Empresário começou a fabricar acessórios como pulseiras, colares e anéis e hoje vende para países como Espanha e Holanda (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 11h05.
Recife - A renda mensal da família de Moisés Tenório, de 62 anos, era garantida pelo emprego da esposa, Lúcia Lemos, como professora de Artes, e da fabricação de formas de alumínio para tapioca. Há dois anos, através de um problema enfrentado pela mulher, ele descobriu uma nova forma de crescer e aumentar os lucros da família.
Durante as atividades com os alunos, Lúcia trabalha com materiais recicláveis, principalmente com garrafas pet. Ela comentou com o marido que precisaria cortar e dar novos formatos às garrafas. Foi a partir desse comentário que Moisés descobriu a inovação. Tendo nas mãos uma peça que transformava garrafas PET nos objetos que desejasse, o empresário começou a fabricar acessórios como pulseiras, colares e anéis.
Mas, era preciso aperfeiçoar o trabalho para conquistar os clientes e garantir um lugar no mercado. Com esse intuito, há um ano e meio ele buscou orientações do Sebrae e decidiu se formalizar. Hoje, como empreendedor individual, pode comercializar de forma legal os seus acessórios e oferecer aos clientes produtos de qualidade.
O resultado do trabalho chegou logo, o empreendedor exporta seu artesanato para países como Espanha e Holanda e, fornece para lojas e revendedores. Além de vender as peças na Feira de Artesanato do Bom Jesus, no Recife, ele ministra oficinas particulares em empresas e em Organizações Não Governamentais (ONGs). Pensando no crescimento dos negócios, está com novos projetos para produzir peças exclusivas, por encomenda, e criar outros acessórios, para conquistar novos públicos.