Dá para ter uma loja virtual sem saber nada de programação?
Hoje, o e-commerce é considerado um dos locais mais democráticos que existe para quem quer empreender. Mas, para entrar nessa, é preciso saber programar?
Mariana Desidério
Publicado em 3 de julho de 2017 às 15h00.
Última atualização em 4 de julho de 2017 às 12h15.
O ambiente virtual é, por si só, um espaço aberto e disponível para todos. E o comércio eletrônico se vale dessas características para crescer. Hoje, o e-commerce já é considerado um dos locais mais democráticos que existe para quem quer empreender e fazer negócios. Como dissemos em outra coluna publicada aqui, não é preciso ser um expert em tecnologia para abrir uma loja virtual.
Ou seja, para montar um e-commerce o empreendedor não precisa entender de programação, mas é válido sim informar-se minimamente para saber contratar um profissional da área. O mais importante é buscar informações e estar atualizado sobre as ferramentas que o mercado oferece, isso inclui procurar soluções de programação já prontas e voltadas para garantir a alta performance, escalabilidade e segurança do seu e-commerce.
Muitas dessas plataformas de lojas virtuais e marketplaces são altamente profissionais e agregam à loja virtual configurações, funcionalidades e recursos indispensáveis para que o empreendedor consiga operar e gerir as vendas e o estoque de produtos de forma prática e fácil. A partir dessas ferramentas é possível ainda personalizar a loja com ações de programação que permitem uma maior interação e comunicação entre o cliente e o e-commerce.
Seja qual for a plataforma de códigos escolhida, essa decisão é fundamental para que todo o processo de gestão da loja online seja bem sucedido. Isso significa pensar em uma série de etapas que estimulem o cliente a navegar pelo e-commerce e finalizar a compra. Entre elas: a instalação de um chat em tempo real, dando mais personalidade e humanizando a relação da loja com o consumidor; e o botão para o cálculo do frete, que ao trazer o custo final do produto agiliza a tomada de decisão.
Quando falamos em conversão, a loja online deve garantir um checkout de pagamento rápido, se possível em apenas um clique. A interface da loja precisa ser intuitiva e de fácil preenchimento. Outro ponto, que pode ser planejado já no início da programação do e-commerce, é colocá-lo também no ambiente mobile.
Um levantamento da Mobile Marketing Association (MMA) divulgado recentemente destaca a importância de olhar com atenção para os usuários conectados via smartphones. Hoje, no mundo, dos 3,773 bilhões de usuários ativos na internet, 3,448 bilhões também estão ativos no mobile. Os usuários únicos de celular já correspondem a 66% da população mundial. Quando voltamos para o segmento de comércio eletrônico, os números também são relevantes. No Mercado Livre, por exemplo, mais da metade dos acessos já é feita via dispositivos móveis.
De maneira geral, a loja virtual precisa ser funcional, direta e reduzir ao máximo o tempo de compra do usuário. Seguindo essas dicas, ficando atento às novidades e contando com um bom fornecedor especialista, você vai ver seu e-commerce prosperar.
Por isso, ao invés de aprender a programar, aprenda a demandar o melhor para o seu site. Fique ligado no mercado - sites especializados também podem contribuir - e também mantenha o networking ativado. Como empreendedor, não se esqueça também de manter o foco no planejamento estratégico e na execução da operação do seu negócio, dando prioridade sempre à experiência do consumidor antes, durante e no pós-venda.
Helisson Lemos é especialista em e-commerce.
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