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Empreendedores perdem vendas e recorrem ao SMS para reduzir prejuízo

Véspera do Dia das Crianças e início do mês prejudicam ainda mais os negócios nesta segunda-feira

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Empreendedorismo: ficar sem redes sociais é prejudicial para maior parte dos negócios (Kathrin Ziegler/Getty Images for National Geographic Magazine)

Empreendedorismo: ficar sem redes sociais é prejudicial para maior parte dos negócios (Kathrin Ziegler/Getty Images for National Geographic Magazine)

A
Agência O Globo

Publicado em 4 de outubro de 2021 às, 18h50.

Última atualização em 4 de outubro de 2021 às, 19h02.

Depois de se apoiarem nas vendas online através das redes sociais na pandemia, os pequenos negócios — cuja venda é feita principalmente pelo WhatsApp, Facebook e Instagram — estão se virando para não ter prejuízo total neste dia, com ligações e SMS.

Desde o ano passado, com as restrições ao comércio, o Instagram se tornou a principal vitrine da Bibelu, loja especializada em roupas para mães e filhas na Barra.

"Tecnicamente, estou parada. Quase 90% de minha receita vem das vendas pelos canais digitais", diz a dona da loja, Bárbara Moraes.

Além de fazer vários vídeos que geram engajamento no Instagram, suas vendas são finalizadas no WhatsApp.

"Eu não uso muito outras redes, como TikTok e Telegram. Já tinha escutado que não deveria ficar dependente de uma rede, mas as que mais dão retorno são do mesmo grupo.

Para tentar contornar o dia de hoje, ela está ligando para as clientes com os pedidos em andamento, mas lamenta a perda das vendas: "Segunda é um bom dia, com média de dez compras. Hoje foram só quatro. E ainda tem o fato de que é a véspera do Dia das Crianças, ou seja, seria uma segunda com mais pedidos.

Na região da Grande Salvador, na Bahia, a pane também afetou cerca de 40 comerciantes que usam o delivery TrazFavela. O serviço é feito todo através do WhatsApp e conecta lojas, farmácias e mercados com cliente e entregadores que moram na periferia.

Hoje, eles estão telefonando para os clientes e monitorando as entregas via SMS.

"Estamos ligando para os clientes que tinham pedidos, mas o problema atrapalhou novas entregas. Não recebemos mensagem, ninguém ligou e não conseguimos finalizar algumas vendas. O pior é que início de mês é bem movimentado. De uma média de 15 pedidos por dia, hoje foram só quatro", relata Ana Luiza Sena de Jesus, CEO do delivery.

O Grupo Facebook tem investido em suas redes sociais como ferramenta de negócios para empreendedores. Além de cursos para ensiná-los a usar o Instagram e otimizarem sua visibilidade, eles desenvolveram ferramentas como o WhatsApp Business, que desde este ano oferece a opção de fazer transferência bancária pelo app.

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