluxo de caixa eficiente também é caracterizado pela simplicidade e objetividade. Para isso, o ideal é que as informações sejam separadas por categorias.

Uma sugestão é colocá-las em uma planilha do Excel e categorizá-las por despesas e receitas (aluguéis, salários, impostos a pagar ou a receber etc.), fornecedor e produtos. Assim é possível ter uma visão e entender para onde vai a maior parte de seus gastos.

Veja, abaixo, algumas dicas do Sebrae para a elaboração de um fluxo de caixa eficiente:

• Inventário

Faça um levantamento de todas as suas despesas e receitas (atuais e futuras) e planos de investimento e expansão; e os organize por natureza: operacional, não operacional e investimentos.

• Horizonte

O ideal é que o fluxo de caixa contemple um horizonte correspondente ao ciclo operacional da empresa. Geralmente, este ciclo compreende o período de um ano, mas atividades de ciclo mais longo (empresas que trabalham por safra, por exemplo) exigirão um horizonte maior.

• Conservadorismo

Evite otimismo nas previsões. Um bom fluxo de caixa deve considerar o fato de que alguns clientes não pagarão na data do vencimento ou mesmo que alguns não efetuarão o pagamento, exigindo a necessidade da aplicação de um percentual de perdas sobre as entradas.

Jornada do Zero ao Negócio

Se você ainda tem dúvidas sobre como colocar esses passos em prática ou quer aprender sobre outras etapas importantes do processo de abertura de uma empresa, não pode deixar de participar do Jornada do Zero ao Negócio. Trata-se do primeiro curso sobre empreendedorismo ministrado pela empresária e jurada do Shark Tank Brasil, Carol Paiffer.

Durante o treinamento, que terá carga horária total de 4 horas, Carol vai compartilhar tudo o que aprendeu ao longo de seus 16 anos como empreendedora de forma leve, simples e objetiva. A ideia é que todo empreendedor consiga colocar os conhecimentos adquiridos durante as aulas em prática rapidamente.

“As pessoas terão a oportunidade de aprender literalmente do zero. Serão conhecimentos técnicos bem importantes, como olhar para as finanças, pro marketing, saber estruturar um plano de negócios e até sobre como buscar investimento. Além disso, será um ótimo ambiente para networking com outros empreendedores. Também teremos muitas novidades que servem pra quem já empreende mas quer melhorar ainda mais a sua jornada”, diz.

Se você tem em dúvidas em relação ao quanto este curso pode realmente te ajudar, saiba que ele é indicado para quem:
Acompanhe tudo sobre:dicas-de-empreendedorismodicas-de-financas-de-pme

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