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Como virar empreendedor na Campus Party

Amure Pinho, cofundador e CEO da Sync, fala sobre os caminhos para empreender no evento

Amure Pinho, empresário, na Campus Party 2013: de campuseiro a palestrante (Priscila Zuini)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 11h10.

São Paulo – Mais de sete mil pessoas ficarão acampadas até domingo no Anhembi Parque, em São Paulo, participando da Campus Party. Entre games, conexão super-rápida e palestras, boa parte dos chamados campuseiros está em busca de uma oportunidade de negócio, de fazer sua startup aparecer e, quem sabe, conquistar um investimento.

Esses empreendedores terão, durante todos os dias, uma programação especial sobre empreendedorismo no palco Hypatia. Investimento, modelos de negócios, economia criativa e outros temas serão expostos por especialistas para ajudar os futuros empresários.

Nesta edição do evento, Amure Pinho, cofundador e CEO do grupo de tecnologia com foco em interatividade, mobile e web Sync, foi convidado para ser um dos curadores da programação.

A escolha não foi aleatória. Pinho passou por várias etapas da vida de um campuseiro. “Eu comecei como campuseiro em 2010. Vim pra cá, aproveitei, comi pizza, tomei café, virei noite, dormi nas barracas. Em 2011, eu vim como empreendedor disputar um campeonato de aplicativos. A gente ficou em primeiro lugar e a empresa cresceu muito depois disso”, conta.

No ano passado, Pinho foi patrocinador do evento, com direito a um estande para atender aos cliente. “Esse ano eu fui convidado para ser curador do palco empreendedor da Campus Party. Talvez na história recente eu tenha sido o campuseiro que passou pelas fases e foi crescendo junto com aquilo”, diz.

Assim como Pinho, outros empreendedores querem seguir o mesmo caminho. Quando começou no Brasil, em 2008, o evento focava basicamente em tecnologia. Hoje, o empreendedorismo tem lugar de destaque e atrai vários participantes. “O cenário brasileiro mudou muito. O que antes era empreendedor, que botava o projeto debaixo do braço e ia buscar uma forma de executar, hoje virou startup, mais rápida, com investidores que acreditam nas ideias. Se o cenário mudou, a Campus tem que mudar também. Por esse motivo, eu acho que a gente vai ter a Campus Party mais empreendedora de todos os tempos”, defende.

Para aproveitar esse movimento, o empreendedor não pode ficar parado. “A dica é se comunicar, é aproveitar o conteúdo dos palcos e, principalmente, tirar a ideia do papel e colocar à prova”, afirma. Pinho acredita que é possível desenvolver um produto em 24 horas e colher opiniões rapidamente durante o evento. “Imagina você poder realizar e testar sua ideia no mesmo lugar. Isso é o mais importante”, explica.

A partir daí, o melhor é colher feedback e comentários para melhorar o produto. “Vale pegar um investidor quando ele estiver saindo do palco e apresentar a sua ideia, o seu pitch. Aproveitar esse networking. Acho que é o cenário para isso, mas não pode ficar sentado. Empreender é superar qualquer barreira e aqui tem o cenário perfeito para isso”, sugere.

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São Paulo – Mais de sete mil pessoas ficarão acampadas até domingo no Anhembi Parque, em São Paulo, participando da Campus Party. Entre games, conexão super-rápida e palestras, boa parte dos chamados campuseiros está em busca de uma oportunidade de negócio, de fazer sua startup aparecer e, quem sabe, conquistar um investimento.

Esses empreendedores terão, durante todos os dias, uma programação especial sobre empreendedorismo no palco Hypatia. Investimento, modelos de negócios, economia criativa e outros temas serão expostos por especialistas para ajudar os futuros empresários.

Nesta edição do evento, Amure Pinho, cofundador e CEO do grupo de tecnologia com foco em interatividade, mobile e web Sync, foi convidado para ser um dos curadores da programação.

A escolha não foi aleatória. Pinho passou por várias etapas da vida de um campuseiro. “Eu comecei como campuseiro em 2010. Vim pra cá, aproveitei, comi pizza, tomei café, virei noite, dormi nas barracas. Em 2011, eu vim como empreendedor disputar um campeonato de aplicativos. A gente ficou em primeiro lugar e a empresa cresceu muito depois disso”, conta.

No ano passado, Pinho foi patrocinador do evento, com direito a um estande para atender aos cliente. “Esse ano eu fui convidado para ser curador do palco empreendedor da Campus Party. Talvez na história recente eu tenha sido o campuseiro que passou pelas fases e foi crescendo junto com aquilo”, diz.

Assim como Pinho, outros empreendedores querem seguir o mesmo caminho. Quando começou no Brasil, em 2008, o evento focava basicamente em tecnologia. Hoje, o empreendedorismo tem lugar de destaque e atrai vários participantes. “O cenário brasileiro mudou muito. O que antes era empreendedor, que botava o projeto debaixo do braço e ia buscar uma forma de executar, hoje virou startup, mais rápida, com investidores que acreditam nas ideias. Se o cenário mudou, a Campus tem que mudar também. Por esse motivo, eu acho que a gente vai ter a Campus Party mais empreendedora de todos os tempos”, defende.

Para aproveitar esse movimento, o empreendedor não pode ficar parado. “A dica é se comunicar, é aproveitar o conteúdo dos palcos e, principalmente, tirar a ideia do papel e colocar à prova”, afirma. Pinho acredita que é possível desenvolver um produto em 24 horas e colher opiniões rapidamente durante o evento. “Imagina você poder realizar e testar sua ideia no mesmo lugar. Isso é o mais importante”, explica.

A partir daí, o melhor é colher feedback e comentários para melhorar o produto. “Vale pegar um investidor quando ele estiver saindo do palco e apresentar a sua ideia, o seu pitch. Aproveitar esse networking. Acho que é o cenário para isso, mas não pode ficar sentado. Empreender é superar qualquer barreira e aqui tem o cenário perfeito para isso”, sugere.

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