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Fintech Creditas pede registro para ser banco

Objetivo da companhia é ganhar autonomia paa operar produtos e serviços de forma independente e com custos menores, segundo fundador Sergio Furio

Smartphone: regulamentação do BC em abril abriu espaço para que as fintechs possam operar sem um intermediário (Pexels/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 24 de maio de 2018 às 17h11.

Última atualização em 24 de maio de 2018 às 18h08.

São Paulo - A Creditas, plataforma de serviço financeiro especializada em crédito com garantia, registrou nesta quinta-feira um pedido no Banco Central para ser uma instituição financeira . Este é o primeiro pedido do tipo após o Banco Central ter regulamentado em abril a atividade das fintechs de crédito.

Segundo o fundador e presidente da Creditas, Sergio Furio, o objetivo da iniciativa é ganhar autonomia para poder operar produtos e serviços de forma independente e com custos menores.

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"Pretendemos lançar por exemplo uma linha de crédito com garantia, que vai funcionar como uma espécie de cheque especial, porém bem mais barata do que as oferecidas por bancos", disse.

Criada em 2012, a Creditas oferece crédito tomando imóveis ou veículos como garantia, em parceria com instituições financeiras Sorocred, Santana, CHP e Fapa.

A regulamentação do BC em abril abriu espaço para que as fintechs possam operar sem um intermediário, seja como Sociedade de Crédito Direto (SCD), realizando operações com recursos próprios, ou como Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP).

Segundo Furio, a Creditas deve liberar cerca de 340 milhões de reais neste ano, dentro do plano de tornar a companhia a maior de empréstimos com garantia na América Latina.

Em dezembro, a Creditas recebeu aporte de 165 milhões de reais liderado pelo fundo de private equity sueco Vostok, no maior investimento de 2017 no setor na América Latina.

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