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Easy Taxi transforma carros em bibliotecas ambulantes

Por meio do projeto Bibliotáxi, dona de aplicativo oferece espaço para troca de livros em táxis credenciados

Easy Taxi: empresa investiu 120 mil reais para implementar projeto de leitura em táxis (Divulgação/Easy Taxi)

Luísa Melo

Publicado em 21 de abril de 2014 às 08h50.

São Paulo - Quem usa o aplicativo Easy Taxi , em São Paulo, provalmente já se deparou com cestinhas de livros fixadas atrás dos bancos do motorista e do carona de algum carro. Trata-se do projeto Bibliotáxi, adotado pela empresa em 2012.

Por meio dele, o passageiro pode aproveitar o tempo gasto no trânsito para ler. E se a história for boa e der curiosidade de saber como ela continua, o fim da viagem não é problema. Para levar o livro para casa, basta compreter-se a colocar outro no lugar.

A ideia da iniciativa foi dada pelo jornalista e ativista cultural Gilberto Dimenstein ao fundador da Easy Taxi, Tallis Gomes, que a abraçou de pronto.

"Nosso objetivo era criar uma rede social física de livros, aliando mobilidade com cultura", conta Gomes.

Segundo ele, metade dos 15 mil táxis cadastrados no aplicativo em São Paulo já contam com o Bibliotáxi. Outros países onde a empresa está presente também já aderiram ao projeto, como Colômbia, Chile, Peru e México.

Fica a cargo do motorista decidir se equipa ou não seu veículo com a biblioteca ambulante. Para adotar a ideia, ele tem apenas de buscar o material em um posto de atendimento da companhia, gratuitamente.

A Easy Taxi não consegue estimar quantos livros já passaram pelo Bibliotáxi, devido a alta rotatividade. No início, porém, 8 mil títulos foram doados pelo Catraca Livre, um dos projetos de Dimenstein.

A dona do aplicativo, que investiu 120 mil reais no começo do projeto, também organizou campanhas de doações em postos de combustíveis e nos próprios táxis.

"Muitas editoras também doam, porque é interessante para o mercado formar leitores", conta Gomes, sem falar em números.

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Por meio dele, o passageiro pode aproveitar o tempo gasto no trânsito para ler. E se a história for boa e der curiosidade de saber como ela continua, o fim da viagem não é problema. Para levar o livro para casa, basta compreter-se a colocar outro no lugar.

A ideia da iniciativa foi dada pelo jornalista e ativista cultural Gilberto Dimenstein ao fundador da Easy Taxi, Tallis Gomes, que a abraçou de pronto.

"Nosso objetivo era criar uma rede social física de livros, aliando mobilidade com cultura", conta Gomes.

Segundo ele, metade dos 15 mil táxis cadastrados no aplicativo em São Paulo já contam com o Bibliotáxi. Outros países onde a empresa está presente também já aderiram ao projeto, como Colômbia, Chile, Peru e México.

Fica a cargo do motorista decidir se equipa ou não seu veículo com a biblioteca ambulante. Para adotar a ideia, ele tem apenas de buscar o material em um posto de atendimento da companhia, gratuitamente.

A Easy Taxi não consegue estimar quantos livros já passaram pelo Bibliotáxi, devido a alta rotatividade. No início, porém, 8 mil títulos foram doados pelo Catraca Livre, um dos projetos de Dimenstein.

A dona do aplicativo, que investiu 120 mil reais no começo do projeto, também organizou campanhas de doações em postos de combustíveis e nos próprios táxis.

"Muitas editoras também doam, porque é interessante para o mercado formar leitores", conta Gomes, sem falar em números.

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