Como uma incubadora pode ajudar a sua empresa
Incubadoras propiciam excelentes condições para o desenvolvimento da sua empresa em estágio inicial
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 10h24.
Os empreendedores que ainda estão iniciando as atividades em uma empresa sabem como qualquer tipo de ajuda é bem-vindo. No entanto, na maioria das vezes, estão por conta própria ou com o apoio de poucos investidores. A boa notícia é que, nos últimos anos, o mercado vem criando excelentes alternativas para aprimorar uma ideia de negócio enquanto ela ainda está em seu estágio inicial: além do investimento direto, os empreendedores também estão procurando organizações como as incubadoras .
Somente no Brasil, existem mais de 300 dessas entidades, que já abrigam mais de 2 mil empresas em sua estrutura e graduaram milhares de outras. Apesar de muitas empresas já terem usufruído desse suporte, alguns empreendedores ainda não compreendem bem como podem alavancar seu negócio com a oferta de serviços das incubadoras. Saiba como elas podem ajudar sua empresa:
Desmistificando as incubadoras
O termo serve para definir as entidades que promovem e estimulam empreendimentos inovadores, estejam eles nascendo agora ou já operando há algum tempo.
Essas organizações têm como principal objetivo oferecer suporte material e intelectual aos empreendedores para que eles possam aprimorar suas ideias de negócio e conseguir transformá-las em uma empresa de sucesso, por meio da comercialização de produtos e serviços no mercado. Em geral, elas buscam o desenvolvimento de micro e pequenas empresas.
As incubadoras não possuem fins lucrativos e costumam ser mantidas por instituições públicas. Por isso, é comum que elas estejam associadas ao ambiente acadêmico e governamental, buscando empresas de acordo com diretivas governamentais que buscam fomentar um segmento específico em uma determinada região.
As incubadoras costumam receber as empresas por até três anos em sua sede e costumam cobrar uma taxa de manutenção durante todo esse período. E vale lembrar que a inovação é um dos requisitos para que uma empresa seja aceita em uma incubadora: atualmente, estima-se que 98% das empresas incubadas inovam em suas atividades.
Ajuda crucial para o negócio
Mas, afinal, como as incubadoras podem contribuir para um negócio prosperar? A resposta é bem simples: essas entidades oferecem uma infraestrutura ideal para as empresas incubadas trabalharem, que contempla escritórios, laboratórios, salas de reunião, auditórios e outros recursos. Com isso, os empreendedores podem usufruir de ferramentas e serviços que dificilmente conseguiriam obter por conta própria em um estágio inicial do negócio.
Além disso, as incubadoras também oferecem suporte gerencial, orientando, conectando com mentores ou prestando consultoria aos empreendedores em diferentes campos de conhecimento, como gestão empresarial, gestão tecnológica, captação de investimentos, marketing, assistência jurídica, entre outros.
Nas incubadoras mais estruturadas, os empreendedores e seus funcionários também podem ter acesso a cursos e treinamentos que ajudam a complementar sua formação, além de obter orientação na busca por investimentos governamentais ou privados.
Incubadoras X aceleradoras
Em função da grande quantidade de informações publicada sobre esse tema no Brasil, é normal que algumas pessoas confundam as incubadoras com outras iniciativas destinadas a promover a inovação, como costuma ocorrer com as aceleradoras . No entanto, essas entidades funcionam de forma bem diferente e não podem ser confundidas pelos empreendedores interessados em sua oferta de serviços.
As aceleradoras, que começaram a surgir junto com o recente boom de startups em nosso país, possuem um foco de atuação evidente e manifesto nas startups (ou seja, nas empresas em estágio inicial que possuem um modelo de negócios escalável e com potencial para crescimento rápido).
Além disso, as aceleradoras são mantidas por investidores particulares (que aportam capital no negócio) e possuem programas mais curtos, com menos de um ano de duração. Essa característica faz com que as aceleradoras esperem um retorno sobre o investimento feito na empresa de forma mais ágil, além de exigirem uma participação acionária.
Enquanto as incubadoras oferecem infraestrutura e espaço físico para as empresas incubadas, as aceleradoras também podem prover o ambiente para trabalho, mas seu foco é na gestão do negócio, no mentoring dos profissionais e no networking, o que pode funcionar bem para aqueles empreendedores que possuem uma boa ideia ou empresa inicial, mas não precisam contar com muito apoio material para executá-la.
Atualmente, existem somente cerca de 30 aceleradoras no Brasil, fazendo com que o apoio dessas entidades seja extremamente disputado pelos empreendedores de startups.
Buscando a incubadora ideal
Após conhecer as incubadoras e as suas diferenças em relação às aceleradoras, fica bem mais fácil perceber que cada uma delas contribui para tipos específicos de empreendimentos.
Se você acha que sua ideia de negócio se encaixa no modelo das incubadoras, então vale a pena começar fazendo uma busca no site da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores, a Anprotec. Lá, é possível pesquisar entre os quase 300 associados da instituição, nas cinco regiões do país, assim como encontrar informações para contato.
Outro passo importante é fazer uma pesquisa sobre empresas de sucesso que passaram por incubadoras antes de consolidarem seu modelo de negócios no mercado. E, por último, não se esqueça de sua rede de relacionamentos: é possível que alguns de seus contatos conheçam incubadoras que estão em busca de empresas ou empreendedores com o seu perfil.
Essas organizações costumam aceitar planos de negócios apresentados por pessoas físicas ou jurídicas. Após apresentar a ideia, uma comissão irá avaliá-la e, caso ele seja considerado viável, sua empresa poderá assumir uma vaga na incubadora ou aguardar em uma lista de espera.
Para comprovar que as incubadoras podem realmente alavancar ideias de negócios, vale a pena recorrer aos números: recentemente, mais de 2,5 mil empreendimentos já foram graduados nas incubadoras brasileiras e, hoje, estão faturando mais de 4,1 bilhões de reais e empregando quase 30 mil pessoas.
Com resultados tão positivos, não é difícil perceber como a incubadora não pode ser descartada como uma alternativa para ajudar sua empresa: esse pode ser o empurrão que faltava para sua empresa inovar e encontrar um modelo de negócios que irá prosperar no mercado.
E agora? Já descobriu se as incubadoras são o modelo ideal de suporte que você precisa para seu negócio? Se não é, confira aqui qual é o melhor tipo de investimento para a sua empresa.
Os empreendedores que ainda estão iniciando as atividades em uma empresa sabem como qualquer tipo de ajuda é bem-vindo. No entanto, na maioria das vezes, estão por conta própria ou com o apoio de poucos investidores. A boa notícia é que, nos últimos anos, o mercado vem criando excelentes alternativas para aprimorar uma ideia de negócio enquanto ela ainda está em seu estágio inicial: além do investimento direto, os empreendedores também estão procurando organizações como as incubadoras .
Somente no Brasil, existem mais de 300 dessas entidades, que já abrigam mais de 2 mil empresas em sua estrutura e graduaram milhares de outras. Apesar de muitas empresas já terem usufruído desse suporte, alguns empreendedores ainda não compreendem bem como podem alavancar seu negócio com a oferta de serviços das incubadoras. Saiba como elas podem ajudar sua empresa:
Desmistificando as incubadoras
O termo serve para definir as entidades que promovem e estimulam empreendimentos inovadores, estejam eles nascendo agora ou já operando há algum tempo.
Essas organizações têm como principal objetivo oferecer suporte material e intelectual aos empreendedores para que eles possam aprimorar suas ideias de negócio e conseguir transformá-las em uma empresa de sucesso, por meio da comercialização de produtos e serviços no mercado. Em geral, elas buscam o desenvolvimento de micro e pequenas empresas.
As incubadoras não possuem fins lucrativos e costumam ser mantidas por instituições públicas. Por isso, é comum que elas estejam associadas ao ambiente acadêmico e governamental, buscando empresas de acordo com diretivas governamentais que buscam fomentar um segmento específico em uma determinada região.
As incubadoras costumam receber as empresas por até três anos em sua sede e costumam cobrar uma taxa de manutenção durante todo esse período. E vale lembrar que a inovação é um dos requisitos para que uma empresa seja aceita em uma incubadora: atualmente, estima-se que 98% das empresas incubadas inovam em suas atividades.
Ajuda crucial para o negócio
Mas, afinal, como as incubadoras podem contribuir para um negócio prosperar? A resposta é bem simples: essas entidades oferecem uma infraestrutura ideal para as empresas incubadas trabalharem, que contempla escritórios, laboratórios, salas de reunião, auditórios e outros recursos. Com isso, os empreendedores podem usufruir de ferramentas e serviços que dificilmente conseguiriam obter por conta própria em um estágio inicial do negócio.
Além disso, as incubadoras também oferecem suporte gerencial, orientando, conectando com mentores ou prestando consultoria aos empreendedores em diferentes campos de conhecimento, como gestão empresarial, gestão tecnológica, captação de investimentos, marketing, assistência jurídica, entre outros.
Nas incubadoras mais estruturadas, os empreendedores e seus funcionários também podem ter acesso a cursos e treinamentos que ajudam a complementar sua formação, além de obter orientação na busca por investimentos governamentais ou privados.
Incubadoras X aceleradoras
Em função da grande quantidade de informações publicada sobre esse tema no Brasil, é normal que algumas pessoas confundam as incubadoras com outras iniciativas destinadas a promover a inovação, como costuma ocorrer com as aceleradoras . No entanto, essas entidades funcionam de forma bem diferente e não podem ser confundidas pelos empreendedores interessados em sua oferta de serviços.
As aceleradoras, que começaram a surgir junto com o recente boom de startups em nosso país, possuem um foco de atuação evidente e manifesto nas startups (ou seja, nas empresas em estágio inicial que possuem um modelo de negócios escalável e com potencial para crescimento rápido).
Além disso, as aceleradoras são mantidas por investidores particulares (que aportam capital no negócio) e possuem programas mais curtos, com menos de um ano de duração. Essa característica faz com que as aceleradoras esperem um retorno sobre o investimento feito na empresa de forma mais ágil, além de exigirem uma participação acionária.
Enquanto as incubadoras oferecem infraestrutura e espaço físico para as empresas incubadas, as aceleradoras também podem prover o ambiente para trabalho, mas seu foco é na gestão do negócio, no mentoring dos profissionais e no networking, o que pode funcionar bem para aqueles empreendedores que possuem uma boa ideia ou empresa inicial, mas não precisam contar com muito apoio material para executá-la.
Atualmente, existem somente cerca de 30 aceleradoras no Brasil, fazendo com que o apoio dessas entidades seja extremamente disputado pelos empreendedores de startups.
Buscando a incubadora ideal
Após conhecer as incubadoras e as suas diferenças em relação às aceleradoras, fica bem mais fácil perceber que cada uma delas contribui para tipos específicos de empreendimentos.
Se você acha que sua ideia de negócio se encaixa no modelo das incubadoras, então vale a pena começar fazendo uma busca no site da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores, a Anprotec. Lá, é possível pesquisar entre os quase 300 associados da instituição, nas cinco regiões do país, assim como encontrar informações para contato.
Outro passo importante é fazer uma pesquisa sobre empresas de sucesso que passaram por incubadoras antes de consolidarem seu modelo de negócios no mercado. E, por último, não se esqueça de sua rede de relacionamentos: é possível que alguns de seus contatos conheçam incubadoras que estão em busca de empresas ou empreendedores com o seu perfil.
Essas organizações costumam aceitar planos de negócios apresentados por pessoas físicas ou jurídicas. Após apresentar a ideia, uma comissão irá avaliá-la e, caso ele seja considerado viável, sua empresa poderá assumir uma vaga na incubadora ou aguardar em uma lista de espera.
Para comprovar que as incubadoras podem realmente alavancar ideias de negócios, vale a pena recorrer aos números: recentemente, mais de 2,5 mil empreendimentos já foram graduados nas incubadoras brasileiras e, hoje, estão faturando mais de 4,1 bilhões de reais e empregando quase 30 mil pessoas.
Com resultados tão positivos, não é difícil perceber como a incubadora não pode ser descartada como uma alternativa para ajudar sua empresa: esse pode ser o empurrão que faltava para sua empresa inovar e encontrar um modelo de negócios que irá prosperar no mercado.
E agora? Já descobriu se as incubadoras são o modelo ideal de suporte que você precisa para seu negócio? Se não é, confira aqui qual é o melhor tipo de investimento para a sua empresa.