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Faturamento de MPEs paulistas cresce 2,5%, aponta Sebrae

Em maio deste ano, a receita total das micro e pequenas empresas do estado foi de R$ 47,3 bilhões, R$ 1,1 bilhão a mais do que em igual período do ano passado

No acumulado do ano, as MPEs tiveram alta de 3,9% na receita real ante os cinco primeiros meses de 2012 (Oli Scarff/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2013 às 14h06.

São Paulo - O faturamento das micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas, já descontada a inflação, cresceu 2,5% em maio em relação ao mesmo mês de 2012, segundo a pesquisa de conjuntura mensal Indicadores Sebrae-SP, divulgada nesta Segunda-feira pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

O resultado foi o melhor para o mês desde 2001. Em maio deste ano, a receita total das MPEs foi de R$ 47,3 bilhões, R$ 1,1 bilhão a mais do que em igual período do ano passado.

Segundo a pesquisa, o comércio teve o melhor desempenho, com alta de 7,7% no faturamento. Os setores de serviços e indústria foram na direção oposta, com queda de 0,4% e 6,1%, respectivamente.

"O resultado mais modesto do setor de serviços teve influência da base forte de comparação. Em maio de 2012, as micro e pequenas empresas de serviços tiveram aumento de faturamento de 14,7% sobre maio de 2011. Já a indústria ainda sofre com problemas de competitividade", afirma o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

No acumulado do ano, as MPEs tiveram alta de 3,9% na receita real ante os cinco primeiros meses de 2012. Porém, esse porcentual aponta uma desaceleração no crescimento. Na comparação do resultado de janeiro a maio de 2012 com o mesmo intervalo de 2011, a expansão havia sido de 8,9%.

"Parte dessa queda no ritmo de crescimento pode ser explicada pela base relativamente forte de comparação, pois no acumulado de janeiro a maio de 2012 os resultados foram bem significativos", diz Caetano. De acordo com o diretor-superintendente, o crescimento fraco da economia do País também contribuiu para atenuar o desempenho das MPEs, quanto ao faturamento.


A pesquisa apontou ainda que a maioria dos empresários (56%) acredita em estabilidade no faturamento para os próximos seis meses. Na mesma época do ano passado, esse grupo representava 54% do total. No entanto, a parcela dos que esperam piora nos resultados de seus negócios subiu de 5% em junho de 2012 para 7% em junho de 2013.

Quanto à perspectiva com a economia, no entanto, a percepção tornou-se mais negativa. Segundo o consultor do Sebrae-SP e coordenador da pesquisa, Pedro João Gonçalves, em junho de 2012 os que esperavam manutenção do nível de atividade econômica eram 55%. Em junho de 2013, 47% têm a perspectiva de melhora para a economia.

Já os que preveem retração no nível de atividade da economia passaram de 9% no ano passado para 23% em junho de 2013. "Uma alteração expressiva", afirma.

A pesquisa Indicadores Sebrae-SP, é realizada mensalmente, com a colaboração da Fundação Seade. São entrevistadas 2.716 MPEs do Estado de São Paulo, distribuídas em indústria de transformação (10%), comércio (53%) e serviços (37%).

Nesta pesquisa, as MPEs são definidas como empresas de comércio e serviços com até 49 empregados e empresas da indústria de transformação com até 99 empregados, com faturamento bruto anual até R$ 3,6 milhões.

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O resultado foi o melhor para o mês desde 2001. Em maio deste ano, a receita total das MPEs foi de R$ 47,3 bilhões, R$ 1,1 bilhão a mais do que em igual período do ano passado.

Segundo a pesquisa, o comércio teve o melhor desempenho, com alta de 7,7% no faturamento. Os setores de serviços e indústria foram na direção oposta, com queda de 0,4% e 6,1%, respectivamente.

"O resultado mais modesto do setor de serviços teve influência da base forte de comparação. Em maio de 2012, as micro e pequenas empresas de serviços tiveram aumento de faturamento de 14,7% sobre maio de 2011. Já a indústria ainda sofre com problemas de competitividade", afirma o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

No acumulado do ano, as MPEs tiveram alta de 3,9% na receita real ante os cinco primeiros meses de 2012. Porém, esse porcentual aponta uma desaceleração no crescimento. Na comparação do resultado de janeiro a maio de 2012 com o mesmo intervalo de 2011, a expansão havia sido de 8,9%.

"Parte dessa queda no ritmo de crescimento pode ser explicada pela base relativamente forte de comparação, pois no acumulado de janeiro a maio de 2012 os resultados foram bem significativos", diz Caetano. De acordo com o diretor-superintendente, o crescimento fraco da economia do País também contribuiu para atenuar o desempenho das MPEs, quanto ao faturamento.


A pesquisa apontou ainda que a maioria dos empresários (56%) acredita em estabilidade no faturamento para os próximos seis meses. Na mesma época do ano passado, esse grupo representava 54% do total. No entanto, a parcela dos que esperam piora nos resultados de seus negócios subiu de 5% em junho de 2012 para 7% em junho de 2013.

Quanto à perspectiva com a economia, no entanto, a percepção tornou-se mais negativa. Segundo o consultor do Sebrae-SP e coordenador da pesquisa, Pedro João Gonçalves, em junho de 2012 os que esperavam manutenção do nível de atividade econômica eram 55%. Em junho de 2013, 47% têm a perspectiva de melhora para a economia.

Já os que preveem retração no nível de atividade da economia passaram de 9% no ano passado para 23% em junho de 2013. "Uma alteração expressiva", afirma.

A pesquisa Indicadores Sebrae-SP, é realizada mensalmente, com a colaboração da Fundação Seade. São entrevistadas 2.716 MPEs do Estado de São Paulo, distribuídas em indústria de transformação (10%), comércio (53%) e serviços (37%).

Nesta pesquisa, as MPEs são definidas como empresas de comércio e serviços com até 49 empregados e empresas da indústria de transformação com até 99 empregados, com faturamento bruto anual até R$ 3,6 milhões.

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