São Paulo – Nesta semana, o Facebook começa seu programa de aceleração para startups no Brasil. O intuito é capacitar e dar consultoria às empresas iniciantes que queiram desenvolver tecnologias tendo como base a plataforma da rede social.
Em comunicado, Renato Goulart, gerente responsável pelo programa na América Latina, afirma que o objetivo é fomentar a inovação de startups. “Desse modo, poder contar com mais parceiros desenvolvendo sistemas inovadores que possam atender às necessidades locais”, conta.
O Facebook possui uma rede formada por mais de 200 parceiros, chamados PMDs (Preferred Marketing Developers), em 45 países, mas apenas sete são brasileiros. Ao longo desse ano, o Facebook foi a eventos de tecnologia e entrou em contato com empreendedores para divulgar o projeto.
De acordo com Wesley Barbosa, líder de desenvolvimento de mercado para PMDs no país, essa é a primeira iniciativa na América Latina. “Durante o primeiro semestre observamos grande interesse de startups em desenvolver tecnologias para o Facebook nos diversos eventos que participamos. No entanto, muitas dessas empresas ainda demandavam apoio na elaboração de suas soluções de tecnologia e também precisavam refinar seu modelo de negócios e é isso que estamos fazendo agora”, explica.
Das 20 startups que manifestaram interesse, nove foram selecionadas para participar de uma hackaton. A maratona acontecerá nessa semana, entre os dias 27 a 29 de agosto, no escritório do Facebook, na capital paulista.
No último dia do evento, os projetos serão avaliados por uma banca e os vencedores participarão do programa de aceleração. As startups serão aceleradas por três meses, mas o período pode variar dependendo do nível de maturação da empresa.
Além do acompanhamento de engenheiros e técnicos da rede social, os empreendedores poderão virar desenvolvedores credenciados (PMDs) pelos Facebook. Para interessados, a previsão é de que o processo de seleção da próxima turma aconteça no começo do ano que vem.
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1. Catarse
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1/7 (Reprodução/catarse.me)
A alternativa nacional oferece plataforma para várias categorias de projeto. Com apenas três anos de existência, o serviço já arrecadou mais de 5 milhões de reais para mais de 500 projetos em todo o país. O método usado para arrecadação é o tudo ou nada. O Catarse cobra 13% da quantia arrecadada caso o realizador alcance a meta.
Catarse.me
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2. Kickante
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2/7 (Reprodução/kickante.com.br)
Abriga várias iniciativas de impacto social, como Médicos Sem Fronteiras, WWF e Greenpeace. Além das causas sociais, aceita projetos criativos e de empreendedores. As campanhas são nos modos tudo ou nada e flexível. Cobra 15% sobre a arrecadação em campanhas flexíveis que não tenham alcançado a meta ou 12% nos projetos bem-sucedidos.
Kickante.com.br
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3. Benfeitoria
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3/7 (Reprodução/benfeitoria.com)
Reúne iniciativas em categorias como cidades, cultura e arte, educação, inclusão social, saúde e bem-estar. Como o site não recebe nenhuma comissão sobre o dinheiro arrecadado, sua forma de gerar receita é baseada em doações, parcerias e serviços extras especiais, como consultorias, produção de vídeo e divulgação.
Benfeitoria.com
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4. Juntos.com.vc
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4/7 (Reprodução/juntos.com.vc)
O Juntos.com.vc é dedicado exclusivamente a ações sociais. A plataforma já ajudou a financiar mais de 60 projetos de ONGs e pessoas físicas. Não há cobrança de comissão dos projetos bem-sucedidos, mas há taxa de administração para receber as doações por MoIP e as campanhas são na modalidade tudo ou nada.
Juntos.com.vc
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5. Bicharia
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5/7 (Reprodução/bicharia.com.br)
Ajuda na arrecadação de fundos para projetos que levam a bandeira das causas dos animais. O serviço cobra 10% do valor arrecadado, mais a taxa do MoIP, quando as iniciativas são financiadas. O dinheiro é passado ao realizador quando atinge 50% ou mais da meta. Caso contrário, é devolvido aos apoiadores.
Bicharia.com.br
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6. Queremos!
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6/7 (Reprodução/queremos.com.br)
Além de atender aos fãs interessados em ver uma apresentação de sua banda favorita na cidade, o serviço é dedicado a artistas e produtores que precisem de apoio para realizar turnês e shows. O espetáculo somente acontece se o valor mínimo para viabilizar o show é alcançado, e o dinheiro é devolvido em caso contrário.
Queremos.com.br
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7/7 (Marcos Santos/USP Imagens)