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Emprego informal em PMEs da América Latina chega a 60%

As micro e pequenas empresas são as principais geradoras de emprego na América Latina, mas seis em cada dez dos seus trabalhadores são informais

Carteira de Trabalho sobre anúncios de empregos: estudo destaca necessidade de melhorar as condições de trabalho (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 09h44.

Brasília -As micro e pequenas empresas (PMEs) são as principais geradoras de emprego na América Latina .

No entanto, pelo menos seis em cada dez dos seus trabalhadores estão em situação de informalidade, de acordo com dados divulgados ontem (11) pela Organização Internacional do Trabalho ( OIT ).

A publicação Notas sobre políticas para a formalização de micro e pequenas empresas destaca a necessidade urgente de melhorar as condições de trabalho nessas unidades de produção.

“Trata-se de um desafio complexo, pois a informalidade é um fenômeno multidimensional e o mundo das PMEs é extremamente heterogêneo", disse a diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco, ao apresentar o documento.

Segundo o estudo, na América Latina a taxa de emprego informal nas PMEs - 60% - é superior à taxa geral de informalidade no mercado de trabalho, aproximadamente 47%.

No caso do Brasil, segundo a OIT, a taxa de informalidade de trabalhadores em empresas com até dez empregados diminuiu de 55,8%, em 2006, para 46,9%, em 2012.

As PMEs representam 95% das empresas brasileiras e geram cerca de 16,6 milhões de empregos formais, contribuindo com 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, de acordo com a organização.

A publicação da OIT ressalta a necessidade de os países latino-americanos encontrarem mecanismos para formalizar a atividade de micro e pequenas empresas como primeiro passo no caminho para a redução da informalidade laboral.

“É por isso que as medidas para a formalização dessas unidades produtivas também devem incorporar os aspectos do emprego", disse a diretora.

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No entanto, pelo menos seis em cada dez dos seus trabalhadores estão em situação de informalidade, de acordo com dados divulgados ontem (11) pela Organização Internacional do Trabalho ( OIT ).

A publicação Notas sobre políticas para a formalização de micro e pequenas empresas destaca a necessidade urgente de melhorar as condições de trabalho nessas unidades de produção.

“Trata-se de um desafio complexo, pois a informalidade é um fenômeno multidimensional e o mundo das PMEs é extremamente heterogêneo", disse a diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco, ao apresentar o documento.

Segundo o estudo, na América Latina a taxa de emprego informal nas PMEs - 60% - é superior à taxa geral de informalidade no mercado de trabalho, aproximadamente 47%.

No caso do Brasil, segundo a OIT, a taxa de informalidade de trabalhadores em empresas com até dez empregados diminuiu de 55,8%, em 2006, para 46,9%, em 2012.

As PMEs representam 95% das empresas brasileiras e geram cerca de 16,6 milhões de empregos formais, contribuindo com 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, de acordo com a organização.

A publicação da OIT ressalta a necessidade de os países latino-americanos encontrarem mecanismos para formalizar a atividade de micro e pequenas empresas como primeiro passo no caminho para a redução da informalidade laboral.

“É por isso que as medidas para a formalização dessas unidades produtivas também devem incorporar os aspectos do emprego", disse a diretora.

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