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Crescem vendas das micro e pequenas empresas à União

Em 2010, valor chegou a quase R$ 16 bilhões, aumento de mais de 600% em cinco anos

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 14h51.

Brasília - As compras feitas pela União de produtos e serviços oferecidos por micro e pequenas empresas saltaram de R$ 2,14 bilhões, em 2006, para R$ 15,97 bilhões em 2010, um aumento que supera 600% em apenas cinco anos. O Sebrae e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) trabalham para que esse valor cresça ainda mais.

“Somente 4% do faturamento das micro e pequenas empresas no país referem-se às vendas para governos. Há um enorme potencial para ampliar essa participação”, afirma o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto. O Sebrae e o MPOG possuem um acordo de cooperação. Um dos resultados da parceria é o 4º Encontro de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas compras governamentais (Fomenta), que será realizado nesta quarta-feira (23) e quinta-feira (24) na cidade de São Paulo.

Aumentar a presença dos pequenos negócios nas compras públicas tem como objetivo incentivar o desenvolvimento empresarial e territorial, além de estimular a geração de emprego e renda. Segundo levantamento do MPOG junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, para cada bilhão comprado pelo governo federal das micro e pequenas empresas em 2010 foram gerados oito mil novos empregos diretos e 16 mil indiretos.

"O Fomenta 2011 será uma grande oportunidade para as micro e pequenas empresas acessarem o mercado das compras públicas”, avalia Bruno Caetano, superintendente do Sebrae em São Paulo. Para proporcionar esse acesso, o Sebrae quer ampliar a regulamentação do quinto capítulo da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06). A legislação já foi regulamentada em mais de 3,5 mil municípios.

O capítulo cinco estabelece preferência às micro e pequenas empresas nas compras de até R$ 80 mil. Também garante prioridade no caso de empate da micro e pequena com outra de maior porte. O dispositivo permite ao pequeno negócio dar novo lance quando sua proposta for igual ou superior à da grande, em um intervalo de até 10% na licitação presencial e de 5% no pregão eletrônico.

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